Criticas, Fantasias, Humor, Desvarios e Coisas Acertadas. O Autor deste blog não tem como objectivo implicar terceiros, mas fazer terceiros pensar. Neste blog poderá encontrar, Criticas em Piedade ou Criticas sem Piedade.

Orgulhosamente Sós?

Mais uma problemática que surge como inquiétude e que poderia estar relacionado com uma espécie de nacionalismo, sendo que não é um nacionalismo político, mas sim, um nacionalismo cultural e linguístico. 

Curiosamente já existem alguns vídeos que tentam ser humorísticos a falar deste problema, mas sabendo que os humoristas em causa, têm um estilo pouco humorísta, os vídeos não têm piada. Contúdo o facto  que estes humorístas querem referir é exatamente uma espécie de "não quero saber da tua cultura, nem me irei esforçar para me adaptar", pelas outras culturas que vivem aqui em Portugal, o que me oferece um sentimento de revolta, criando um possível sentimento nacionalista menos próprio. 

Pelo que tenho lido, as comunidades portuguesas em todas as partes do mundo, aprenderam a falar as línguas dos países em que estão a viver e por isso, não existe da parte deles, essa atitude do "não quero saber da tua cultura nem da tua língua e por isso, nem me irei esforçar para me adaptar". 

O mesmo sinto quando alguém desconhecido e português, demonstra não querer saber, ora do espaço em que está, ora do grupo em que está inserido, ora de outros exemplos que vejo cada vez mais neste país. 

Vejo cada vez mais manuais que não foram traduzidos para português de Portugal e usam termos característicos do português do Brasil, associados a escolas. Se for português no Brasil, deve aprender a usar os termos lá usados para se adaptar e o brasileiro, mesmo que só tenha de adquirir 3 ou 4 novas palavras, terá de tentar interioriza-las para não ser mal interpretado. 

( é uma questão de respeito cultural e linguístico ) 

Existem espanhois que falam Espanhol e nem se esforçam a falar português de Portugal.
Existem ingleses que falam Inglês e nem se esforçam a falar português de Portugal.

Sempre a considerar estarem a viver em Portugal, pois caso sejam turístas, não precisam de saber falar, mesmo que essa condição, não irá melhorar a comunicação e como tal, poderão ser igualmente mal interpretados ou até ignorados, pois ninguém vos entende e por isso, caso haja uma emergencia, um perigo, uma informação, uma direção, não são capazes de a transmitir. Mas devo admitir que existe sempre o Inglês, ou o francẽs para fazer essa ponte de comunicação. 

E ainda bem que não são todos. Todos os que se esforçam em adaptar-se à língua portuguesa, ( que é uma minoria ) podem e devem continuar a falar as suas línguas maternas, "lá em casa" ou até na rua, com as pessoas que as entendem e contra isso, não tenho nada. 

Pessoas que não se esforçam em falar português, sejam elas chinesas, japonesas, indianas, espanholas, francesas, alemãs, americanas, ucranianas, russas, turcas e sabe-se lá que mais, deverei dizer que, além de demonstrarem uma falta de respeito total com a cultura portuguesa e pelos membros que a compõe, demonstram também um desprezo total pela cultura em questão, o que me leva à noção que infelizmente teria de concordar para estes casos específicos, com a vossa expulsão do território caso não demonstrem vontade de se adaptar. Caso queiram aprender, são bem vindas.   

Não é um nacionalismo político, mas cultural, que todas as nacionalidades aqui referidas, pedem como exigência minina, a todas as outras culturas e países que existem, como condição obrigatória de adaptação. 

Na condição de ser Residente efectivo nos países acima referido, acontece o seguinte: 

Se for viver para a Espanha, terei de falar Espanhol e caso não fale, serei discriminado por ser mal interpretado.

Se for viver para a China, terei de falar Chinês e caso não fale, serei discriminado por ser mal interpretado. 

Se for viver para o Japão, terei de falar Japonês e caso não fale,  serei discriminado por ser mal interpretado. 

Se for viver para a India, terei de falar Indiano e caso não fale, serei discriminado por ser mal interpretado. 

Se for viver para a França, terei de falar Francês e caso não fale, serei discriminado por ser mal interpretado. 

Se for viver para a Alemanhã, terei de falar Alemão e caso não fale, serei discriminado por ser mal interpretado. 

Se for viver para os Estados Unidos da America, terei de falar Inglês e caso não fale, serei discriminado por ser mal interpretado. 

Se for viver para um qualquer país da America Latina, terei de falar Espanhol e caso não fale, serei discriminado por ser mal interpretado. 

Se for viver para a Ucrania, terei de falar em Ucraniano e caso não fale, serei discriminado por ser mal interpretado. 

Se for viver para a Russia, terei de falar Russo e caso não fale, serei discriminado por ser mal interpretado. 

Se for viver para a Turquia, terei de falar Turco e caso não fale, serei discriminado por ser mal interpretado. 

Conheço várias pessoas que não são originárias de Portugal, mas esforçam-se a falar português de Portugal e naturalmente, que muitas delas têm sotaques diferentes, mas os termos linguísticos usados são os correctos e até quando não são, estão abertas e predispostas a interiorizarem novos termos linguísticos como demonstração de que se querem adaptar à cultura e à língua. 

Comentários