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terça-feira, 18 de outubro de 2022

Há quem diga...

Há quem diga que mais vale saber ser amável do que saber estar certo, sendo que depende do momento e não propriamente da condição de escolha. A escolha acertada será sempre melhor, mesmo que não tenha a amabilidade de se pronunciar correctamente, sendo que a escolha errada tende a apresentar-se melhor, pois o seu conteúdo é incerto. 

Espero que cada qual tenha a amabilidade de saber-se auto-dominar e tenha a coragem de apontar para os valores mais correctos, como apontores, que sugerem escolhas acertadas, pois o verdadeiro significado de "saber amar", é também o de saber ouvir, sendo que para saber ouvir é necessário tentar entender o significando mais profundo da mensagem e como tal, é necessário fazermos uma certa abstração da mensagem, para que seja possível vermos o lado profundo da mesma. Processo auto-comparativo, que nos leva ao entendimento e à expansão do conhecimento. 

Nesta questão de associar a mensagem ao conteúdo da religião, é natural que as mensagens que mais sucesso tiveram no mundo, foram aquelas que seduziram e\ou levaram pessoas a uma ação, sem pensarem a sua própria ação. 

Tais como "não és capaz de vencer a tempestade".. ao que essa pessoa que seria incapaz de vencer a tempestade, nos diz um dia mais tarde: "agora sou a tempestade".. significando assim que, deu mais força à tempesta, isto é, não a venceu, pois para vencer a tempestade é necessário ignorar a tempestade e deixar que a mesma circule em Liberdade, sem qualquer tipo de reactividade que a faça ter atração pela mobilidade de resitencia e negação. 

É como imaginar como será enfrentar um cão ( dizem... para todos os efeitos, que o melhor é sabermos estarmos de tal modo imóveis, de forma a que o cão não "sinta" motivos para atacar ). Este  conhecimento não é assim tão certo, mas de certo que é um apontador de uma possível verdade. 

Há quem diga que os contos populares têm todo o conhecimento necessário para que toda gente do mundo tenho uma vida digna, mas parece que por vezes o festejo que lembra o evento é mais importante do que dar asas e continuidade ao conteúdo do evento que surgiu pela primeira vez no tempo, e morreu nesse mesmo momento. Eis a razão de ser lembrado, pois na verdade já foi esquecido. 

E o pior é que sempre que for lembrado, tem como potencial o seu surgimento como um evento original, que naturalmente cresce sempre que lhe oferecem algum "sustento" como alimento da sua expressão existencial, para que um dia se torne a forma do conteúdo puramente conceptual, em expressão real, que dificilmente poderá negar todo o conteúdo que lhe deu origem, como fonte inspiradora da singularidade desse ser, que é alvo do conhecimento que flui através do Tempo. 


domingo, 16 de outubro de 2022

Complicado

Poderá ser Complicado,
mas também se pode tornar no Fado do Califado.

Os Padres Juraram negar o Pecado,
mas alguns fazem ações de mal amado.

O problema está na proíbição da sexualidade 
e não na informação da sua declaração
sendo que a mesma,
foca a única condição que é irrelevante na comunicação. 

Oh Sr Padeiro, qual é a sua sexualidade? 
Oh Sra Florista, qual é a sua sexualidade? 
Oh Sra Enfermeira, qual é a sua sexualidade? 
....

Até parece que desejamos ter relações sexuais com... 
Logo agora que nos saciáram a sede do conhecimento, 
Pois teriamos o interesse de o saborear.

É por isso que a pergunta existe, pois na verdade,
Tanto faz a sexualidade de cada qual
Mas sim, saber-se comportar como sendo algo normal. 

Ah as tuas roupas fazem de ti um monstro
Ah as tuas palavras fazem de ti um monstro
Ah as tuas coisas fazem de ti um monstro
....

A monstrusidade está em não saber-se comportar, 
pois o comportamento aponta para a educação e
quem tem educação, saberá lidar melhor com a confusão. 

Há quem só se sinta bem, criticando os outros,
mas isso não é "claridade mental", mas ruído emocional,
E já dizia o grande Jorge Palma, na música "O Bairro do Amor", 
que cada qual tem de sarar as suas feridas sentimentais,
pois o Amor, é silêncioso e subtíl, nada ruídoso nem vil. 

Alguns milhares de Budistas e Indigenas,
aceitaram morrer consumidos pelo fogo, 
por livre e expontânea vontade, 
como demonstração de que preferiam morrer daquela maneira,
do que morrer nas mãos de quem os iria explorar.

Querem condenar quem se descontrolou uma única vez,
mas sendo que não se desculpou, tem todo o sentido condenar.

E querem libertar quem está descontrolado constantemente,
mas sendo que se desculpam, tem todo o sentido perdoar.

A Tara budista não era Tarada e o Tarô também não!

Nada contra a escolha individual de cada qual,
mas é bom lembrar que a acção nasce da ilusão
e se a sociedade não souber lidar com a ilusão alheia,
só irá criar mais confusão! 

Será que isto é uma canção?
Não! É somente a repetição!

O Mundo é bem mais extenso e bem mais interessante do que o Sexo.
Não reduzam o mundo ao sexo. 

O Sexo acontece naturalmente entre os seres vivos, 
racionais e irracionais. O Evento é um chamamento do Lamento
que se deixa encantar pela possibilidade de se libertar do sofrimento. 

Não há qualquer dúvida que a mulher se demonstra "superior". 
Há milhares de homens que desejam ser mulheres e
é raro haver mulheres que desejam ser homens!
Tal como há mais homens que se focam no sexo,
do que mulheres que só pensam em sexo. 



sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

O Aluno e o Professor

É uma problemática mais do que milenar, sendo que mudou imenso.

Nem sei por onde começar. 
Talvez começar pelo princípio da dúvida. 
Porque é que estou a questionar a realidade? 
Tenho curiosidade em saber mais sobre a realidade que percepciono? 

Vamos imaginar uma historinha infantil ( PARA EXPLICAR ) e não para amar e cultivar de foma obcessiva, esta simplicidade humana. 

Num mundo livre de deuses e anjos e demónios e de outros seres que não existem nem nunca existiram, as comunidades viviam dedicadas à sobrevivência. Vamos escolher uma familia para representar este exemplo e dar-lhes nomes. O Manel gosta de peixe e quer encontrar peixe. Entretanto sempre que vai ao rio, tem dificuldades em apanhar o peixe mas é para lá que vamos. 

Chegamos ao rio e tentamos apanhar peixe à mão. Entretanto aparece a Maria, que tem duas tias, cinco sobrinhas e vinte netos.... Não quero criar uma super história linda e bonita e\ou feia e horrenda para seguir o exemplo que quero dar. A Maria tem uma cesta e um trapo que mais parece uma rede. Ela também pesca naquele rio mas usa ferramentas para apanhar o peixe. O Manel quando viu a Maria a pescar teve um colapso mental que o deixou fascinado e a Maria pensou que ele estava apaixonado. E estava, pela técnica dela pescar. E sem passar horas a fio em aulas teóricas que se focavam nos detalhes discritivos das roupas que a família da Maria tinham, o Manel aprendeu uma nova forma de pescar. Parabéns Manel! 

