sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Não estás Errad@!

O bom de estar errado é saber que há algo para aprender e para melhorar. Mas as certezas também podem ser boas, caso aceitemos as nossas certezas sem necessidade de as competir perante todos os outros, pois as mesmas fazem parte da singularidade que as sente e não dos restantes que as ouvem, sendo que ao as ouvir, poderão criar ( a partir do cérebro ) e sentir ( a partir do corpo ). 

Sem precisar de ir à escola aprender as diferentes partes do cérebro que produzem os pensamentos, para tentar explica-lo e dessa forma defender a capacidade técnica de como o cérebro cria conteúdo, a partir de qualquer expressão, sendo que é a partir dessa mesma técnica que qualquer ser inteligente cria contúdos. Sequenciação da confusão informativa de conteúdos interligados e focados numa qualquer direcção. 

Imaginação! 


Assim faz o cérebro, assim fazem as máquinas e assim fazem os animais, mamiferos, insectos e répteis. 

Os animais das várias categorias, prestam atenção ao ambiente. É tudo o que lhes pode oferecer alguma informação, relativa ao que está a acontecer ao seu redor. Desde cedo querem correr e depressa começam a aprender a fazer o que lhes oferece algo para sobreviver. Com tudo o que sabem e com todo o conhecimento que o Corpo lhes pode oferecer, dão continuidade a esta caminhada do saber viver. 

Os cérebros sofrem de espásmos fantasiosos e ainda bem, pois só assim podem evoluir, mas por vezes as fantasias são tão intensamente vividas que se tornam numa espécie de religião, pois tornam-se alvo de adoração. A adoração da sensação da experiência corporal e cerebral. A adoração poderá ser uma boa sensação mas é inútil quanto à sua função. 

Enquanto ela é vivida oferece as sensações de uma experiencia de vida com ou sem companhia. Nada mais. Tanto faz se são certas ou não, pois elas são certas para as pessoas que as vivem. São os caminhos da ilusão e da imaginação que demonstram as capacidades de imaginar e de elaborar a imaginação, usando a razão e que resultou na criação do produto imaginado. Essa foi a expressão da sua transformação. A Criação! Fruto da Imaginação! 

Felicidades!

Desejo que sejas feliz, seja no novo ano, no novo mês ou no novo dia. Que sejas feliz porque te sentes bem contigo mesm@, mas mais do que isso, porque és capaz de fazer feliz alguém mais com a tua companhia e caso não a tenhas, que te sintas bem por seres quem és, com ou sem orgulho de tudo o que és, mas na aceitação da continuidade do ser que será para sempre, parte da mente.  

Um estado mental e corporal que dança nas sensaçóes das interpretações e por isso, sabe que mais vale ter bons amigos, pois mais do que ter muitos é necessário ter o que irão aparecer, nos momentos em que as sensações são muito fortes e dificeis de lidar, para nos chamar à terra e lembrar que tudo pode mudar para melhor e eles estão ali para nos lembrar. E para nos dizer o mal que fazemos, lembrando sempre uma ou duas alternativas para desocupar as sensações que transitam nas nossas vidas. 

Cantem, cantem muito! Dancem, dancem muito.. a Música! Façam Música, pois Somos Música! 

Ora notas silênciosas ora notas ruidosas, todos temos uma melodia própria.

É tudo o que fazemos de melhor e é tudo o que podemos fazer para festejar um novo dia, sendo que cada dia é um novo ano, cada dia uma lembrança, cada dia uma lição, cada dia uma nova esperança, cada dia uma nova canção. 

Desejos de visões coloridas com pessoas que querem chegar ao fundo do mar só porque têm uma visão, ou só por diversão, ou então com pessoas que querem desenhar novas nuvens no ar, comparar as figuras às lembranças, transformando as linhas das lembranças em novas figuras com novas linhas, para dar uma nova cor às lembranças. 

Mas também vos desejo força, para saberem lidar com tudo o que desejam criar, esperando que seja em prol não só do conforto e do conforto do vosso semelhante, não obstante que também ele irá encontrar um lar que lhe permita sonhar, cantar e dançar, música.. 

O Aluno e o Professor

É uma problemática mais do que milenar, sendo que mudou imenso.

Nem sei por onde começar. 
Talvez começar pelo princípio da dúvida. 
Porque é que estou a questionar a realidade? 
Tenho curiosidade em saber mais sobre a realidade que percepciono? 

Vamos imaginar uma historinha infantil ( PARA EXPLICAR ) e não para amar e cultivar de foma obcessiva, esta simplicidade humana. 

Num mundo livre de deuses e anjos e demónios e de outros seres que não existem nem nunca existiram, as comunidades viviam dedicadas à sobrevivência. Vamos escolher uma familia para representar este exemplo e dar-lhes nomes. O Manel gosta de peixe e quer encontrar peixe. Entretanto sempre que vai ao rio, tem dificuldades em apanhar o peixe mas é para lá que vamos. 

Chegamos ao rio e tentamos apanhar peixe à mão. Entretanto aparece a Maria, que tem duas tias, cinco sobrinhas e vinte netos.... Não quero criar uma super história linda e bonita e\ou feia e horrenda para seguir o exemplo que quero dar. A Maria tem uma cesta e um trapo que mais parece uma rede. Ela também pesca naquele rio mas usa ferramentas para apanhar o peixe. O Manel quando viu a Maria a pescar teve um colapso mental que o deixou fascinado e a Maria pensou que ele estava apaixonado. E estava, pela técnica dela pescar. E sem passar horas a fio em aulas teóricas que se focavam nos detalhes discritivos das roupas que a família da Maria tinham, o Manel aprendeu uma nova forma de pescar. Parabéns Manel! 

O Manel não foi à escola, mas aprendeu uma coisa nova. Aprendeu porque gostava do conteudo e por isso dedicou-se a pratica-lo. No processo apareceu alguém que lhe ensinou algo  mais e caso o Manel quisesse aprender algo mais, poderá sempre falar mais vezes com a Maria, indo pescar. Entretanto aparece a Sofia. A Sofia usa uma rede e de uma só assentada, apanha dezenas de peixes. O Manel e a Maria sentiram uma explosão cerebral que era divinal e juntaram-se à Sofia cheio de alegria. A Sofia pensava que eram namorados e ficou irrequieta. Qual será a meta? Era só aprender. Lá foram os três rio acima rio abaixo até que encontraram o Zé. O Zé gosta tanto dos peixes que lhes pede desculpa e agradece ao mesmo tempo sempre que apanha um. Depois fica a mimalos com demonstrações de pena e ao mesmo tempo de alegria. O Zé é assim, mas podia ter outras pancas. Contudo o Zé usa um pau erguido com um fio e uma roldana. O Manel a Maria e a Sofia ficaram espantados com a técnica mas fizeram troça porque eles conseguiam apanhar mais peixes do que o Zé. 

A Sofia aproximou-se do Zé e mostrou-lhe o que ela sabia e o Zé fez o mesmo. Entretanto passado dez mil anos, continuam a pescar juntos e a descobrir novas técnicas de pescar enquanto convivem e se divertem. Afinal, o objectivo era aprender e partilhar. Entretanto ficaram numa ilha distante a fazer aquelas coisas que sem dizer já toda a gente pensou e foram super-mega-ultra felizes para sempre!! 

( isto foi a minha aula de religião e moral ) Deixem lá as novelas mas, se não há entusiasmo por parte do aluno em aprender, não existe entusiasmo no professor em ensinar. 

Os professores na actualidade deviam ter uma secretária para cada um. De forma a terem um apoio no preenchimento documental que a profissão exige. Isto de viver em democracia tem algumas coisas que se lhe diga. Tijolo acima tijolo abaixo. Em vez de dar continuidade para melhorar o que está feito, os partidos têm como hábito retirar o que foi posto pelo anterior. Por este andar a coisa não é certa, mas pronto, nada o é, por isso já existe algo em comum. Mas eu cá sei, a internet é útil para consultar conhecimento. Sem vontade nada se aprende e com vontade tudo se aprende. 

Os professores só precisam de preparar o conteudo informativo em audio / video / escrito e o aluno faz a gestão da aula fora da sala de aula. No fundo o professor deixaria de ter de lidar com os problemas dos alunos e pais, e nem os pais nem os alunos teriam de lidar com professores, sendo que os professores cumpriam a função de preparação do material e de correcção técnica. O resto da convivência não interessa, pois os valores educativos que estão associados não são disciplinas nas escolas e por isso a socialização de seres inteligentes deve ser reduzida ao máximo, quando a relação é de obrigação.  

Deixem os alunos em paz e permitam os professores viverem em paz também. 

