Mostrar mensagens com a etiqueta sensibilidade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta sensibilidade. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Som - Mais Comum do que o Verbo

 


Se duas notas tocam juntas, será porque sentem necessidade de se complementar uma à outra e, caso as duas notas formem uma nova melodia, será porque estamos atentos ao "produto final" e não focados em cada uma das singularidades.

O som e a melodia sonora ( musical ) estão associados à música e a música às festas e\ou às celebrações. Mas em pequenos momento de festa, entre as comunidades sociais, existem os foguetes. Os foguetes não têm uma melodia que agrada a maioria, ou quiça tenha melodia que uma pequena maioria, consegue sentir e consegue extrair como reflexo da sua atenção, sendo que as explosões nunca foram canções. Existem pessoas que amam o ruído de um foguete a explodir, ou um motor ruidoso que distorce a nossa percepção, ora de um carro alterado ( tunning ) ora das motos de alta-competição. Há quem se sinta até mais tranquilo e como tal, atinjam um qualquer vazio que lhes trás paz e tranquilidade. Não admira que exista imensas pessoas que gostam de desportos de desportistas que passam a vida sentados a conduzir um objecto que tem um motor. 

Mas sabe-se que os cães, os gatos, os leões, panteras e leopardos, águias, pombas, falcões, corvos, girafas, elefantes, ratos e outros pássaros, tentam fugir, correndo e\ou voando, de um lado para o outro, mostrando uma espécie de fragilidade que nos diz que estarão atrapalhados, sempre que existe a expressão de função, de um foguete a arrebentar ou de uma arma a disparar e\ou de uma bomba a explodir.

Mas é de ficar a pensar:
A bomba explode e caso não faça vitimas, será este som que rasga o espaço da percepção, uma expressão de festejo? ( talvez dependa de quem festeja, neste especifico caso associado à explosão de uma bomba ) A arma dispára e caso não faça vítimas, será uma expressão que indica razões para festejar? O foguete explode e caso não faça vitimas é sempre razão de alienação. 

Os autistas têm hiper-sensibilidade sonora e, falta de sensibilidade emotiva. Dependendo do nível do autismo que desenvolveram, eles sentem-se, mas dificilmente conseguem descobrir o que é que a outra pessoa está a sentir.  

Estive a ler sobre o autismo de Asperger e concluí que tenho três traços bem marcados e sublinhados, na minha personalidade, relativos a este tipo de autismo que mesmo não sendo uma doença, pois tende a melhorar com o tempo de experiência na convivência com outras pessoas, é tudo o que me conduz para uma espécie de equilíbrio, quando por outro lado, leva-me a uma espécie de estado que sente necessidade de se auto-excluír do resto da sociedade. Por outro lado, sei que sou socialmente comunicativo, mesmo que não sinta necessidades compulsivas de falar e como tal, caso este tipo de autistmo esteja associado à minha pessoa, faz parte da lista de "disfuncionalidades" humanas, que são permitidas na sociedade, pois não carecem de uma dificuldade de comunicação. 


No seguinte texto ( "A resposta de quem não respondeu" ) declaro que não irei continuar a falar sozinho, como se houvesse alguém mais além de mim, presente nas minhas conversas, a acrescentar algo em cada momento que pudesse levantar algumas dúvidas. 

Nota Final: O único ruído explosivo que não me cria uma sensação de perigo, está associada ao som de uma bateria, sendo que em alguns tipos de música as guitarras são as causas de inquietações e de  desconfortos não explicaveis, talvez por não serem "amaveis" na forma como se expressão e mesmo assim, consigo lidar com a maioria dos ruídos que os instrumentos musicais conseguem produzir, associando à necessidade de dançar, sendo esta necessidade, complemento de quem está a festejar. 

Como poderão imaginar, os animais não sabem qual a origem da "explosão" nem sabem qual a diferença entre um foguete, uma arma ou uma bomba e mesmo assim, sabem tal como os autistas, que o som que rasga o espaço e penetra a nossa percepção, não é suficientemente musical para considerarem que é fruto de uma canção. 

E porque o ambiente é parte do todo que transforma a realidade, deixo esta dúvida: O que haverá de comum entre o ex-militar com experiências de guerra, que se atira para o chão e se esconde debaixo de uma mesa, quando um foguete arrebenta e, entre um animal de estimação, ou até uma pessoa com faltas de atenção, nesta nossa forma de transformação que se baseia na auto-comparação da informação?