O Manel não foi à escola, mas aprendeu uma coisa nova. Aprendeu porque gostava do conteudo e por isso dedicou-se a pratica-lo. No processo apareceu alguém que lhe ensinou algo  mais e caso o Manel quisesse aprender algo mais, poderá sempre falar mais vezes com a Maria, indo pescar. Entretanto aparece a Sofia. A Sofia usa uma rede e de uma só assentada, apanha dezenas de peixes. O Manel e a Maria sentiram uma explosão cerebral que era divinal e juntaram-se à Sofia cheio de alegria. A Sofia pensava que eram namorados e ficou irrequieta. Qual será a meta? Era só aprender. Lá foram os três rio acima rio abaixo até que encontraram o Zé. O Zé gosta tanto dos peixes que lhes pede desculpa e agradece ao mesmo tempo sempre que apanha um. Depois fica a mimalos com demonstrações de pena e ao mesmo tempo de alegria. O Zé é assim, mas podia ter outras pancas. Contudo o Zé usa um pau erguido com um fio e uma roldana. O Manel a Maria e a Sofia ficaram espantados com a técnica mas fizeram troça porque eles conseguiam apanhar mais peixes do que o Zé. 

A Sofia aproximou-se do Zé e mostrou-lhe o que ela sabia e o Zé fez o mesmo. Entretanto passado dez mil anos, continuam a pescar juntos e a descobrir novas técnicas de pescar enquanto convivem e se divertem. Afinal, o objectivo era aprender e partilhar. Entretanto ficaram numa ilha distante a fazer aquelas coisas que sem dizer já toda a gente pensou e foram super-mega-ultra felizes para sempre!! 

( isto foi a minha aula de religião e moral ) Deixem lá as novelas mas, se não há entusiasmo por parte do aluno em aprender, não existe entusiasmo no professor em ensinar. 

Os professores na actualidade deviam ter uma secretária para cada um. De forma a terem um apoio no preenchimento documental que a profissão exige. Isto de viver em democracia tem algumas coisas que se lhe diga. Tijolo acima tijolo abaixo. Em vez de dar continuidade para melhorar o que está feito, os partidos têm como hábito retirar o que foi posto pelo anterior. Por este andar a coisa não é certa, mas pronto, nada o é, por isso já existe algo em comum. Mas eu cá sei, a internet é útil para consultar conhecimento. Sem vontade nada se aprende e com vontade tudo se aprende. 

Os professores só precisam de preparar o conteudo informativo em audio / video / escrito e o aluno faz a gestão da aula fora da sala de aula. No fundo o professor deixaria de ter de lidar com os problemas dos alunos e pais, e nem os pais nem os alunos teriam de lidar com professores, sendo que os professores cumpriam a função de preparação do material e de correcção técnica. O resto da convivência não interessa, pois os valores educativos que estão associados não são disciplinas nas escolas e por isso a socialização de seres inteligentes deve ser reduzida ao máximo, quando a relação é de obrigação.  

Deixem os alunos em paz e permitam os professores viverem em paz também. 

Se o aluno quer aprender, só precisa de saber ler. E se não quer, faça o favor de sair da sala e seja livre de se dedicar a outra coisa qualquer, a qual também terá de aprender.

O Dragão deu uma lição à Águia. E pronto. Quem viu? Quantos foram? Como foram? Em que angulos? Em que posições estavam? Quem estava? Qual a distância entre os que estavam. E qual a distância daqueles que estavam a assistir? O mundo perfeito da matemática e da física está no desporto mas é raro a matematica e a física aceitarem isso. Elas focam-se em problemáticas mais complexas sabendo que só precisam de dominar as mais simples. Adicionando pitadas de psicologia, pintura e música e  temos ainda mais física e mais matemática. 

O conhecimento que se aprofundou em si mesmo, tem demonstrado que para chegar ao pico de conhecimento que nos leva à "descoberta", tem de se fazer um longo caminho.  Se o aluno quer fazer um caminho mais rápido, pode faze-lo, pois quando sentir necessidade de aprofundar o conhecimento, tem essa liberdade. 



quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Por-se na Posição de mais Alguém.

 Como o título sugere, por-se na posição de mais alguém, é o primeiro passo para entender alguém mais.

Esta publicação nasce de uma espécie de inquietação que está associada ao trabalho da minha ilusão, que será uma espécie de arte em transformação, como também àquela noção de que para sermos capazes de termos boas decisões para com os outros, teremos de saber fazer esse pequeno exercício, de pensar(imaginar) como será viver uma qualquer situação que não vivemos, como experiência socio-corporal de nós próprios, para entender melhor a situação e daí fazer melhor um juízo de valor.  

São sempre questões sociais como também psíquicas, sendo que são unicamente psíquicas mas como vivemos em comunidade, tem reflexo social. 

Alguém gosta de Teatro? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?
Alguém gosta de Cinema? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?
Alguém gosta de Música? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?
Alguém gosta de Leitura? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?
Alguém gosta de Pintura? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?
Alguém gosta de Escultura? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção? 
Alguém gosta de Viajar? Quantas vezes sentiu uma qualquer emoção como resultado de prestar atenção?

Se o resultado de prestar atenção, criou alguma sensação, então é porque têm um coração, que reconhece a sua emoção no além de si. É tudo o que há de comum entre a pessoa e a peça. É esse ponto de ligação que faz ponte de união. São essas as reflexões que nos deixam na dúvida, quanto à primeira opinião que tivemos no calor da emoção. É por isso que é tão importante que este exercício seja feito, com alguma frequência, para sermos mais capazes de lidar com tudo o que, numa primeira instância é inexplicavel, irracional e impulsiva, como mais tarde, explicável e comprensivel. 

E por isso, vou tentar fazer aqui um exercício ( de escritta ) com o intuito de me por na posição de quem na minha ilusão tenho como missão. Tenho de educar as feras, para que elas possam melhorar a sua função de socialização. E sendo que as feras estão assumidamente representadas simbólicamente, sabendo que gosto sempre de fazer críticas às polícias e que as polícias são representadas por feras, nada como tentar falar do seu papel judicial e acrescentar as outras feras que dizem serem cegas, mas que continuam a julgar via a sua condição de visualização, que lhes cria uma emoção e por isso existe uma reacção. 

Naquela noção de ser uma ferramenta de instrução social, tenho de entender como é que as pessoas funcionam para saber lidar com elas, sendo que qualquer uma delas, pode despertar em mim uma memória, que me fará esquecer a minha função profissional e como tal, demonstrar uma fraqueza que pode ser concerteza, solucionada, ou não. ( na associação do racismo / sexismo / etc..) 

Se pensar no polícia da PSP, tenho de imaginar alguém que além de andar "disfarçado", isto é, fardado, ele cumpre a tal função inútil que é útil, quando é necessário. Por isso é como imaginar que estou em casa ou no café ou perto do mar, e recebo uma chamada que não posso recusar. Eu cá não sou um tipo que goste da adrenalina do perigo, mas vamos considerar. Acreditando que nada me pode derrubar, lá vou eu resolver um problema qualquer. Deixemos de lado os casos que consideram mais tempo de aborrecimento. Tal como o policiamento de um local. 