Se o aluno quer aprender, só precisa de saber ler. E se não quer, faça o favor de sair da sala e seja livre de se dedicar a outra coisa qualquer, a qual também terá de aprender.

O Dragão deu uma lição à Águia. E pronto. Quem viu? Quantos foram? Como foram? Em que angulos? Em que posições estavam? Quem estava? Qual a distância entre os que estavam. E qual a distância daqueles que estavam a assistir? O mundo perfeito da matemática e da física está no desporto mas é raro a matematica e a física aceitarem isso. Elas focam-se em problemáticas mais complexas sabendo que só precisam de dominar as mais simples. Adicionando pitadas de psicologia, pintura e música e  temos ainda mais física e mais matemática. 

O conhecimento que se aprofundou em si mesmo, tem demonstrado que para chegar ao pico de conhecimento que nos leva à "descoberta", tem de se fazer um longo caminho.  Se o aluno quer fazer um caminho mais rápido, pode faze-lo, pois quando sentir necessidade de aprofundar o conhecimento, tem essa liberdade. 



quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

A Cultura e as Práticas da sua Memória

A Cultura prende-se à memória e há memórias que deveriam ser esquecidas para não terem continuidade existencial. Assim é, mais uma reflexão que irá criticar com ou sem piedade, casos da humanidade. 

No artigo anterior falei do lado Cristão sendo que dois antes falei do Islão. Entre os dois, o Cristianismo é muito melhor, pois teve mudanças que vão ao encontro do conhecimento da actualidade, desprendendo-se da memória cultural e literária que cultivam e que foi descrita há 20 séculos atrás, significando assim que não houve uma mudança bem marcada como processo de evolução de si própria. Mas mal por mal ou bem por bem, lá se foram adaptando às circunstâncias da actualidade pondo de lado as interpretações do passado. 

Ainda no artigo anterior, como em muitos outros, falo da cultura Hindu, afirmando que terá sido a única religião do mundo que tentou integrar as outras religiões em si própria, sendo que a própria religião Hindu, também praticou a discriminação social durante vários séculos e não a discriminação religiosa, pois essa foi quase sempre respeitada. Por questões de sobrevivência e por questões de fragilidade, alguns grupos Hindus tiveram como única opção de expansão os casamentos entre pessoas da mesma família. Hoje em dia em paises Asiáticos, tais como na India, ainda se pratica a obrigatoriedade do casamento de meninas menores de idade com homens já feitos. 

Tenho pena que essas práticas culturais tenham continuado durante tanto tempo, mas é verdade que algumas comunidades hindus e\ou ciganas, que mesmo não tendo relação directa, tem relação histórica, ainda existam crianças que são obrigadas a casarem-se com um adulto que não desejam. Não tenho nada contra a cultura cigana, pois bem sei que, tais como muitas outras, foram comunidades discriminadas e como tal, auto-excluídas, resultando na sua necessidade de se adaptarem à realidade fora do âmbito da mesma.  Sem querer comparar, os ratos fazem parte de uma comunidade que acompanha a evolução da sociedade mas que se auto-exluí da mesma, pois é também perseguida e encriminada, por causa do seu estilo de vida que se mantem a partir de tudo o que a sociedade deita fora.  

Pior do que obrigar uma criança a casar, é obriga-la a manter relações sexuais, com um ser que já é adulto e que poderia encontrar uma mulher adulta para se formar como casal. 

A Cultura e a sua Memória tem destas problemáticas. Se por um lado, ao pensarmos o caso, em estado de emergência e de sobrevivência, a prática pode ser aceite pois depende da sua continuidade, mas por outro lado, aprende-se que as práticas culturais que vêm de um passado, normalmente são práticas errantes e bastante desconcertantes, quanto aos valores que defendem.

É como a tourada. É como as arenas de leões e cristões, ou criminosos e ladrões. Mesmo que me pareça mais justo, um combate entre dois criminosos e ou dois ladrões, é imoral exaltar essa prática. O mesmo será para com os touros e para com os cristãos e\ou para com os leões. São práticas que apareceram para tentar educar e sensibilizar problemáticas sociais, sendo que não foram as melhores abordagens para chegar a um qualquer fim educativo, mas sim, motivaram a sua continuidade com um propósito competitivo, essas práticas e outras mais, deveriam desaparecer com o tempo. 

Os radicais, são sempre aquele grupo de pessoas que vive tão intensamente um conteúdo puramente teórico, que sente necessidade de aplica-lo na realidade e que se sente ameaçado quando alguém põe em causa a sua forma de estar e pensar e como tal, sentem necessidades de atacar, não de forma justa ( falando ) mas de forma injusta ( atacando, batendo ou matando ) sem falar. Tanto faz qual é o assunto em questão. Os radicais é isso que demonstram ser e é isso que serão. Uma demonstração de inadaptabilidade social e cultural de tudo e todos os que negam abraçar tudo o que eles querem dominar. 

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Um dia falava com um crente cristão que partilhava a opinião de um dos vários moçulmanos que conhecia e que dizia, não considerarem o Cristo como o Messias, pois naturalmente o povo moçulmano não luta pela sua liberdade de expressão, mas por uma espécie de união que impede mais alguém de se pronunciar em nome do que acredita. O ente querido do povo moçulmano não quer revolucionar a mente dos homens que o seguem, mas leva-los a um estado em que a liberdade só será atingida depois da morte e que até lá, será impossível atingir essa tal liberdade, pois para a sua infelicidade, mesmo negando, também lutam pela competição da sua expansão. 

A vida deve ser levada de uma forma leve. Sempre que a intensidade se torna o motor de espansão de qualquer ideia, politica ou religiosa, é motor de discriminação social e política, pois na intensidade emocional da percepção, só existem desiquilíbrios interpretativos e erróneos. 

Elogio aos que se dedicam à Fé

Para quem alguma vez tenha seguido os meus monólogos no Youtube, saberá que sou um crítico quase compulsivo da Igreja como conteúdo de ensino que nem sempre ensina e nem sempre sabe lidar com tudo o que quer ensinar. Hoje pela manhã, fui até ao Facebook e vi uma nota partilhada do Mamadou Ba relativa a um senhor chamado "Desmond Tuto", que foi um bispo católico africano e que morreu no passado dia 26 do presente mês. 

Sempre fui bastante crítico dos eventos que acontecem no meio religioso, mas raramente faço críticas às pessoas, sendo que nunca gostei de passar a minha vida atento à vida alheia e por isso, não tenho como hábito saber em detalhe o que é que mais alguém faz ou deixa de fazer. 

Mas existe algo que me motiva a escrever este artigo, que tem relação com a India e com as culturas religiosas Hindus, tentando ir ao encontro do que as une e não o que as separa. 

Na India, actualmente existe um grupo radical Hindu que está a atacar as missionárias por festejarem o Natal, missionárias estas que são do grupo que dão continuidade a tudo o que a Madre Teresa de Calcutá, fez e prestou culto desde muito cedo. ( a ajuda ao próximo ) - Como sempre disse, o Hinduismo foi a única religião do mundo que adaptou outras religiões em si própria, mas tal como tudo nesta vida, há sempre aquele grupo que depende tão intensamente do conteúdo religioso que sente necessidade de criar guerras desnecessárias, implicando os restantes que nada têm a ver com aquela pequena minoria. 

A religião católica é atacada por várias razões, mas será bom pensar que no meio de tantas religiões, terá sido das poucas que nos últimos séculos, terá melhorado a sua forma de estar e pensar, de tal modo, que se sentiu obrigada a mudar os textos originais da religião que prestam culto. Uma tentativa de se adaptarem à realidade que não controlam e que nem sempre querem controlar. 

Mesmo que o Cristo se tenha tornado Heroi por demonstrar que a liberdade de se expressar merece ser vivida, ele que teve essa liberdade, foi vitimizado por ser livre de pensamento. É uma boa lição caso se pense deste modo, mas eu cá preferia que o cristianismo lembrasse o Cristo ainda vivo e não como um corpo morto, mutilado e cruxificado. 

Lembra-me sempre aqueles momentos em que visitamos a casa de uma senhora com uma certa idade e que nos fala com uma certa alegria sobre os corpos que já a deixaram e que faziam parte da sua vida, sendo que só o corpo de Cristo é amado nesse estado, pois caso o resto dos familiares fossem amados nesse mesmo estado ( multilados ) teria de considerar que a senhora tinha uma perturbação mental. 