Dizem que é relativo a experiências traumáticas, mas parece que se esquecem que o trauma é relativo a uma memória que é despertada quando o ambiente do presente, se torna semelhante às causas que formam o trauma, sendo que qualquer pessoa, com os sem disfunções psíquicas, tem de lidar no seu dia-a-dia, sem o demonstrar ( para não ser considerado .... disfuncional ), com vários exemplos que de certo não são um bom ambiente, nem tampouco apontam para um espaço de felicidade onde sem pensar, desejamos festejar.


quinta-feira, 11 de junho de 2015

Misticismo VS Ciência VS Psicologia

A grande diferênça entre a ciência e o misticismo é que a ciência só considera válido quando existe uma descrição matemática detalhada sobre o assunto em questão.

Na verdade parece-me fazer sentido que os resultados de identificação pessoal sejam tão ou mais válidos do que uma descrição ciêntifica.

Na psicologia, o psicologo terá de fazer alguns testes e irá necessitar de algumas sessões para o reconhecimento do individuo que está a tratar.

As respostas de ajuda são quase sempre perspectivas de aconselhamento as quais tentam encaminhar o/a paciente a seguir, de modo a ter uma recuperação favorável.

Considerando que tanto o misticismo como a ciência tal como a psicologia usam a matemática para fazerem o balanço de análise, todas poderão ser consideradas ciência, ou então meras ferramentas da matemática que ajudam à interpretação do assunto em foque.

Devo dizer que passei 35 anos da minha vida a ignorar todas as questões ligadas ao misticismo, ora os signos, ora as cartas tarót, ora os chakras, ora a numerologia, entre outras.

Durante este periodo terei tido imensas percepções do foro cognitivo que não tinham qualquer explicação e as quais só poderia relaciona-las ao inconsciênte.

Há poucos dias atrás tive necessidade de entregar-me às interpretações místicas e descobri que todas elas faziam sentido, não porque eram cientificamente comprovadas, mas porque as identificava como parte da relação que tenho com o mundo e também na relação que vim a percepcionar durante estes anos todos.

Curiosamente além de fazerem sentido tive de tentar entender o porquê delas existirem e quais as mecânicas relacionadas intrinsecas a estes métodos de análise.

Sendo que a ciência estuda o meio mas não estuda propriamente as pessoas, ela serve unicamente para descrever o exterior, sendo a terra e o espaço ao nível planetário.

Séculos antes Galileu considerou que o mundo era feito de números e séculos mais tarde a humanidade cria o computador que descreve uma realidade sensorial através dos números. ( linguagem binária )

Pitáguras faz a atribuição de qualidades aos números e a partir dessa interpretação, descobre-se algumas formulas para interpretar o espaço em objectos como também usa-se para atribuir qualidades às pessoas aquando usam a numerologia.

Inquieta-me que haja uma espécie de programação destinada a cada um de nós relativa à sua maneira de estar, mas pelo menos considera uma linha guia que tem vários aspectos que encaixam na perspectiva que cada um tem de si próprio e que vai adquirindo durante a sua vida quando tem interesse em autodescobrir-se.

Talvez porque tive a sorte de conhecer pessoas que me davam informações sobre o meu ser sem lhes pedir propriamente essa opinião, agora que começo a debruçar-me sobre esses métodos, repáro que estavam certas.

Se a matemática quer ser exacta, mesmo não sendo um elemento real mas abstracto, consegue atribuir realidades beta de forma a haver uma aproximação real do que se quer estudar ao usa-la.

Sendo que nenhuma das formulas de análise ( tanto mistica como psiquica ) dão resultados lineares que transportam guias exactas, não poderei considerar que uma delas é falsa.

Se a ciência só aceita como verdade um estudo que comprove detalhadamente resultados especificos que terão de ser descritos matematicamente, terei de sublinhar que a estatistica faz parte da matemática e os resultados de identificação pessoal na relação mistica é quase de 100%, sendo que não existe uma descrição de acordo com os parâmetros exigidos pela ciência, mas existe um reflexo bastante numeroso e acertado no número de pessoas que se identifica com os resultados.

Assim, cientificamente nem o amor, nem o medo, nem o prazer, nem as emoções ou as sensações existem, contúdo, a perspectiva mistica, que não exclui a matemática, considera todos esses sinais da percepção como válidos.

Enfim, tenho vontade de passar do 8 para o 80, mas sendo a prudência a mãe da ciência, devo considerar que são diferentes formas de análise e por isso ambas são válidas.