Ou até seja melhor ficar neste exemplo, porque não quero imaginar um caso de pessoas a insultarem-se mutuamente ou a atacarem-se fisicamente, por causa de razóes plausiveis ou náo, não será essa a questão, pois já terão perdido a razão. Portanto, nesta noção de quem está parado a prestar atenção à espera que algo aconteça. Este exemplo não tenha nada de interessante e como tal, para que o exercício seja mais refrescante, alguém rouba uma peça de roupa numa das várias lojas comerciais que havia nas redondezas e lá terei de ir a correr atrás da pessoa. Haverá um momento que terei de ou pará-la ou derruba-la, para a acaçar. Mas entretanto, a pessoa corria tão depressa que teria de ter um veículo ao meu lado, para não o perder de vista. É para isso que existem as câmeras. Para vigiar e servir de prova de um acontecimento que foi visto visualmente por alguém. 

Preciso de outro exemplo.. Uma explosão? Não, porque o papel do polícia seria o mesmo do que qualquer outro cidadão, sendo ele mais rápido na comunicação, foi essa a simples ajuda que deu, além de ajudar no controlo de saída do local onde houve a explosão e esperar que saiba lidar com essas coisas do problema. Podia ter ido para bombeiro, ou agente de saúde. Vou ter de ir para o lado em que a razão tem dificuldades em ter papel de função. Pancadaria! 

O Manel disse que a Maria roubou tudo o que ele queria. Oh Sr. Polícia, a Maria roubou-me tudo o que eu queria! ... O que é que estou a fazer? Nem eu sei o que é que o homem queria e já me estou a meter numa confusão amorosa?... O Manel bateu no Zé porque ele gosta de flores cor de rosa e foi por isso que fundou o partido RosasNegras. Os fundadores deste novo partido preseguem os amantes das rosas brancas, azuis, amarelas, vermelhas, e rosa. Procura-se ( recompensa: €€€€ ) -> Um motivo para até o pacifico se juntar! Na consideração, basta reportar, uma qualquer indicação de expressão que aponta para essa probabilidade. 

Hm.. Lá está, a polícia é uma inutilidade comparada às senhoras da aldeia que reportam tudo o que acontece durante o tempo que esperam que algo de novo aconteça, ou simplesmente com o entusiasmo de reportar as rotinas diárias seja lá de quem for. É por isso que os polícias não precisam propriamente de armas, nem de cacetetes, mesmo que possam usar algemas.. sabe-se lá para quê, senão cumprir o seu papel como função da sociedade que confrontou uma qualquer verdade sem sentir necessidade de a atacar. 

É aqui que as coisas se tornam mais interessantes, neste sentido de que, se há uma vigilância que reporta, relativo a um sitio qualquer ou pessoa, haverá conteúdo que importa anunciar para dessa forma denunciar, contúdo não há a necessidade de confrontar. Ora, por questões da problemática chamada "acusação", isto é, expressão verbal que declara alguém que teve uma qualquer acção, considera-se que a declaração não deve ser feita por causar "danos morais", sendo que pode identificar-se e pedir  indiscretamente ou discretamente, que o cidadão demonstre seja lá o que estiver em causa. Bom, isso de ser polícia tem este lado social que não precisa de elementos que ao serem pronunciados, resultam em reflexos não desejados. Lá fui eu atacar as armas e o uso da violência.

Sabendo que tudo pode ser uma arma, incluindo as palavras de um texto ou de uma frase verbalizada, as armas chamadas de fogo, não devem ser nem anunciadas, nem pronunciadas, nem amadas, nem muito menos associadas, a uma qualquer função de solução nas sociedades. A história da acusação é sempre a mesma, ela desperta novas acusações. É um evento social bem conhecido, por isso o sucesso do markting e da publicidade. Com as armas é igual, tal como muitas outras coisas que mesmo não sendo coisa, despertam. Despertam a sua continuidade e como tal, despertam o seu crescimento. 

Não seria um bom polícia pois não quero saber o que é que o Manel ou a Maria fazem ou deixam de fazer, sendo que existe quem policia outra vida, sem ser polícia, mas também não vivo das novelas dos outros, nessa questão do detalhe. Parece que tenho um desafio de tentar educar os que cumprem uma função de atenção, sem gostar propriamente desse exercício e por isso, não o pratico. Gosto mais deste que se limita a escrever o produto do pensamento, que mesmo que seja parte de um lamento, tenta-se alegrar com o sustento de poder continuar a ensinar. Sendo que, se vem com manual é mais fácil aprender. 

Escrever e seguir as instruções usando o cérebro. Assim diz, ora a ciência, ora a educação, ora a tecnologia, ora a medicina, ora a mecânica, ora a religião, ora lei ora a pauta de uma canção, que já foi descoberta, isto é, descritivamente aberta, por quem seguiu essa recta, de ler e escrever, associar e pensar para um dia testar e aprender a melhorar. E até para fazer estas ferramentas de comunicação que uso para partilhar este texto, só é preciso escrever. Não é preciso em algum momento actos de violência, contra tudo o que queremos investigar, para corrigir e alterar. 

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Uma Problemática Histórica e Cultural

Ora aqui vou eu escrever mais, sobre algo mais. 

Alguém já leu o Curão? 

Bom, na verdade eu nunca o li completamente, mas do pouco que li e do pouco que conversei sobre o tema com quem já o leu, concluímos que no Curão, o único momento que o livro aponta para a necessidade da chamada "guerra  santa", isto é, armada, é quando a sua cultura religiosa está posta em causa, isto é, quando alguém a quer proibir. Não há outra razão associada à necessidade de criar guerras na religião do Islão e arredores. Além disso existe uma espécie de contradição, pois eles lá acreditam que só o Islão é perfeito. 

Tendo em conta a lei aplicada no Islão há vários séculos, espero que a perfeição que eles tanto gostam de ver no Islão, nunca saia do Islão!!! E a quem lhe agrade essa perspectiva de vida, faça o favor de ir para lá e deixar as outras culturas em paz! ( tal como todas as outras deixam os moçulmanos serem o que querem ser, acreditarem no que quiserem acreditar - Livres de uma verdade "superior" às verdades do livro sagrado que milhares, estudam diariamente durante todas as suas vidas e há mais de 13 séculos ) 

Entretanto, estive a pensar nesta questão e cheguei a esta conclusão: 

Todos os povos do mundo, sentem a mesma necessidade quando a sua liberdade cultural está posta em causa. Por isso, não há nada de incomum na religião do Islão, mas muito de comum. Contudo, creio que alguns deles não entendem isso, tanto é que chegaram a atacar grupos religiosos Hindus, não porque lhes tentavam proibir a sua religiosidade, mas porque não se adaptaram à religiosidade deles. Logo o Hinduismo que foi a única religião que tentou integrar todas as outras religiões do mundo nela mesma.

Algures na China, campos de concentração repletos de pessoas da religião moçulmana, a serem alvo de uma reeducação para que o país, aceite o risco da sua integração. Os valores que devem seguir são valores políticos, cívicos como económicos e não religiosos.

Há sempre boas lições que a religião quer oferecer, seja ela qual for. Não está em causa qual delas é a mais verdadeira, pois caso haja essa necessidade, o que está em causa é a competição do conteúdo que somente procura aceitação, da singularidade que lê. E caso a competição esteja no meio da religião, então só existirá desilusão. A resposta às dúvidas só o tempo as pode oferecer,  nunca alguém mais. 