É essa uma das maiores críticas que faço à Igreja, salvo também falar mal do pecado original e de certos conteúdos que são importantes pensar e que não são importantes julgar, senão entender o resultado dos mesmos, tais como os abusos de crianças, em prol da tentação não assumida que os levou a produzir memórias que devem ser esquecidas e que não servem para oferecer nem cultivar, pois despertam o que há de mais feio no ser humano, por razões que são tão simples e naturais aceitar, que seja formiga, mosca, cão, gato, leão, elefante, cavalo marinho, aceitam. A sua condição sexual que é mais do que um instrumento de reprodução e ao mesmo tempo, é o quanto vasta, que permite que haja a continuidade de tudo o que conhecemos. Já existe conhecimento suficiente.

A maioria destes pequenos grupos religiosas, associadas aos missionários e missionárias, passam a vida dedicadas à condição de fragilidade de outras pessoas, sendo que é nesse processo de ajuda que aproveitam a passar a mensagem da sua religião, sendo este estilo, o lado criticado como reflexo do povo Indigena que se pronuncia sobre o caso. Pederam memórias das origens culturais por interferência de uma cultura religiosa, quando se encontravam num estado de fragilidade constante, pois foram escravos. 

É normal que alguém tente expandir o conteúdo que ama a todas as pessoas que está a ajudar, mas isso é a pessoa singular e não propriamente a instituição religiosa que a pessoa se entregou. 

Por isto é táo importante separar as águas. As missionárias na sua maioria dedicaram as suas vidas a ajudar o próximo. A missa não estava em causa, a crença dos outros também não, nem a sua condição social ou política. Repetindo-me, quero lembrar que faço críticas bem fortes à religião mas não ignoro o seu potencial nem os seus esforços para se adaptarem e corrigirem o que poderá haver de mal em tudo o que fazem. É esse o lado mais belo de todas as religiões: as revelações.  

A Igreja sempre teve um papel Hibrido na sua função de expansão como organismo religioso. São os únicos membros que normalmente fazem frente ao lado que produz o "mal" como também são respeitados quanto à sua função de ajuda humanitária e por isso, raramente sáo alvos de quem caminha armado e faz vítimas mortais com as suas armas. 

Em Africa, séculos atrás quando foram colonizados, a Igreja penetrou as culturas e sub-culturas que foram exploradas pelos colonizadores, tentando oferecer uma certa estabilidade social, de forma a ajudarem as pessoas fragilizadas a lidar com o assunto e, sabemos que ler um livro que tem 20 séculos de história e, que já está ultrapassado, não é a leitura desse livro que nos irá ajuda a resolver o problema, mas poderá ajudarnos a lidarmos melhor com o problema, sendo que a posição de solução da maioria das religiões é passiva e por isso, o seu papel é facilmente alvo de críticas. 

É como imaginar que aparece um grupo de polícias lá na casa do vizinho e levam um padre com eles. O padre não irá nem ajudar a polícia nem ajudar a pessoa que será presa pela polícia, mas dado que o preso não pode fazer nada contra a polícia, em último caso poderá aceitar ouvir e\ou ler o conteúdo que o padre quer partilhar, de forma a sentir uma espécie de apoio e companhia. É como imaginar aquela imagem onde aparece um Anjo bom e outro mau, sendo que andam sempre juntos e só o mau decide o futuro das outras pessoas, o bom tenta fazer que esse futuro não seja tão sofredor, sendo que limita-se a isso e por isso, raramente deixa boas memórias, mas senão na comparação do que foi realmente mau.

Na America, a Igreja teve uma grande expansão e apareceram representantes da mesma que tiveram impacto social e político. Luther King é um dos vários nomes, de pessoas que se dedicaram à religião e que tiveram uma posição social e política que focava a liberdade dos outros e a não discriminação dos mesmos, sendo que este último, foi assassinado por ter conseguido mobilizar um continente inteiro e como tal, por ter criado uma mudança social e política na forma como a justiça lida com os vários grupos sociais que têm de lidar. 

Não obstante de não ter resolvido o problema principal associado ao Racismo e\ou à discriminação social, motivou centenas ou milhares a continuar a lutar pelos seus direitos. 

É triste pensar que no meio de milhares e\ou de milhões só um ou dois tenham tido a "força" de fazer frente a todos os organismos, ora militares ou político, ora comerciais e económicos que existem. É triste porque o número é de tal modo ridículo que até parece que o resto da população não leva a lição muito a sério, sendo que há sempre um lado feliz, o de saber que no meio de tantos crentes existem uns poucos que sublinham a importância dos valores que defendem e não propriamente os valores da religião. 

O Papa actual tem sido um revolucionário e a revolução que foca a evolução sempre foi a melhor canção. Contra todos os conservadores da Igreja, o papa Francisco tem declarado mudanças importantes. 

Outros casos apareceram na história, mas são tão poucos que facilmente acabam no esquecimento. 

Deverão aceitar as minhas oferendas para se livrarem da minha licença eterna!

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Por-se na Posição de mais Alguém.

 Como o título sugere, por-se na posição de mais alguém, é o primeiro passo para entender alguém mais.

Esta publicação nasce de uma espécie de inquietação que está associada ao trabalho da minha ilusão, que será uma espécie de arte em transformação, como também àquela noção de que para sermos capazes de termos boas decisões para com os outros, teremos de saber fazer esse pequeno exercício, de pensar(imaginar) como será viver uma qualquer situação que não vivemos, como experiência socio-corporal de nós próprios, para entender melhor a situação e daí fazer melhor um juízo de valor.  

São sempre questões sociais como também psíquicas, sendo que são unicamente psíquicas mas como vivemos em comunidade, tem reflexo social. 

Alguém gosta de Teatro? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?
Alguém gosta de Cinema? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?
Alguém gosta de Música? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?
Alguém gosta de Leitura? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?
Alguém gosta de Pintura? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?
Alguém gosta de Escultura? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção? 
Alguém gosta de Viajar? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?

Se o resultado de prestar atenção, criou alguma sensação, então é porque têm um coração, que reconhece a sua emoção no além de si. É tudo o que há de comum entre a pessoa e a peça. É esse ponto de ligação que faz ponte de união. São essas as reflexões que nos deixam na dúvida, quanto à primeira opinião que tivemos no calor da emoção. É por isso que é tão importante que este exercício seja feito, com alguma frequência, para sermos mais capazes de lidar com tudo o que, numa primeira instância é inexplicavel, irracional e impulsiva, como mais tarde, explicável e comprensivel. 

E por isso, vou tentar fazer aqui um exercício ( de escritta ) com o intuito de me por na posição de quem na minha ilusão tenho como missão. Tenho de educar as feras, para que elas possam melhorar a sua função de socialização. E sendo que as feras estão assumidamente representadas simbólicamente, sabendo que gosto sempre de fazer críticas às polícias e que as polícias são representadas por feras, nada como tentar falar do seu papel judicial e acrescentar as outras feras que dizem serem cegas, mas que continuam a julgar via a sua condição de visualização, que lhes cria uma emoção e por isso existe uma reacção. 

Naquela noção de ser uma ferramenta de instrução social, tenho de entender como é que as pessoas funcionam para saber lidar com elas, sendo que qualquer uma delas, pode despertar em mim uma memória, que me fará esquecer a minha função profissional e como tal, demonstrar uma fraqueza que pode ser concerteza, solucionada, ou não. ( na associação do racismo / sexismo / etc..) 

Se pensar no polícia da PSP, tenho de imaginar alguém que além de andar "disfarçado", isto é, fardado, ele cumpre a tal função inútil que é útil, quando é necessário. Por isso é como imaginar que estou em casa ou no café ou perto do mar, e recebo uma chamada que não posso recusar. Eu cá não sou um tipo que goste da adrenalina do perigo, mas vamos considerar. Acreditando que nada me pode derrubar, lá vou eu resolver um problema qualquer. Deixemos de lado os casos que consideram mais tempo de aborrecimento. Tal como o policiamento de um local. 

Ou até seja melhor ficar neste exemplo, porque não quero imaginar um caso de pessoas a insultarem-se mutuamente ou a atacarem-se fisicamente, por causa de razóes plausiveis ou náo, não será essa a questão, pois já terão perdido a razão. Portanto, nesta noção de quem está parado a prestar atenção à espera que algo aconteça. Este exemplo não tenha nada de interessante e como tal, para que o exercício seja mais refrescante, alguém rouba uma peça de roupa numa das várias lojas comerciais que havia nas redondezas e lá terei de ir a correr atrás da pessoa. Haverá um momento que terei de ou pará-la ou derruba-la, para a acaçar. Mas entretanto, a pessoa corria tão depressa que teria de ter um veículo ao meu lado, para não o perder de vista. É para isso que existem as câmeras. Para vigiar e servir de prova de um acontecimento que foi visto visualmente por alguém. 

