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Palavras de uma memória distante: "Não te tornes Polícia"

 Nem sei bem por onde começar, mas é certo que terei de começar por algum lado. Pelo fim ou pelo início, tanto faz qual o ponto de partida, senão saber como explicar de forma evolutiva, pequenas questões da minha vida, sendo que este texto não é poesia, mas um simples texto sobre a vida. 

Anos atrás, um amigo que costumava consultar uma "Bruxa", diz-me algo tão vago quanto isto: "não faças 'isso' que te vai no coração", sabendo que nessa altura, eu ainda não sabia o que iria fazer no futuro, sendo que esse futuro é o agora e que o que vai no meu coração também se pode tornar numa canção.

Anos mais tarde, mas a partir do agora, anos atrás, uma pessoa conhecida também me disse: "não te tornes num polícia" e agora neste presente contínuo, continuo o mesmo ser, que nada tem a ver com a justiça ou com a polícia. Contúdo estas palavras têm algum sentido terem existido, pois neste presente contínuo, vejo-me várias vezes a fazer "frente" à polícia. 

Talvez o tal amigo que se tornou polícia não tenha entendido o meu propósito e talvez esta minha amiga também não. As polícias muitas vezes produzem eventos sem questionar e os eventos acontecem questionando a probabilidade de algo ser verdadeiro ou falso, testando a realidade.

Fazer frente à polícia não é tornar-se polícia, mas sim uma tentativa onde seja aluno do secundário seja polícia da escola superior da justiça, se permita questionar para assim evoluir e melhorar. 

Os activistas anarquistas não são polícias, mas não perdem uma oportunidade para alertar para os maus comportamentos policiais, pois mesmo que se anunciem como sendo "contra a polícia", na verdade o que eles querem é ver polícias com comportamentos decentes, comportamentos esses que pedem alguma consciência racional e nada emotiva. 

Quando uma pessoa, seja da polícia ou não, dá força ao "coração", isto é, dá prioridade às emoções, na perspectiva judicial, tornam-se violentos e injustos para qualquer outra pessoa. Quando uma pessoa, seja polícia ou não, dá força à "razão", isto é, dá prioridade à lógica, na perspectiva judicial, tornam-se capazes de lidar com irregularidades comportamentais e como tal, são capazes de ser justos para qualquer outra pessoa. 

É necessário fazer frente ao "monstro" para que o "monstro" tenha capacidades de se auto-melhorar e de ser capaz de viver em paz com o resto da comunidade pacifica e nada monstruosa. Assim é o papel da educação, nesta noção de que todos nós já fomos bestas violentas e emotivas, principalmente na idade mais tenra. 

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Os Macacos são conhecidos lá na Selva por serem animais ruidosos, principalmente quando o objectivo é alertar para os perigos. Eis o papel dos Reis, reis esses que foram ignorados e até criticados por anunciarem e denunciarem os perigos. Eis a razão de não serem os reis da selva, neste mundo injusto para os mais fracos e "justo" para os mais fortes. Mas há momentos onde os mais fortes sentem a necessidade de dar enfase aos mais fracos para poderem crescer, pois também eles querem aprender. 

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As polícias melhoram os comportamentos, depois de haver quem lhes faz frente. Não com insultos ou com atitudes que tentam deita-los abaixo, mas com o uso da razão e do conhecimento, para que os superiores que dão uso ao cérebro, possam melhorar os organismos que gerem e que representam.

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O Dragão foi usado nesta nossa pequena eternidade como símbolo da força Militar. 

O Tigre ou o Leão, usado como símbolo da força Policial. 

O Macaco, sempre foi o símbolo da Humanidade e da Liberdade. 

Quando a humanidade perde o controlo, os mais fortes promovem os mais fracos para que exista um  conteúdo que inspira os outros sem criarem novos tormentos. Assim fez a maioria dos corpos militares na nossa história. Promoveram e regiram-se às ideias de quem não era tão forte, para terem uma medida comparativa que limitasse os seus comportamentos, sendo que a humanidade na sua linha evolutiva, sempre errou e por isso, sempre criou à luz dos consciêntes, tormentos e lamentos.


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