O mesmo acontece com outros temas nada religiosos. A singularidade sente-se ameaçada quando a sua própria liberdade de se expressar é proíbida, por outra singularidade que está a tentar impor a sua perspectiva, isto é, negando a perspectiva alheia, que tem o mesmo intuito que o conteúdo do livro tem: procura aceitação e não a negação. 


Diguemos que esta analise crítica sobre a religião do Islão pode ser associada a qualquer outra religião do mundo e a qualquer tipo de estado mental que qualquer pessoa pode ter como experiência de si própria como centro de percepção, lembrando, uma vez mais que, a teoria filosófica chamada Solipsismo é dual sendo a nossa condição existencial, pois é verdadeira e falsa ao mesmo tempo. Daí a importância do Auto-Domínio e do Auto-Controlo, pois na associação de uma expressão que procura uma resposta de complementação, não sabe lidar com a negação, que mesmo sendo de complementação não demonstra aceitação. E uma vez mais digo: se o objectivo é competitivo...Foca-se na rivalidade, na demonstração tribal que é já por si um pouco animal, sendo a mesma justa quando é unicamente expressiva, via as colores, a música e o movimento, que usa comunicação silênciosa e que não precisa do verbo para comunicar as simplicidades que queremos mostrar. 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Som - Mais Comum do que o Verbo

 


Se duas notas tocam juntas, será porque sentem necessidade de se complementar uma à outra e, caso as duas notas formem uma nova melodia, será porque estamos atentos ao "produto final" e não focados em cada uma das singularidades.

O som e a melodia sonora ( musical ) estão associados à música e a música às festas e\ou às celebrações. Mas em pequenos momento de festa, entre as comunidades sociais, existem os foguetes. Os foguetes não têm uma melodia que agrada a maioria, ou quiça tenha melodia que uma pequena maioria, consegue sentir e consegue extrair como reflexo da sua atenção, sendo que as explosões nunca foram canções. Existem pessoas que amam o ruído de um foguete a explodir, ou um motor ruidoso que distorce a nossa percepção, ora de um carro alterado ( tunning ) ora das motos de alta-competição. Há quem se sinta até mais tranquilo e como tal, atinjam um qualquer vazio que lhes trás paz e tranquilidade. Não admira que exista imensas pessoas que gostam de desportos de desportistas que passam a vida sentados a conduzir um objecto que tem um motor. 

Mas sabe-se que os cães, os gatos, os leões, panteras e leopardos, águias, pombas, falcões, corvos, girafas, elefantes, ratos e outros pássaros, tentam fugir, correndo e\ou voando, de um lado para o outro, mostrando uma espécie de fragilidade que nos diz que estarão atrapalhados, sempre que existe a expressão de função, de um foguete a arrebentar ou de uma arma a disparar e\ou de uma bomba a explodir.

Mas é de ficar a pensar:
A bomba explode e caso não faça vitimas, será este som que rasga o espaço da percepção, uma expressão de festejo? ( talvez dependa de quem festeja, neste especifico caso associado à explosão de uma bomba ) A arma dispára e caso não faça vítimas, será uma expressão que indica razões para festejar? O foguete explode e caso não faça vitimas é sempre razão de alienação. 

Os autistas têm hiper-sensibilidade sonora e, falta de sensibilidade emotiva. Dependendo do nível do autismo que desenvolveram, eles sentem-se, mas dificilmente conseguem descobrir o que é que a outra pessoa está a sentir.  

Estive a ler sobre o autismo de Asperger e concluí que tenho três traços bem marcados e sublinhados, na minha personalidade, relativos a este tipo de autismo que mesmo não sendo uma doença, pois tende a melhorar com o tempo de experiência na convivência com outras pessoas, é tudo o que me conduz para uma espécie de equilíbrio, quando por outro lado, leva-me a uma espécie de estado que sente necessidade de se auto-excluír do resto da sociedade. Por outro lado, sei que sou socialmente comunicativo, mesmo que não sinta necessidades compulsivas de falar e como tal, caso este tipo de autistmo esteja associado à minha pessoa, faz parte da lista de "disfuncionalidades" humanas, que são permitidas na sociedade, pois não carecem de uma dificuldade de comunicação. 


No seguinte texto ( "A resposta de quem não respondeu" ) declaro que não irei continuar a falar sozinho, como se houvesse alguém mais além de mim, presente nas minhas conversas, a acrescentar algo em cada momento que pudesse levantar algumas dúvidas. 

Nota Final: O único ruído explosivo que não me cria uma sensação de perigo, está associada ao som de uma bateria, sendo que em alguns tipos de música as guitarras são as causas de inquietações e de  desconfortos não explicaveis, talvez por não serem "amaveis" na forma como se expressão e mesmo assim, consigo lidar com a maioria dos ruídos que os instrumentos musicais conseguem produzir, associando à necessidade de dançar, sendo esta necessidade, complemento de quem está a festejar. 

Como poderão imaginar, os animais não sabem qual a origem da "explosão" nem sabem qual a diferença entre um foguete, uma arma ou uma bomba e mesmo assim, sabem tal como os autistas, que o som que rasga o espaço e penetra a nossa percepção, não é suficientemente musical para considerarem que é fruto de uma canção. 

E porque o ambiente é parte do todo que transforma a realidade, deixo esta dúvida: O que haverá de comum entre o ex-militar com experiências de guerra, que se atira para o chão e se esconde debaixo de uma mesa, quando um foguete arrebenta e, entre um animal de estimação, ou até uma pessoa com faltas de atenção, nesta nossa forma de transformação que se baseia na auto-comparação da informação?


Dizem que é relativo a experiências traumáticas, mas parece que se esquecem que o trauma é relativo a uma memória que é despertada quando o ambiente do presente, se torna semelhante às causas que formam o trauma, sendo que qualquer pessoa, com os sem disfunções psíquicas, tem de lidar no seu dia-a-dia, sem o demonstrar ( para não ser considerado .... disfuncional ), com vários exemplos que de certo não são um bom ambiente, nem tampouco apontam para um espaço de felicidade onde sem pensar, desejamos festejar.


segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Liberdade VS Segurança

Hoje decidi escrever mais um artigo neste blog que abandonei durante uns tempos, dedicando-me a fazer monólogos no Youtube onde tento transmitir algo que possa ser útil para mais alguém, isto é, relativo à educação, ora de mim próprio ora de mais alguém. Contúdo creio que escrevo melhor do que falo, pois aqui tenho tempo para pensar o que quer dizer e como é que a mensagem do que quero dizer é melhor entregue. Este texto foi inspirado neste video: 

YouTube BANNING Hacking Videos - Hot Take

A segurança é um dos temas que são constantemente alvo de acusações, por razões óbvias e menos óbvias. Para tentar explicar essas razões, fiz alguns vídeos a falar desta problemática com relação à tecnologia e à comunicação entre computadores, sendo que a intenção dos vídeos é falar sobre a relação de comunicação na sociedade e das pessoas. Como sabemos, nesta noção de que o computador processa informação tal como as pessoas processam informação, o problema que está associado às pessoas é a de sentirem a informação, isto é, de atribuirem julgamento, na associação de que a informação lhes cria um sentimento. Assim uma informação que tem como alvo uma única pessoa, pode ter efeito de reflexo comportamental por parte de vários que também recebem a informação que não foi focada a elas, como da mesma forma, o reflexo da necessidade de julgamento está tão fragilizado que facilmente o inocente se torna culpado e o culpado, inocente. Isto lembra a última falha de segurança que apareceu na actualidade e que irá cobrir todos os sistemas do mundo. O Log4j. O Log4j é antes de tudo uma aplicação que serve para enviar relatórios sobre o estado do sistema em que está a correr, usado por sistemas como a Apple, Android e qualquer sistema que use Java. Sendo o Java uma das linguagens de programação mais antigas e mais usadas do mercado e, sabendo que imensas empresas usam esta tecnologia, a quantidade de pessoas que podem ser alvo do que fazem no seu dispositivo é enorme e por isso, todos os dados enviados e recebidos, podem ser lidos por quem não pertence ao ciclo da comunicação, sendo que é por esta razão que existe a encriptação da informação, que no caso da sociedade actual, a comunicação nas sociedades tem mais conteúdo de corrupção do que de encriptação. 