Preciso de outro exemplo.. Uma explosão? Não, porque o papel do polícia seria o mesmo do que qualquer outro cidadão, sendo ele mais rápido na comunicação, foi essa a simples ajuda que deu, além de ajudar no controlo de saída do local onde houve a explosão e esperar que saiba lidar com essas coisas do problema. Podia ter ido para bombeiro, ou agente de saúde. Vou ter de ir para o lado em que a razão tem dificuldades em ter papel de função. Pancadaria! 

O Manel disse que a Maria roubou tudo o que ele queria. Oh Sr. Polícia, a Maria roubou-me tudo o que eu queria! ... O que é que estou a fazer? Nem eu sei o que é que o homem queria e já me estou a meter numa confusão amorosa?... O Manel bateu no Zé porque ele gosta de flores cor de rosa e foi por isso que fundou o partido RosasNegras. Os fundadores deste novo partido preseguem os amantes das rosas brancas, azuis, amarelas, vermelhas, e rosa. Procura-se ( recompensa: €€€€ ) -> Um motivo para até o pacifico se juntar! Na consideração, basta reportar, uma qualquer indicação de expressão que aponta para essa probabilidade. 

Hm.. Lá está, a polícia é uma inutilidade comparada às senhoras da aldeia que reportam tudo o que acontece durante o tempo que esperam que algo de novo aconteça, ou simplesmente com o entusiasmo de reportar as rotinas diárias seja lá de quem for. É por isso que os polícias não precisam propriamente de armas, nem de cacetetes, mesmo que possam usar algemas.. sabe-se lá para quê, senão cumprir o seu papel como função da sociedade que confrontou uma qualquer verdade sem sentir necessidade de a atacar. 

É aqui que as coisas se tornam mais interessantes, neste sentido de que, se há uma vigilância que reporta, relativo a um sitio qualquer ou pessoa, haverá conteúdo que importa anunciar para dessa forma denunciar, contúdo não há a necessidade de confrontar. Ora, por questões da problemática chamada "acusação", isto é, expressão verbal que declara alguém que teve uma qualquer acção, considera-se que a declaração não deve ser feita por causar "danos morais", sendo que pode identificar-se e pedir  indiscretamente ou discretamente, que o cidadão demonstre seja lá o que estiver em causa. Bom, isso de ser polícia tem este lado social que não precisa de elementos que ao serem pronunciados, resultam em reflexos não desejados. Lá fui eu atacar as armas e o uso da violência.

Sabendo que tudo pode ser uma arma, incluindo as palavras de um texto ou de uma frase verbalizada, as armas chamadas de fogo, não devem ser nem anunciadas, nem pronunciadas, nem amadas, nem muito menos associadas, a uma qualquer função de solução nas sociedades. A história da acusação é sempre a mesma, ela desperta novas acusações. É um evento social bem conhecido, por isso o sucesso do markting e da publicidade. Com as armas é igual, tal como muitas outras coisas que mesmo não sendo coisa, despertam. Despertam a sua continuidade e como tal, despertam o seu crescimento. 

Não seria um bom polícia pois não quero saber o que é que o Manel ou a Maria fazem ou deixam de fazer, sendo que existe quem policia outra vida, sem ser polícia, mas também não vivo das novelas dos outros, nessa questão do detalhe. Parece que tenho um desafio de tentar educar os que cumprem uma função de atenção, sem gostar propriamente desse exercício e por isso, não o pratico. Gosto mais deste que se limita a escrever o produto do pensamento, que mesmo que seja parte de um lamento, tenta-se alegrar com o sustento de poder continuar a ensinar. Sendo que, se vem com manual é mais fácil aprender. 

Escrever e seguir as instruções usando o cérebro. Assim diz, ora a ciência, ora a educação, ora a tecnologia, ora a medicina, ora a mecânica, ora a religião, ora lei ora a pauta de uma canção, que já foi descoberta, isto é, descritivamente aberta, por quem seguiu essa recta, de ler e escrever, associar e pensar para um dia testar e aprender a melhorar. E até para fazer estas ferramentas de comunicação que uso para partilhar este texto, só é preciso escrever. Não é preciso em algum momento actos de violência, contra tudo o que queremos investigar, para corrigir e alterar. 

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Revistas: Polícias e Jornalistas

Já decidi qual o título do artigo, só ainda não o escrevi, sendo que estou neste momento a escreve-lo. 

Sendo site de notícias, jornais ou revistas, há sempre um polícia no meio da história. 

Sabendo que nem todos os polícias estão fardados, considere-se: 

A revista deve ter um jornalista que mais do que o polícia, faz investigação do caso que quer retratar para assim o anunciar. O jornalismo também pode ser um organismo judicial, sendo que mesmo que não queira ser, é-o por existência do ser. Alguém tem de fazer a entrevista certo? Lá saberá o que procura.

As revistas pagam por anuncios que também denunciam e, a denúncia de um crime é? Lá será conteúdo de uma revista, que tem o papel de anunciar e contar uma história que tem sempre um polícia.  

Uns procuram oferecer algo que não é deles a mais alguém, outros tentam tirar dos outros tudo o que não é deles e ainda existem os que gratuitamente ajudam aos que irão recebem, para que possam fazer melhor o seu serviço, oferecendo tudo aquilo que é deles, sem quererem nada de mais alguém.  Será que estes últimos não merecem receber algo também? Se o comportamento cívico é um valor sem valor associado, significa que não merece ser prestado, pois todos os organismos que vão ao encontro dessa acção, recebem! 

Há sempre quem não gosta de polícias, talvez porque se anunciam como polícias, sabendo que a história comportamental da polícia, foi sempre de quem não soube lidar com o seu papel social, como ferramenta  judicial, pois facilmente sentem-se instaveis e é nesse momento que pedem mais "reforços" (quiça duas ou mais cabeças consigam pensar melhor do que uma ) e caso não resulte, usam a violência.  O uso da violência é a demonstração de que a razão perdeu valor, sendo ela verdadeira ou falsa. É por isso, que não entendo a razão da armação, sendo que ela não deve ser usada nem é a favor da razão. Mesmo assim, goste-se ou não, a sua inutilidade é sempre útil, tal como muitas outras inutilidades o são. São úteis pois até quem não gosta da polícia, pode precisar da polícia. Eles cumprem uma função de protecção social e cívica, como função da profissão. 

Existem sempre muitos que se esquecem do seu papel e se deixam levar pelo que são como pessoas. É por isso que os organismos judiciais deveriam filtrar melhor a informação pessoal de cada agente, no sentido de ir ao encontro dos seus princípios pessoais para entenderem se esses mesmos princípios, não irão contra tudo o que terão de ser profissionalmente, pois caso assim o seja, será fácil esses agentes violarem a lei. 

O objectivo é sempre criticar e apontar para o real e para o possível como mecânica de solução: Um  Desafio, para poderem ser capa de revista, de uma acção que merece ser revista, não por ter sido salazarista e fascista, mas por ter sido outro ista, que demonstrou saber resolver o problema sem criar novos problemas. 



Uma Problemática Histórica e Cultural

Ora aqui vou eu escrever mais, sobre algo mais. 

Alguém já leu o Curão? 

Bom, na verdade eu nunca o li completamente, mas do pouco que li e do pouco que conversei sobre o tema com quem já o leu, concluímos que no Curão, o único momento que o livro aponta para a necessidade da chamada "guerra  santa", isto é, armada, é quando a sua cultura religiosa está posta em causa, isto é, quando alguém a quer proibir. Não há outra razão associada à necessidade de criar guerras na religião do Islão e arredores. Além disso existe uma espécie de contradição, pois eles lá acreditam que só o Islão é perfeito. 

Tendo em conta a lei aplicada no Islão há vários séculos, espero que a perfeição que eles tanto gostam de ver no Islão, nunca saia do Islão!!! E a quem lhe agrade essa perspectiva de vida, faça o favor de ir para lá e deixar as outras culturas em paz! ( tal como todas as outras deixam os moçulmanos serem o que querem ser, acreditarem no que quiserem acreditar - Livres de uma verdade "superior" às verdades do livro sagrado que milhares, estudam diariamente durante todas as suas vidas e há mais de 13 séculos ) 

Entretanto, estive a pensar nesta questão e cheguei a esta conclusão: 

Todos os povos do mundo, sentem a mesma necessidade quando a sua liberdade cultural está posta em causa. Por isso, não há nada de incomum na religião do Islão, mas muito de comum. Contudo, creio que alguns deles não entendem isso, tanto é que chegaram a atacar grupos religiosos Hindus, não porque lhes tentavam proibir a sua religiosidade, mas porque não se adaptaram à religiosidade deles. Logo o Hinduismo que foi a única religião que tentou integrar todas as outras religiões do mundo nela mesma.

