Uma Problemática Mundial Soció-Económica ( poema )

O melhor que se pode dar ou oferecer

é a nossa companhia e o nosso saber,

mas tal evento não alimenta a barriga

de quem está a morrer.. de fome. 

Há quem pague para ter prazer

e há quem o tenha sem nada perder. 
Mas todos pagam
para poderem comer.

Simpatia e educação é um dever,

mas quando existe fome, quem quer saber? 
Milhares dispostos a fazer tudo o que condenam ver,
em prol da satisfação dessa sensação que falta preencher. 

O prazer é fácil satisfazer
e o amor, difícil de fazer acontecer. 
O amor pede sacrifício e compreensão,
e o prazer, unicamente satisfação. 

Dizem que a moralidade dos nosso actos,
são as escolhas mais importantes da nossa vida,
mas no dia em que passamos mal,
é o dia em que saberemos o mal que somos capazes de fazer. 

No trabalho demonstramo-nos simpáticos e disponíveis,
na vida pessoal, antipáticos e distantes. 
É o preço de quem se esforça tanto,
com tudo aquilo que deveria ser para si mesmo. 

Já dizem que a maioria se esforça para parecer

Tudo o que não sente nem về, 

Mas como sabe que está a ser observado,

Finge querer saber. 

Pois nem todos os feios são maus

E nem todos os bonitos são bons. 

Mas ambos gostam de se apresentarem bem com a vida,

Lá na fotografia da Família.