Falhas de segurança 

Nos computadores, a falha de segurança está na "opção" de fazer com que uma aplicação ou computador, faça algo que não deveria fazer por defeito, isto é, em comparação associa-se à atitude de um polícia que em vez de defender o cidadão, tenta aproveitar-se dele e ainda é capaz de fazer negócio, com algo que "por questões das falhas de segurança social e humanas", muitos fazem várias acções sem pensar nas consequências das mesmas, e sem saber propriamente como lidar com tudo aquilo que apontam como o problema, pois a intenção e a sua expressão, é a de atacar (negando) sem acrescentar uma solução. Não queria propriamente ir ao encontro da minha ilusão que também é uma aplicação, onde a acção tem base na intenção que benificia terceiros, tenha algum valor além do valor que lhe dou nos vários textos que a explicam, mas deve-se lembrar que até o valor da intenção se pode comprar ou moldar, isto é, corrumper, via a mesmo condição: "as falhas de segurança". 

Privacidade e Insegurança nas Redes Sociais         

A educação não foca o conhecimento do ser mas o conhecimento além do ser. A educação não foca o conhecimento que adquiriu para preparar e instruir os que ainda não conhecem. A sociedade deveria focar-se em si, mesmo focando-se na relação que tem para com o além de si, isto é, na forma como a comunicação é feita e na necessidade constante de questionar as sugestões que aparecem como possíveis escolhas. Não vá esquecermo-nos que as pessoas "abraçam" conteúdos porque existe uma "ressonancia interna" que demonstra uma atração pela tema exposto, sendo que não questionaram o tema exposto e como tal, produziram a sugestão sem pensar no problema. 

Por causa desta questão, encontrei um vídeo no Youtube sobre o Youtube ter criado "política de utilização de conteúdos" para retirar certos canais que instruiam as pessoas a fazer ataques a sites, sendo que o Youtube também partilha assuntos como conteúdo militar e lutas desportivas, sem se preocupar com essa problemática. Mais vale uma corrupção puramente informativa do que uma violação fisica. ( relativo à licença eterna de Odicforcesounds ) 

Armas Justas

E assim é. As armas mais justas são estas, que servem uma função além de poderem também tocar e maguar. Estas palavras ora escritas ora verbalizadas musicalmente cantando-as. São armas justas pois só tocam nos que se sentem, sendo que dizem que só quem se sente é filho de boa gente, é bom lembrar esta questão que estou a abordar e que o Youtube e outros grupos aplicam na gestão dos seus negócios,  na consideração que sabem lidar com esta problematica da educação que está focada na visualização de acções como também de sugestões, de escolha como fruto de inspiração para essa escolha (acção), consideram aceitar fazerem publicidade militar e violencia desportiva.  

A Vontade de quem Ensina e o Sentimento de quem Aprende


Como poderão ouvir, este video refere também a noção da religião como escola que tenciona espandir-se e que ao mesmo tempo torna-se dominante pela condição da sua própria expansão, sendo que no reflexo da medalha, até nos textos que adoram, o reflexo nega tudo o que o criador sugere como sendo a escolha "sugerida", sendo que teve reflexo comportamental de ser uma imposição da decisão e não uma opção, sabendo que o criador não castigou a negação da sua própria criação, simplesmente excluiu-o do local onde a sua criação vivia. A exclusão da informação é importante para estudo, não tanto para a comunicação entre pessoas. A sociedade ainda vive num sistema de auto-exclusão que não se esforça minimamente para que o excluído se integre. A prática da exclusão faz parte da educação, quando essa prática serve de conteúdo de quem estuda o tema do excluído. Como se pode pensar, enquanto existe funcionalidade de informação, existe a possibilidade da falha de segurança, que está em assegurar que a informação de uma condição chegue somente às pessoas que sabem como lidar com o conteúdo, pois caso não saibam, irão usar esse conteúdo para entenderem para que serve e quiça mais tarde para entenderem o que fizeram. O mesmo se pode aplicar a outras redes sociais e\ou grupos, que anunciam condenar o que continuam a educar. É por esta razão que países que vivem a violência de forma desportiva no lado puramente civil, educando essas práticas, têm mais reflexos relativos ao seu papel, sendo esta condição de papel, uma contradição. Há contradições que têm sentido e há outras que não. Se publicações de instrução criminal que focam a utilização de ferramentas com o propósito de atacar outros sistemas de informática, são proíbidos, terá sentido que a instrução militar nas redes sociais, seja igualmente um crime, como também pessoas a espancarem-se por dinheiro e\ou competitividade, que pode existir com o devido cuidado de não misturar nem publicitar esses conteúdos para os grupos civís e "inocentes" quanto aos conteúdos em questão que lhes pode criar atração de ligação, como se fosse uma paixão. 

A tecnologia e o desenvolvimento da mesma, é feita a partir de quem pensa a forma de pensar a solução de problemas. Os problemas têm expressão e por isso mesmo os programadores são capazes de soluciona-los, definindo novas mensagens, novos conteúdos, ou quiça mudando simplesmente a forma como se referiam aos conteúdos, tal como na comunicação entre pessoas a técnica mais usada serve para fins comerciais, profissionais, civis e pessoais.  

Governos de vários países do mundo continuam a patrocinar tudo o que condenam, sendo o resultado da condição da intenção, a considerada corrupção, que é parte do produto que faz a gestão do próprio país, isto é, na associação de respeito pelas pessoas que representa e não em respeito pelos negócios que autoriza. 

Tudo depende da intençáo de função que queremos dar às coisas. É que as armas, são as únicas coisas que só têm uma única função, que é considerada objecto de condenação quanto à sua função, pois só tem a função que qualquer instituição civilizada condena. Contúdo vários grupos continuam a fazer publicidade de tudo o que condenam como algo de bom. Se oferecer informação de como usar armas a crianças, existe a probabilidade de uma ou mais fazem uso do que aprenderam a usar. Como poderemos os condenar? Mais corrupção da informação, isto é, criminalidade. 


domingo, 19 de dezembro de 2021

O Livro é um Apontador que mira o Caminho

Haverá uma reformulação mais extensa da publicação deste blog chamada:  

por
OdicforceSounds
aka
A força Electromagnética da Terra

Este texto será a tentativa de me explicar e de criar a introdução de um livro que um dia gostaria de publicar e que terá base na fantasia e na lógica, nas relações simbólicas, ora linguísticas, ora espírituais que existem no ser e que tenta transmitir a mensagem via o processo auto-comparativo das relações informativas. Assim sendo o conteúdo destes textos estarão repletos de faixas musicais, ou de monólogos que não foram pensados, mas improvisados na minha necessidade de me expressar e de explicar a minha "experiência mística" que me ofereceu tudo o que expressei como produto de arte. 