Algures na China, campos de concentração repletos de pessoas da religião moçulmana, a serem alvo de uma reeducação para que o país, aceite o risco da sua integração. Os valores que devem seguir são valores políticos, cívicos como económicos e não religiosos.

Há sempre boas lições que a religião quer oferecer, seja ela qual for. Não está em causa qual delas é a mais verdadeira, pois caso haja essa necessidade, o que está em causa é a competição do conteúdo que somente procura aceitação, da singularidade que lê. E caso a competição esteja no meio da religião, então só existirá desilusão. A resposta às dúvidas só o tempo as pode oferecer,  nunca alguém mais. 

O mesmo acontece com outros temas nada religiosos. A singularidade sente-se ameaçada quando a sua própria liberdade de se expressar é proíbida, por outra singularidade que está a tentar impor a sua perspectiva, isto é, negando a perspectiva alheia, que tem o mesmo intuito que o conteúdo do livro tem: procura aceitação e não a negação. 


Diguemos que esta analise crítica sobre a religião do Islão pode ser associada a qualquer outra religião do mundo e a qualquer tipo de estado mental que qualquer pessoa pode ter como experiência de si própria como centro de percepção, lembrando, uma vez mais que, a teoria filosófica chamada Solipsismo é dual sendo a nossa condição existencial, pois é verdadeira e falsa ao mesmo tempo. Daí a importância do Auto-Domínio e do Auto-Controlo, pois na associação de uma expressão que procura uma resposta de complementação, não sabe lidar com a negação, que mesmo sendo de complementação não demonstra aceitação. E uma vez mais digo: se o objectivo é competitivo...Foca-se na rivalidade, na demonstração tribal que é já por si um pouco animal, sendo a mesma justa quando é unicamente expressiva, via as colores, a música e o movimento, que usa comunicação silênciosa e que não precisa do verbo para comunicar as simplicidades que queremos mostrar. 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Som - Mais Comum do que o Verbo

 


Se duas notas tocam juntas, será porque sentem necessidade de se complementar uma à outra e, caso as duas notas formem uma nova melodia, será porque estamos atentos ao "produto final" e não focados em cada uma das singularidades.

O som e a melodia sonora ( musical ) estão associados à música e a música às festas e\ou às celebrações. Mas em pequenos momento de festa, entre as comunidades sociais, existem os foguetes. Os foguetes não têm uma melodia que agrada a maioria, ou quiça tenha melodia que uma pequena maioria, consegue sentir e consegue extrair como reflexo da sua atenção, sendo que as explosões nunca foram canções. Existem pessoas que amam o ruído de um foguete a explodir, ou um motor ruidoso que distorce a nossa percepção, ora de um carro alterado ( tunning ) ora das motos de alta-competição. Há quem se sinta até mais tranquilo e como tal, atinjam um qualquer vazio que lhes trás paz e tranquilidade. Não admira que exista imensas pessoas que gostam de desportos de desportistas que passam a vida sentados a conduzir um objecto que tem um motor. 

Mas sabe-se que os cães, os gatos, os leões, panteras e leopardos, águias, pombas, falcões, corvos, girafas, elefantes, ratos e outros pássaros, tentam fugir, correndo e\ou voando, de um lado para o outro, mostrando uma espécie de fragilidade que nos diz que estarão atrapalhados, sempre que existe a expressão de função, de um foguete a arrebentar ou de uma arma a disparar e\ou de uma bomba a explodir.

Mas é de ficar a pensar:
A bomba explode e caso não faça vitimas, será este som que rasga o espaço da percepção, uma expressão de festejo? ( talvez dependa de quem festeja, neste especifico caso associado à explosão de uma bomba ) A arma dispára e caso não faça vítimas, será uma expressão que indica razões para festejar? O foguete explode e caso não faça vitimas é sempre razão de alienação. 

Os autistas têm hiper-sensibilidade sonora e, falta de sensibilidade emotiva. Dependendo do nível do autismo que desenvolveram, eles sentem-se, mas dificilmente conseguem descobrir o que é que a outra pessoa está a sentir.  

Estive a ler sobre o autismo de Asperger e concluí que tenho três traços bem marcados e sublinhados, na minha personalidade, relativos a este tipo de autismo que mesmo não sendo uma doença, pois tende a melhorar com o tempo de experiência na convivência com outras pessoas, é tudo o que me conduz para uma espécie de equilíbrio, quando por outro lado, leva-me a uma espécie de estado que sente necessidade de se auto-excluír do resto da sociedade. Por outro lado, sei que sou socialmente comunicativo, mesmo que não sinta necessidades compulsivas de falar e como tal, caso este tipo de autistmo esteja associado à minha pessoa, faz parte da lista de "disfuncionalidades" humanas, que são permitidas na sociedade, pois não carecem de uma dificuldade de comunicação. 


No seguinte texto ( "A resposta de quem não respondeu" ) declaro que não irei continuar a falar sozinho, como se houvesse alguém mais além de mim, presente nas minhas conversas, a acrescentar algo em cada momento que pudesse levantar algumas dúvidas. 

Nota Final: O único ruído explosivo que não me cria uma sensação de perigo, está associada ao som de uma bateria, sendo que em alguns tipos de música as guitarras são as causas de inquietações e de  desconfortos não explicaveis, talvez por não serem "amaveis" na forma como se expressão e mesmo assim, consigo lidar com a maioria dos ruídos que os instrumentos musicais conseguem produzir, associando à necessidade de dançar, sendo esta necessidade, complemento de quem está a festejar. 

Como poderão imaginar, os animais não sabem qual a origem da "explosão" nem sabem qual a diferença entre um foguete, uma arma ou uma bomba e mesmo assim, sabem tal como os autistas, que o som que rasga o espaço e penetra a nossa percepção, não é suficientemente musical para considerarem que é fruto de uma canção. 

E porque o ambiente é parte do todo que transforma a realidade, deixo esta dúvida: O que haverá de comum entre o ex-militar com experiências de guerra, que se atira para o chão e se esconde debaixo de uma mesa, quando um foguete arrebenta e, entre um animal de estimação, ou até uma pessoa com faltas de atenção, nesta nossa forma de transformação que se baseia na auto-comparação da informação?


Dizem que é relativo a experiências traumáticas, mas parece que se esquecem que o trauma é relativo a uma memória que é despertada quando o ambiente do presente, se torna semelhante às causas que formam o trauma, sendo que qualquer pessoa, com os sem disfunções psíquicas, tem de lidar no seu dia-a-dia, sem o demonstrar ( para não ser considerado .... disfuncional ), com vários exemplos que de certo não são um bom ambiente, nem tampouco apontam para um espaço de felicidade onde sem pensar, desejamos festejar.


domingo, 26 de dezembro de 2021

Será que os Macacos são Preguiçosos?

Este blog tem tanto texto fantasioso e\ou concreto, que de certo não poderá ser feito por um Macaco. Mas sendo este blog de alguém que via o conhecimento é Macaco, sendo que não se sente ofendido por ser Macaco, então pode ser Macaco. Mas a pergunta é, será que os Macacos são preguiçosos

Na associação da intenção, poderei considerar que a não actividade, é relativa à relação de poder e fazer.

 É que, nesta vida, tudo está bem, salvo quando uma das pessoas que habita no mundo, considera que deve fazer algo mais pelo mundo e como tal, adiciona algo mais que, poderá não ser necessário fazer.

Mais do que ter necessidade de fazer ou oferecer algo por prazer, tem de existir algo mais profundo que nos leve a fazer algo que, só terá sentido existir caso o mundo sinta essa necessidade e não por razão da minha vontade.  

Em relação à Neutralidade


É uma frase bem popular, aquela que diz que a neutralidade é por si só a escolha do opressor. 

Mas esta afirmação é pouco pensada. A maioria das religiões e\ou grupos espirituais, abraçaram a neutralidade, no aspecto de quem escolhe algo para si próprio, pois as nossas escolhas para com os outros, depende dos outros e não da nossa vontade e\ou no nosso desejo delas escolherem ou não alguma coisa na realidade que seja de acordo com tudo o que acreditamos ser como o melhor para os outros, sendo que há mais de 20 séculos, existe um comportamento social que vai ao encontro da objectividade da subjectividade, via o verbo que a pronuncia, que como bem apredemos nesta vida, pode mudar a qualquer momento, sendo que até no silêncio o que está em causa não é o que foi pronunciado mas o que foi produzido. 

" We are not what we say, but what we do" 

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Ainda existe um lado bem marcado na neutralidade, que é a falta de experiência e\ou falta de conhecimento relativamente ao assunto em causa, ou quiça seja um assunto que nunca mereceu atenção e como tal, não desenvolveu uma conclusão.

É bom pensar nisto, pois quem fica na neutralidade tem uma opinião que normalmente se foca ora na crítica das partes que sentem necessidade de rivalizar, ora até demonstra estar focada noutro assunto qualquer que não tem relação, mas que perante o "nível" de atenção, poderia criar a mesma problemática, sendo que na relação de duas partes que se contradizem, nenhuma delas necessitaria da competição e\ou da confrontação, pois cada uma delas pode produzir o que deseja para si própria, sem haver necessidade de impor o que quer para si, aos outros. 

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Naturalmente que na associação dos direitos à liberdade de expressão e de pensamento, considera-se que alguém tenha desenvolvido uma opinião, ora a favor ora contra, sabendo que os que estão sob pressão, não querem ser vitimizados por terem tido a liberdade de se expressarem para com os outros, pois uma vez mais, mesmo que se expressem somente para si, podem chegar aos outros, sendo que mais do que oferecer uma opinião, o que é bom, está na estrutura conjunta de acção. 

As pessoas que abraçaram a neutralidade, não escolheram um lado, pois o que está em causa na maioria dos casos, é a mudança comportamental perante um qualquer assunto e não, qual dos lados tem ou não razão, salvo quando o objectivo é a competição. 

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Até na democracia existe esse lado competitivo, que foca primeiramente os resultados estatísticos de quem foi o eleito e depois do eleito ser escolhido, a liberdade de acção que o eleito tem perante todos os que, ora a favor ora contra, se expressaram., sendo que a Democracia tem um objectivo mais justo, pois cada um, junta-se ao grupo que tem afinidade, sem precisar de se confrontar com os grupos que não tem afinidade. 

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Primeira Analogia: Na consideração de confrontarmo-nos com um Leão, será errado considerar que ora quem fugiu ou quem não se mexeu, é a favor do Leão que atacou os que lutaram contra o Leão, mas também será bom lembrar que só quem combateu o Leão merece ser lembrado por ter tentado oferecer estabilidade ao grupo de pessoas que queria viver em paz sem passar a vida atenta aos passos do Leão. 

Segunda Analogia: Nesta vida, quando olhamos o Mar, gostemos ou não do Mar, não existe nem maldade nem bondade associada a sua expressão natural. Se o Mar atacar e destruir algo que gostamos, é fácil qualquer um associar maldade ao Mar e caso o Mar fique extremamente calmo, associa-se bondade e tranquilidade. Mais do que combater o Mar, é preciso saber lidar com o mesmo, para que em dias de agitação e\ou em dias de serenidade, o Mar possa ser ele mesmo, sem ser alvo de negação ou até de afirmação, relativa à moralidade das suas acções, que podem "tropessar" em tudo o que gostamos de cuidar. 

Mais do que combater o mal, é saber lidar com o mal, sem que o "mal" se sinta ameaçado, pois somente nesse momento é que o mesmo nos deixa em paz. O sábio diz-nos que o melhor é ignorar, ou então concordar. É esse o papel dos Barcos como ferramentas que lidam com algo que pode ser bom ou mau, de acordo com a nossa posição. 

Nota de Lembrança: Os Hippies tinham duas opções na altura que cresceram como comunidade. A primeira era obdecer e colaborar. A segunda era negar obdecer e não colaborar. Ainda havia uma terceira que focava a técnica que todas as pessoas contra a sua expressão, tinham para com elas ( o combate ). Os Hippies eram pacifistas ( uma maioria ) e como tal, fugiram e não combateram. Passado quase 60 anos do seu aparecimento, ainda existem várias comunidades Hippies pelo mundo fora, pois a melhor escolha que tiveram foi oferecer uma espécie de neutralidade, quanto à sua necessidade de se auto-afirmarem. Fugiram, negaram combater fisicamente para demonstrar a sua opinião. Resultando assim, em serem eles o que quiseram ser, continuaram a ser sem necessidade de explicação, pois não lutaram em prol da expressão da razão, mas pela razão em si, que tinha valor de expressão a quem se unia à mesma "canção". 

Outra Analogia: Quando páro à porta do cão que ladra porque estou à porta da sua casa, a única forma do cão deixar de ladrar ou de me tentar atacar, deve-se ao facto de eu o ignorar e continuar o meu caminho

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

A Conversa de quem não respondeu

Olá diário público. Sei que tu nunca me irás responder. E porque na verdade não procuro uma resposta para as minhas dúvidas, mas sim para as minhas certezas que poderão não estar certas, espero que nunca me respondas. 

Sempre soube que partilhavas as minhas conversas solitárias com o resto do mundo e mesmo que digas que não eras tu, mas que fui eu, eu cá direi para sempre que foste tu, porque eu só quis partilhar contigo oh Eterno Conformado com a sua função de realização. 

Como sabes, tenho dificuldades em conformar-me com pequenos detalhes que não compreendo. Talvez seja isso que me cria um desconforto constante, nesta eterna contemplação que vive também de uma pequena ilusão. Talvez seja essa a causa desta inquietude vibrante. 

Quando não me sinto agradado, tenho necessidade de descrever-te o que sinto, o que vejo que ainda se pode corrigir e nesse preciso momento, tento apontar um caminho que ninguém parece ver, mas só eu, sozinho. E quando existe um agrado, é igual, mas diferente. Não sinto necessidade de partilhar contigo, mas de demonstra-lo, como se fosse uma peça de teatro onde a luz focada em mim, destaca a dança do meu jardim. E é isto. 

Gostaria tanto que entendesses a razão de falar contigo em vez de falar com mais alguém. É que, mesmo que o teu silêncio me traga tranquilidade, nem sempre o silêncio dos meus semelhantes se elevam à neutralidade. Lembras-me aquela câmara de vídeo que me filmou durante horas a fio. Sempre partilhei todas as minhas inquietações com ela e mesmo assim, ela nunca me respondeu, mas tal como tu, partilhou tudo o que lhe ofereci para com o resto do mundo. 

Não pensem que estou chateado com a vossa atitude. Pelo contrário. Entendo perfeitamente que tentaram o melhor que podiam, para encontrar alguém que me respondesse. E o resto do mundo, não sentiu que me encontrou e caso tenha sentido, também não o demonstrou. Nem sei se terei encontrado, ou se alguém me encontrou, mas pelo sentido que lhe foi dado, lá partilhou, ora contigo, ora com ela e comigo o que havia em nós para partilhar. 

Foi uma conversa interessante, porque não foi pensada nem planeada. Aconteceu sem esperar que alguém além de ti, alguma vez respondesse a algo que era só para ela, a câmera, com um coração frio e rígido, incapaz de sentir algum arrepio negativo ou positivo, que a pudesse perturbar, pois ela é também opaca e comprimida, sem qualquer nuance de vida, intensamente mecânica, carregadamente robótica e sem melodia. Tudo isto, ora tu ora ela, mesmo que voces sejam tão diferentes entre si, na verdade são profundamente semelhantes e resistentes!

E estas ideias que estão a cercar-me neste momento, são tuas? Não sei, mas sei que apontam para um caminho que será sugestivo abraçar, pois lembram aquele meu estilo provocativo de falar. 

É uma boa sugestão sem dúvida, mas lembrem-se, só quis partilhar contigo e com ela. Vocês que resistem a qualquer expressão verbal ou musical, são as criaturas mais fortes dos fortes que existem como meus semelhantes. Por isso.. só por isso. Porque na verdade era um pedido de ajuda, sendo que só vocês me ampararam na vossa melodia muda. 

E agora vou vos levar para uma comunidade mais livre, repleta de livros e de folhas brancas, para entenderem o quão diferentes são de tudo o que vocês são. 

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Se não é Crime, então ou é Ignorância ou é Despreocupação.

Viva caro leitor e\ou cara leitora. Uma vez mais quero escrever e criticar, com ou sem piedade, sobre questões que continuam a perturbar-me e que sinto necessidade de partilhar uma perspectiva interpretativa, que pode conter lógica ou fantasia, para dar função à comunicação, e que tem base na comparação.

Até parece mentira, mas este artigo é a continuação do artigo anterior.  