Este texto também pretende ser cientifico, sendo que a ciência aqui referida, tem a ver com lógica simples, isto é, com o senso comum e como tal, não quero demonstrar uma verdade inquestionável, mas um apontador para uma abordagem inquestionável que é relativa à educação e à psicologia. Uma espécie de explicação das simplicidades sociais e humanas que vivem em prol do seu sonho. 

Há quem lhe chame de “portas”, de entrada e\ou saída, sendo que são antes de tudo escolhas. 
Prefiro chamar de “janelas”, pois é no conforto do lar que sentimos um qualquer dislumbre da probabilidade que o sonho anseia, em tornar-se a escolha que nos levará a abrir a janela e\ou a porta, para que o nosso ser, entre e\ou saia, desse pequeno estado recolhido e solitário.  

Só o Sonho Comanda e só o Tempo Conhece. 

A função de quem escreve é também a função de quem fala, sem pronunciar som, isto é, dando uma certa liberdade à interpretação da emoção, que está antes de tudo associada ao tom sonoro que o “verbo” tem quando é pronunciado com a boca. 

O Som é antes tudo a musicalidade do ambiente, sendo o ambiente o conteúdo que transforma a sensorialidade corporal e como tal, é o potenciador da criatividade que cada qual pode ter nesse estado de apreciação de si próprio como centro de tudo o que é capaz de percepcionar, ora por opção ora por condição de imposição. Em referência ao Solipsismo. É sempre bom lembrar que o Ser é sempre singular e que a sua singularidade é por si só, representativa de um absolutismo. 

O Corpo é a expressão concreta da singularidade que percepciona o ambiente e que é capaz de associar o conteúdo da sua percepção a uma descrição, criando novos conteúdos a partir da sua capacidade de pensar e de se auto-expressar. ( associar e auto comparar informação )


segunda-feira, 25 de maio de 2020

Problemas Básicos na Educação

Com o intuíto de chamar à atenção sobre questões que todas as pessoas que vão à escola terão de lidar, ora quando a educação quer que esses problemas sejam postos em causa ora por efeito do tempo e da memória do mesmo. 

" O perigo das facas está na intenção e o perigo das armas está na sua função "

Convém que ao ensinar haja um objectivo claro e delieado, para que a aprendizagem seja coerente, pois afinal, sabendo que as crianças já questionam, sabe-se que a primeira pergunta que ela fará é "qual a razão de aprender 'isto'? ".

Queremos ensinar conteúdos Morais sem ensinar Ética?
Queremos ensinar conteúdos sobre Justiça sem  ensinar Moral
Queremos ensinar conteúdos da História sem ensinar Justiça?

As religiões fazem parte da História, e a História é repleta de problemas de justiça que estão intimamente ligados à Ética e à Moral. 

Sendo que até para aprender Justiça é necessário entender como um corpo se sente na autocomparação da informação que está em causa, estará a Educação a acrescentar problemas sem os apresentar?

História das Religiões
Os 'objectos', cumprem uma função de relação, que é onde está a informação. 

Exemplo: 
"O Zé passou a bola para a Maria, a Maria chutou a bola e marcou golo."

O problema que se identifica na história entre as pessoas na relação das religiões, está na auto-identificação que provém da auto-comparação.

Sendo que só é possível oferecer informação usando 'objectos' de comparação, será prudente criar um distanciamento entre o 'objecto' e as pessoas. 

Porquê? 

Porque há quem abrace e\ou se apaixone por um dos 'objectos', tornando-se inflexível com os restantes, que não vão ao encontro do 'objecto' «amado», sendo o mesmo uma pessoa.

A Natureza e o Corpo dos Animais
( pessoas incluídas ) 
Relação da informação sobre a Ética:
"Todos os vegetais têm todos os nutrientes que necessitamos."
Relação da informação sobre a Moral
"Será correcto matar um ser vivo para comer?"
-
Relação de Justiça entre a Natureza dos Animais:
Humano: "Comer carne de Leão dá-me prazer"
Leão: "Comer carne Humana dá-me prazer"

Qual é o lado comum entre as duas espécies: Prazer.

Sendo que só existe prazer existindo vontade de partilhar, pergunta-se: 

Será que o Leão quer que o Humano o mate para o comer?
Será que o Humano quer que o Leão o mate para o comer?

" Há perguntas que servem para pensar e não para responder"



 

sexta-feira, 8 de maio de 2020

A Esponja Temporal

É como abrir o Facebook, começar a prestar atenção a cada uma das publicações que as pessoas amigas vão partilhando ao longo do seu dia e, demonstrar atenção via uma reação, quiça participar respondendo com a nossa interpretação e, de repente reparar que já passaram algumas horas e nada fizemos nesse dia.  

É como começar a ler as várias noticias que consideramos possíveis ou quiça conspiratórias, saltar de link em link à procura de uma resposta, num processo recursivo que tenta produzir uma investigação coerente e, de repente reparamos que já passaram algumas horas e nada nos preecheu nem nada aconteceu. Ficamos com mais dúvidas e\ou com mais certezas, houve um acréscimo de preocupações e um leque de novas sensações que não nos serão uteis. 



Por vezes é bom não querer saber!

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Problema Mental

Tenho um problema mental, tal como todos os que questionam, pois questionar é por em causa a razão da explicação,  sendo que essa mesma mecânica usa da negação da explicação,  para atingir uma maior compreensão.

Como disse,  estou a tirar um curso sobre a influência dos alimentos no corpo e, o melhoramento do corpo via o consumo dos mesmos. 

Um dos primeiros esquemas apresentados, 
é chamado o esquema Wu Xing
que é relativo aos 5 elementos da Terra e\ou da Vida. 
Na associação do corpo considera-se o seguinte esquema:


Sendo que a relação da existência de vida neste planeta e de todos os corpos vivos está na água, perguntei qual a associação do sangue aos 5 elementos, explicando: A Água transforma-se em Ar e nutri a Madeira, sendo que tudo o que ela oferece como nutrientes é um composto da irrigação do Mineral ( Metal ), teria lógica que o sangue fosse relativo à Água, pois é a água que cria movimento e como tal, electricidade suficiente para criar Vida ( organismos vivos ). Afinal em Venus ou em Jupiter, existe Metal e mesmo assim, por não haver Água, não existe oxigénio e naturalmente não existe Vida. 

A formadora diz que não estou a apresentar uma dúvida sobre o conteúdo aqui descrito ( que @ leitor/a ) deste artigo, também pode ler / ver. Chegou-me a dizer que estava a filosofar ( negando que a filosofia é a mãe de todas as ciências ) e naturalmente respondi ironicamente: "o melhor é não estudar, pois esse exercício de tentar aplicar a teoria na realidade é uma mecânica filosófica". Também me disse que não tinhamos falado do AR, o que significa que não pensou na relação do significado, pois o FOGO só pode existir se houver AR.