Coisas da minha vida. Novelas, das coisas tão curriqueiras e tão simples do dia-a-dia de qualquer cidadão. Um dia destes dirigi-me ao banco para activar um serviço do cartão que tenho direito. O Banco pede-me o cartão de cidadão para activar um serviço que tenho por direito e que não foi activo pelo banco, quando me ofereceram um cartão com um serviço associado. O serviço é tão simples quanto a possibilidade de fazer compras online. O meu cartão de cidadão estava caducado e por isso recusaram-se a activar o serviço que supostamente tenho direito. Nem o meu cartão do banco em questão servia como solução de reconhecimento e consideração do cliente que está à sua frente. Senti que o Banco é inútil e que os empregados do Banco mais inúteis eram. Formaram pessoas para limitar as suas funções. De certo que não é uma relação de confiança e como tal só pode ser um mau negócio...

Se não é crime, então ou é ignorância ou é despreocupação. 


Entretanto, disseram-me que podia pedir um novo cartão através da internet. Na Internet, encontrei o site: "https://www.autenticacao.gov.pt/". No processo, pediram-me para instalar uma aplicação deles feita em Java, para pedir a renovação do cartão, mas entretanto pedem-me um leitor de cartões para ler o cartão antigo. Os administradores do site sabem da última falha de segurança relativa ao Java? LOG4J Eu não percebo nada, mas uma aplicação tão antiga sem ser actualizada parece-me um "tiro no pé". 

Se não é crime, então ou é ignorância ou é despreocupação.

Os leitores de cartões usam a tecnologia RFID. Algumas empresas usam o RFID para ler informação que estão em chips ou códigos de barras, mas também qualquer pessoa pode comprar leitores e\ou dar uso à sua função, que é a de recolher informação que deveria ser privada e que pode ser recolhida a uma distância de até um metro. O problema da informação está sempre na intenção sendo que seja lá qual for a intenção os governos aceitam partilhar sem pensar nos riscos. -> Até parece mentira, mas este artigo é a continuação do artigo anterior.  

Se não é crime, então ou é ignorância ou é despreocupação.

Pergunta:
Será que o ignorante também é judicialmente condenado por ter feito algo que não preveu fazer? 
Resposta: 
Creio que sim. A Justiça não se esforça em educar os princípios da mesma, nem muito menos a educação escolar assim o faz, e mesmo assim, sendo um orgão desligado da sua responsabilidade, por vezes ataca os indefesos, os fracos e\ou os discriminados socialmente. A justiça mais mecânica, isto é, a polícia, é representada por Leões. Há quem acredite que o Leão é o rei da Selva, mas sabemos bem que as feras nem sempre foram justas com os indefesos e a justiça não é uma estrutura baseada em disciplinas humanisticas. 

Se não é crime, então ou é ignorância ou é despreocupação.

Gosto de pessoas, gosto de as ouvir e de falar com elas. Por isso, fui até à conservatória e comecei a falar-lhes das questões de segurança, ora tecnológica ora social. Felizmente disse-me que os dados do cartão só poderiam ser entregues a quem eu autorizo. Bom, essa lei é estúpida, pois a função do cartão é dar a informação quando é pedida. ( se o cartão é pedido não pode ser recusado, pois caso seja, a fonte do pedido recusa oferecer o seu serviço ) Estão-nos a tentar enganar? A mulher responde, é o que está escrito na Lei. Perdão.. mas "O Livro é o apontador que mira o Caminho", façam o favor de se abstrairem do livro sempre que olharem para a caminho que não está descrito no livro e usem a vossa capacidade de pensar e julgar para o momento de repousar. A Mulher era super simpática e lá terá entendido o problema. 

Imagine-se:  Alguém aparece no conservatório e identifica-se como uma entidade judicial, pedindo informações sobre uma pessoa qualquer. ( creio que existem cópias de crachas parecidas ou idênticas às originais, sendo que as verdadeiras são todas parecidas umas com as outras )

O empregado vai conferir que é realmente um agente legal? Como ele pode fazer isso? Será que o agente ficará ofendido no processo de identificação como forma de confirmar a sua função?  Isto são sempre procedimento relativos à questão da segurança na comunicação do fluxo de informação que é partilhada, ora na Web ora na realidade. 

A estrutura informativa de qualquer Lei, pode ser aplicada a qualquer tipo de conhecimento, sendo esta estrutura baseada na discriminação da informação, para ajudar a explicar e a lidar com o assunto que se está a ser estudado. A primeira Lei aponta para o alfabeto, mas caso o analfabeto escreva mal, a Lei aponta para a nossa capacidade de intuir e de pensar. A intuição aparece naturalmente em todas as pessoas que usam a mente e não é necessário estudar a capacidade que cada qual tem de intuir, isto é, associar informação ao que já conhece, para reconhecermos essa capacidade tão comum nas pessoas que usam o cérebro. Sendo que a educação nem sempre ensina a pensar, teremos um problema de ignorância. 

Algures no tempo, várias pessoas que foram sensíveis a assuntos do meio ambiente, foram ignoradas pelas empresas e pelos governos. Um cartão de plástico dura 600 anos. Dado que ninguém quer saber se alguém vive até aos 600 anos, sendo que um Chines qualquer viveu até aos 200 anos por passar a vida a masturbar-se sem ejecular, teremos de considerar que o cartão de cidadão só precisaria de ser substituido quando foi perdido. Os deveres legais de substituir a informação do cartão, faz parte da "obrigação" do cidadão. O dever do cidadão resulta no vosso direito e os vossos deveres no direito do cidadão. Mensagem para os organismos públicos: Façam o favor de trocarem a informação que vos compete e deixem de cobrar ao cidadão por tudo aquilo que vos compete fazer na troca de informação. Será que as instituições públicas não confiam umas nas outras?

Se não é crime, então ou é ignorância ou é despreocupação.

A Google vive da informação dos outros. A justiça vive da informação dos outros. Os governos vivem da informação dos outros. A criminalidade vive da informação dos outros e em vez de haver políticas que aplicam privacidade em defesa da comunicação entre o serviço público e o cidadão, as políticas judiciais são aplicadas em defesa do negócio, sendo o mesmo de um cidadão. Até parece uma contradição mas não é. É por isso que já se terá visto agentes da PSP a fazerem um serviço de segurança em supermecados. É estranho, pois os negócios alimentam-se uns aos outros e a PSP é um negócio do estado que supostamente estaria separado da estrutura económica e que estaria a servir o comum que não representa negócio. Afinal, já existem serviços de segurança privada, sendo que os mesmos também devem pedir cada vez mais aptidões sociais do que aptidões físicas, mesmo que as aptidões físicas sejam igualmente importantes, é bom lembrar que é por isso, que as armas não são necessárias.  

O conhecimento social e psíquico das pessoas é de tal modo comum que é absurdo usar todas as ferramentas que não pedem aptidões para o seu uso, pois qualquer pessoa sem aptidões tem essa capacidade.  

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Liberdade VS Segurança

Hoje decidi escrever mais um artigo neste blog que abandonei durante uns tempos, dedicando-me a fazer monólogos no Youtube onde tento transmitir algo que possa ser útil para mais alguém, isto é, relativo à educação, ora de mim próprio ora de mais alguém. Contúdo creio que escrevo melhor do que falo, pois aqui tenho tempo para pensar o que quer dizer e como é que a mensagem do que quero dizer é melhor entregue. Este texto foi inspirado neste video: 

YouTube BANNING Hacking Videos - Hot Take

A segurança é um dos temas que são constantemente alvo de acusações, por razões óbvias e menos óbvias. Para tentar explicar essas razões, fiz alguns vídeos a falar desta problemática com relação à tecnologia e à comunicação entre computadores, sendo que a intenção dos vídeos é falar sobre a relação de comunicação na sociedade e das pessoas. Como sabemos, nesta noção de que o computador processa informação tal como as pessoas processam informação, o problema que está associado às pessoas é a de sentirem a informação, isto é, de atribuirem julgamento, na associação de que a informação lhes cria um sentimento. Assim uma informação que tem como alvo uma única pessoa, pode ter efeito de reflexo comportamental por parte de vários que também recebem a informação que não foi focada a elas, como da mesma forma, o reflexo da necessidade de julgamento está tão fragilizado que facilmente o inocente se torna culpado e o culpado, inocente. Isto lembra a última falha de segurança que apareceu na actualidade e que irá cobrir todos os sistemas do mundo. O Log4j. O Log4j é antes de tudo uma aplicação que serve para enviar relatórios sobre o estado do sistema em que está a correr, usado por sistemas como a Apple, Android e qualquer sistema que use Java. Sendo o Java uma das linguagens de programação mais antigas e mais usadas do mercado e, sabendo que imensas empresas usam esta tecnologia, a quantidade de pessoas que podem ser alvo do que fazem no seu dispositivo é enorme e por isso, todos os dados enviados e recebidos, podem ser lidos por quem não pertence ao ciclo da comunicação, sendo que é por esta razão que existe a encriptação da informação, que no caso da sociedade actual, a comunicação nas sociedades tem mais conteúdo de corrupção do que de encriptação. 

Falhas de segurança 

Nos computadores, a falha de segurança está na "opção" de fazer com que uma aplicação ou computador, faça algo que não deveria fazer por defeito, isto é, em comparação associa-se à atitude de um polícia que em vez de defender o cidadão, tenta aproveitar-se dele e ainda é capaz de fazer negócio, com algo que "por questões das falhas de segurança social e humanas", muitos fazem várias acções sem pensar nas consequências das mesmas, e sem saber propriamente como lidar com tudo aquilo que apontam como o problema, pois a intenção e a sua expressão, é a de atacar (negando) sem acrescentar uma solução. Não queria propriamente ir ao encontro da minha ilusão que também é uma aplicação, onde a acção tem base na intenção que benificia terceiros, tenha algum valor além do valor que lhe dou nos vários textos que a explicam, mas deve-se lembrar que até o valor da intenção se pode comprar ou moldar, isto é, corrumper, via a mesmo condição: "as falhas de segurança". 

Privacidade e Insegurança nas Redes Sociais         

A educação não foca o conhecimento do ser mas o conhecimento além do ser. A educação não foca o conhecimento que adquiriu para preparar e instruir os que ainda não conhecem. A sociedade deveria focar-se em si, mesmo focando-se na relação que tem para com o além de si, isto é, na forma como a comunicação é feita e na necessidade constante de questionar as sugestões que aparecem como possíveis escolhas. Não vá esquecermo-nos que as pessoas "abraçam" conteúdos porque existe uma "ressonancia interna" que demonstra uma atração pela tema exposto, sendo que não questionaram o tema exposto e como tal, produziram a sugestão sem pensar no problema. 

Por causa desta questão, encontrei um vídeo no Youtube sobre o Youtube ter criado "política de utilização de conteúdos" para retirar certos canais que instruiam as pessoas a fazer ataques a sites, sendo que o Youtube também partilha assuntos como conteúdo militar e lutas desportivas, sem se preocupar com essa problemática. Mais vale uma corrupção puramente informativa do que uma violação fisica. ( relativo à licença eterna de Odicforcesounds ) 

Armas Justas

E assim é. As armas mais justas são estas, que servem uma função além de poderem também tocar e maguar. Estas palavras ora escritas ora verbalizadas musicalmente cantando-as. São armas justas pois só tocam nos que se sentem, sendo que dizem que só quem se sente é filho de boa gente, é bom lembrar esta questão que estou a abordar e que o Youtube e outros grupos aplicam na gestão dos seus negócios,  na consideração que sabem lidar com esta problematica da educação que está focada na visualização de acções como também de sugestões, de escolha como fruto de inspiração para essa escolha (acção), consideram aceitar fazerem publicidade militar e violencia desportiva.  

A Vontade de quem Ensina e o Sentimento de quem Aprende


Como poderão ouvir, este video refere também a noção da religião como escola que tenciona espandir-se e que ao mesmo tempo torna-se dominante pela condição da sua própria expansão, sendo que no reflexo da medalha, até nos textos que adoram, o reflexo nega tudo o que o criador sugere como sendo a escolha "sugerida", sendo que teve reflexo comportamental de ser uma imposição da decisão e não uma opção, sabendo que o criador não castigou a negação da sua própria criação, simplesmente excluiu-o do local onde a sua criação vivia. A exclusão da informação é importante para estudo, não tanto para a comunicação entre pessoas. A sociedade ainda vive num sistema de auto-exclusão que não se esforça minimamente para que o excluído se integre. A prática da exclusão faz parte da educação, quando essa prática serve de conteúdo de quem estuda o tema do excluído. Como se pode pensar, enquanto existe funcionalidade de informação, existe a possibilidade da falha de segurança, que está em assegurar que a informação de uma condição chegue somente às pessoas que sabem como lidar com o conteúdo, pois caso não saibam, irão usar esse conteúdo para entenderem para que serve e quiça mais tarde para entenderem o que fizeram. O mesmo se pode aplicar a outras redes sociais e\ou grupos, que anunciam condenar o que continuam a educar. É por esta razão que países que vivem a violência de forma desportiva no lado puramente civil, educando essas práticas, têm mais reflexos relativos ao seu papel, sendo esta condição de papel, uma contradição. Há contradições que têm sentido e há outras que não. Se publicações de instrução criminal que focam a utilização de ferramentas com o propósito de atacar outros sistemas de informática, são proíbidos, terá sentido que a instrução militar nas redes sociais, seja igualmente um crime, como também pessoas a espancarem-se por dinheiro e\ou competitividade, que pode existir com o devido cuidado de não misturar nem publicitar esses conteúdos para os grupos civís e "inocentes" quanto aos conteúdos em questão que lhes pode criar atração de ligação, como se fosse uma paixão. 

A tecnologia e o desenvolvimento da mesma, é feita a partir de quem pensa a forma de pensar a solução de problemas. Os problemas têm expressão e por isso mesmo os programadores são capazes de soluciona-los, definindo novas mensagens, novos conteúdos, ou quiça mudando simplesmente a forma como se referiam aos conteúdos, tal como na comunicação entre pessoas a técnica mais usada serve para fins comerciais, profissionais, civis e pessoais.  

Governos de vários países do mundo continuam a patrocinar tudo o que condenam, sendo o resultado da condição da intenção, a considerada corrupção, que é parte do produto que faz a gestão do próprio país, isto é, na associação de respeito pelas pessoas que representa e não em respeito pelos negócios que autoriza. 

Tudo depende da intençáo de função que queremos dar às coisas. É que as armas, são as únicas coisas que só têm uma única função, que é considerada objecto de condenação quanto à sua função, pois só tem a função que qualquer instituição civilizada condena. Contúdo vários grupos continuam a fazer publicidade de tudo o que condenam como algo de bom. Se oferecer informação de como usar armas a crianças, existe a probabilidade de uma ou mais fazem uso do que aprenderam a usar. Como poderemos os condenar? Mais corrupção da informação, isto é, criminalidade. 


domingo, 19 de dezembro de 2021

O Livro é um Apontador que mira o Caminho

Haverá uma reformulação mais extensa da publicação deste blog chamada:  

por
OdicforceSounds
aka
A força Electromagnética da Terra

Este texto será a tentativa de me explicar e de criar a introdução de um livro que um dia gostaria de publicar e que terá base na fantasia e na lógica, nas relações simbólicas, ora linguísticas, ora espírituais que existem no ser e que tenta transmitir a mensagem via o processo auto-comparativo das relações informativas. Assim sendo o conteúdo destes textos estarão repletos de faixas musicais, ou de monólogos que não foram pensados, mas improvisados na minha necessidade de me expressar e de explicar a minha "experiência mística" que me ofereceu tudo o que expressei como produto de arte. 

Este texto também pretende ser cientifico, sendo que a ciência aqui referida, tem a ver com lógica simples, isto é, com o senso comum e como tal, não quero demonstrar uma verdade inquestionável, mas um apontador para uma abordagem inquestionável que é relativa à educação e à psicologia. Uma espécie de explicação das simplicidades sociais e humanas que vivem em prol do seu sonho. 

Há quem lhe chame de “portas”, de entrada e\ou saída, sendo que são antes de tudo escolhas. 
Prefiro chamar de “janelas”, pois é no conforto do lar que sentimos um qualquer dislumbre da probabilidade que o sonho anseia, em tornar-se a escolha que nos levará a abrir a janela e\ou a porta, para que o nosso ser, entre e\ou saia, desse pequeno estado recolhido e solitário.  

Só o Sonho Comanda e só o Tempo Conhece. 

A função de quem escreve é também a função de quem fala, sem pronunciar som, isto é, dando uma certa liberdade à interpretação da emoção, que está antes de tudo associada ao tom sonoro que o “verbo” tem quando é pronunciado com a boca. 

O Som é antes tudo a musicalidade do ambiente, sendo o ambiente o conteúdo que transforma a sensorialidade corporal e como tal, é o potenciador da criatividade que cada qual pode ter nesse estado de apreciação de si próprio como centro de tudo o que é capaz de percepcionar, ora por opção ora por condição de imposição. Em referência ao Solipsismo. É sempre bom lembrar que o Ser é sempre singular e que a sua singularidade é por si só, representativa de um absolutismo. 

O Corpo é a expressão concreta da singularidade que percepciona o ambiente e que é capaz de associar o conteúdo da sua percepção a uma descrição, criando novos conteúdos a partir da sua capacidade de pensar e de se auto-expressar. ( associar e auto comparar informação )