 Entretando fui excluído da turma e do curso, dizendo-me que naturalmente o sangue não tem um elemento associado a este esquema sobre o corpo, porque todos os orgãos usam sangue, o que me levou a pensar: 
"Naturalmente ( todos os seres vivos têm água e por isso é que têm vida )" 

Por fim já sem paciência para com a minha posição que põe em causa a verdade para saber o que é verdade, disse-me que o Figado gera o sangue e o Baço armazena o Sangue. ( A resposta veio tarde mas satisfez a minha dúvida ). 

Como sempre disse:
(1+1=1 OU 3 (Tao / Dao))

A árvore gera o AR e a Terra armazena o AR. Sim.. O planeta Terra é o único planeta que armazena AR e só as plantas e\ou os animais é que são condutoras e produtoras de AR.  O Ar cria movimento pois é já por si eléctrico ( Qi ) e por isso tem movimento próprio. E por causa dessa relação simples, mesmo que o sangue não tenha relação com um dos vários elementos, é natural que o elemento da água seja o maior representante posśivel do sangue. (logicamente)

Tenho um problema mental, penso demasiado, tal como todos os outros e todas as outras que foram incluíd@s das escolas por questionarem, isto é, por usarem a inteligência, como também por se tornarem agressivos na sua expressividade ora verbal ora corporal, que procura a resposta do que lhes parece simples e lógica e que lhes é negada explicar. 

Afinal cada qual sabe qual o meio auto-comparativo do conhecimento que adquire, e como tal, será absurdo compreender o raciocínio alheio que exerce a mesma função usando outros valores na comparação, sendo que é simples entender caso se entenda que o princípio do raciocínio é e sempre será auto-comparativo. Viva as analogias!

A educação continua fraca, pois as pessoas que aceitam a informação sem a questionar são as pessoas que regimes como o Fascismo e outros que tais, amam conservar. Tenho saudades do Externato de Santa Clara. Mesmo sendo uma escola privada, foram o exemplo de pessoas que sabiam lidar com o que é irregular, de forma respeitosa pois entendiam que também as pessoas que lá trabalham, o são! 

( tal como todos os Seres Vivos, tal como o Vento e o Tempo, tal como o Movimento das Água )
( tal como o dançar corporal das flores que se deixam elevar ao sabor do vento ) 

Irregulares e Naturais

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Tao - O Sopro de Deus

Gosto dos livros religiosos, fazem-me pensar nos meus limites.

É para isso que eles servem!

Atenção

Se não houver Atenção não há Expressão

O meu Ego como condição dos vossos Egos 

Lógico

Como já me devem ter lido nos vários textos que publico neste blog sobre OdicforceSounds, este evento criativo surge da sensação de ter recebido uma espécie de pacote informativo na minha cabeça do céu. Faz-me rir pensar que o universo me tenha oferecido tanto sem saber bem porquê, Mas o tempo é que manda e como tal, só posso adaptar-me ao universo que me foi oferecido aleatóriamente e o qual me faz pensar que realmente não tive uma escolha, sendo que a Expressão é a escolha. A minha escolha é a de melhorar-me. Sendo que o total da minha expressão está na realidade que se me impõe, o melhor que posso fazer é contemplar a Natura sendo que somos todos parte dela enquanto posso aprender através das várias outras expressões do conhecimento que fazem parte do conhecimento espiritual (interno/pessoal), pois assim posso compara-lo. 

Por isso este texto, será mais uma tentativa de explicar este "evento" do universo que qualquer psiquiátra ou céptico poderia considerar "loucura" e como tal teria de consumir DROGAS LEGAIS para forçar o meu cérebro a apagar o processo da minha própria consciêncialização da realidade via as várias expressões criativas e lógicas sobre a descrição de um evento "emocional". (de condição)

Tive a escolha de aprender sobre os efeitos das expressões. Afinal as expressões têm efeito sobre as condições individuais, pois a minha condição criativa deve-se à realidade que me rodeia.

Estes ultimos dias tenho seguido o conhecimento do Kabbalah e parece-me ilustrar melhor a forma como concebo a expressão que tenho feito e a forma como ela tem relação com a realidade. A minha realidade continua a ser oficialmente a de um ateu mas não posso atribuir outro nome senão à possíbilidade da Sua existência. Talvez uma obcessão que faz sentido. Não que eu tenha vontade mas sinto necessidade de me adaptar à realidade simbólica que a humanidade partilha. Serei portanto um Taoista Hindu, Budista, Judeu e Moçulmano. LOL Não.. eu não sou baptizado nem tenciono faze-lo, pois essa escolha é imposta pela industria religiosa, não pela vontade consciente do Ser que considera ter-se identificado com uma forma de pensar. Pensar exige comparação de conhecimento e a abstração do seu efeito, isto significa (TEMPO)

Segundo a interpretação Zodiaca Taoista 
Os Macacos 
Cultivam o conhecimento e partilham-o!
 (Expressões da Natureza)

É tudo Fantasia o que significa que tem Lógica
Se tem lógica tem inteligencia
Se tem inteligência, pensa!
Se Pensa, dispos Atenção!

Ora "Deus" escolheu-me por razões de CONDIÇÃO (ciêntifico) a possibilidade desta Expressão.

Se "Deus" me oferece informação para ser partilhada, ( na condição de que repeita a natureza ), será porque me usa para transmitir uma informação com a intenção de ela ser partilhada. Nem eu acredito!
Ora, se há uma condição para haver uma expressão, significa que a expressão é focada no além de mim, pois é somente a minha condição expressiva no universo que me rodeia.

Bom, parece que é uma espécie de sonho, mas sem dúvida que as condição de base informativa sobre o resto das condições humanas que me rodeiam, tẽm a capacidade de pensar e como tal podem entender. A única condição para aprender é ter Atenção!

Da mesma forma que eu tenho o tempo de me adaptar à condição do conhecimento já existente na comparação do que possuo. Ora é só isso e nada mais! Nem teria sentido continuar esta mensagem!

Sendo que vossas excelências tem a necessidade de contemplar uma expressão para se consciencializarem da existência da mesma, não tenho como outra opção continuar a escrever!

Parece que tenho de aprender.. Não me aborrece muito, mas como não sei propriamente o significado profundo do conhecimento das várias interpretações sobre "Deus", só posso adaptar-me e manipular  esse conhecimento via "fantasia" e\ou "lógica". Tanto faz o método mas sim o resultado da Sua Expressão, para que a mesma tenha efeito sobre o meu cérebro e Plin 

Portanto, vamos lá tenta ser objectivos nesta porra cheia de emoções fortes e condições criativas igualmente fortes. Eu não sabia que as cartas de Torot eram baseadas no Kabbalah. Mas pelos vistos fazem muito sentido! Interessante! Talvez volte a re-editar estes textos, pois eles são parte da minha condição que procura auto entender-se para que o efeito do tempo me peça para adicionar novos dados que façam igualmente sentido acrescentar! Dizem que isto é um caminho de Reis. Não sabia que era rei, nem muito menos que tinha de passar por este caminho. Mas foi o que me caiu na rifa. Ainda bem! :D Grato a todos e todas por serem quem são! Espero que saibam ler Inglês!

Kabbalah




domingo, 1 de abril de 2018

Que grande disparate!


Mas que grande disparate, dizer que o mundo é ou deixa de ser, dizer que as pessoas são ou deixam de ser, dizer que sei explicar. Não deveria haver uma explicação para tudo! Porque raio quero eu explicar o que são as coisas que não fazem parte de mim? Mas que grande disparate! Mas que grande disparate é pensar, elaborar os pensamentos, estica-los e quebra-los em várias partes e depois mistura-los para ver o que resulta, navegar pelos sentidos emocionais de cada fragmento e mistura-los com outros fragmentos sem emoção.. que disparate pensar que as emoções são sentimentos fragmentados que nos permitem navegar nas abstracções do pensamento. O cérebro é um disparate! Um gande disparate! Mas não é o cérebro... o cérebro está bem... partilhar é um disparate. Porque raio uma pessoa deverá partilhar o seu pensamento com os outros? E porque raio os outros perdem tempo em ler coisas que não são suas? Tudo isto é um grande disparate, mas como não sei outra forma de ler-me continuo a fazer mais disparates. A fazer não, a escrever. E caso escrever seja fazer, então temos um problema, que pode ser a solução... O mundo é um disparate pois a história da humanidade é uma lista infindável de disparates. Ora bolas, porque raio quero contribuir para a quantidade abrupta de disparates que a humanidade fez? Será que estas pessoas não entendem que estes textos são escritos para mim? Então porque os partilhas? É uma forma de os salvar sem os perder .. por isso é que muitos deles têm erros ortográficos.. Todos os textos são escritos e partilhados antes de os reler.. mas isso é um disparate! Sim, não há qualquer dúvida que é um grande disparate.. afinal o que é que estou a tentar dizer desde o início? Não sei, mas parece que simplesmente estou a falar comigo mesmo, não com o leitor o que é um bom disparate! Pode ser que assim o leitor se sinta a ler para si próprio e não através de mim. O que estas aqui a dizer? Nada nada ! Só disparates! Muitos disparates.. Eu vejo todos os dias nos telejornais e jornais.. muitos disparates.. uns com o propósito de serem disparates e os que são disparates porque não há outra forma de avaliar! Nem quero dizer que alguém é estúpido... isso seria um elogio, mas que fazemos muitos disparates não há qualquer dúvida. Parece que a humanidade só tem gozo com os disparates. Os videos mais vistos na internet são puros disparates.. e a cultura dos disparates mais disparatados já é um estilo de vida.. pior que tudo, pága! Pior? Até parece que não gostas de dinheirinho! Gostar não gosto, mas é útil.. alegra-me não ter muito. Farias mais disparates?  Parece ter lógica. Além disso olha lá para o mundo. Há quem tenha dinheiro que é um disparate e gasta em coisas como um disparate pelo disparate de fazer alguma coisa disparatada, o que significa que fazer coisas disparatadas é divertido. Depois há uma lista infindável de acções disparatadas que qualquer cidadão no mundo pode escolher fazer. No meio de tanto disparate, considera que não devia ser um grande disparate ensinar os vários disparates que as sociedades fizeram na história da humanidade. Era bem mais interessante do que saber de memória o nome dos rios, das cidades, dos planetas, das estrelas...minto.. é bem mais interessante saber o nome dos planetas e das cidades e dos rios do que saber a lista de disparates que a humanidade fez. Mas o melhor de tudo é que os disparates tornaram-se romances, histórias para inspirar novos disparates. Um disparate inspirador! Viva os disparates! Peço desculpa, o romanticismo dos disparates tem o nome de tragédia.. tanto faz se é grega ou não .. é um disparate pensar que a origem dos disparates está associada a culturas cheias de disparates criativos e lógicos.. a ciência também é um disparate cheia de disparates disparatados. E no meio de tanto disparate.. Olha! vê como é magnifico o disparate que descobrimos disparatar! Deveria haver uma disciplina nas escolas com o intuito de disparatar. Não só nas escolas, em todas as profissões. Regra número um dos disparates sagrados: Seja qual foi o problema diz disparates. Isso irá levar o cliente a rir-se e um cliente sorridente é um cliente que foi bem disparatado. A regra número dois diz para repetir a regra número um. Quanto melhor e maior o disparate mais sucesso o negócio pode ter! Até parece que a politica americana está a influenciar-me. Qual será o próximo grande disparate que estará cheio de mais disparates? O novo programa Televisivo podia chamar-se "A Festa dos Disparates". Venha contribuir para o nosso país dizendo disparates. Quanto mais ridículo for, melhor! O dever de um representate governamental deve ser o de dizer muitos disparates, tal como os seus representantes devem fazer disparates, dizer e fazer disparates para fazer a maior festa de disparates do mundo. Pelo menos que fosse uma festa portuguesa.. já temos o S. João que tem martelos que é um disparate e as pessoas têm como única intenção martelar a cabeça dos seus semelhantes com aqueles martelos disparatadamente fofinhos. Um disparate de humor... afinal o que é o humor ? O resultado de um disparate. Que grande disparate.. o humor é obra dos disparates.. até parece ciência. Qual ciencia qual que? É tudo um grande disparate! Pois claro, a disparatar nos entendemos! Alguém falou em baratas? 

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Como combater o combate afirmativo

Há uma tendência de expansão que leva-nos a ferir susceptibilidades em prol da visão que cada um tem do mundo e das pessoas.

Ora porque é gay, ora porque é transexual, ora porque é bisexual, ora porque é heterosexual, ora porque é alto, ora porque é pequeno, ora porque tem barba, ora porque tem orelhas grandes,  ora porque cheira mal,  ora porque é desdentado, ora porque é anarquista, ora porque é fascista, ora porque é drogado, ora porque é polícia, ora porque é cigano, ora porque arrota, ora porque gasta demasiado dinheiro, ora porque é rico, ora porque é pobre, ora porque é religioso, ora porque... ora porque é isto ou aquilo... há tantas coisas para dizer...

E se querem dizer, que digam, pois é suposto que isso seja a ideia geral  da liberdade de expressão.

Mas esperem lá, se todos querem a liberdade de expressão mas também anda toda a gente a queixar-se das caracteristicas uns dos outros, há algo que não encaixa.

Para algumas pessoas, após alguns anos de vivências, dão-se conta que o melhor é ignorar e tentar "ser feliz".

Em vez de acusações infinitas sobre as caracteristicas que cada um não suporta,  aprender a ignorar as pessoas que lhes desagradam, parece ser a melhor alternativa.

Não só porque não vale a pena tentar mudar algo que está bem sublinhado na diferença, mas também porque as pessoas acabam por sentir-se melhor com elas mesmas.

Um bom exemplo para explicar e simplificar o caso, será a televisão.

Constantemente a expor o que quer, e quando se deixa de ver televisão, entende-se o quão desnecessária é.

Tentar combater?

Ignorar parece-me mais tranquilo.

Música não só dedicada ao assunto: Acabadinha de sair!

Se for na escola, a criança passiva à violência é ignorada, a que responde com a mesma moeda terá vinganças eternamente além de também ser acusada de usar violência.

Não será fácil ser vitima e ignorar todas as abordagens verbais de provocação, mas fazendo um esforço até vale a pena, pois quem atira as pedras deixará de ter vontade de continuar a atirar, pois não obtêm resposta.

"ping time out"

Talvez educar as crianças a ignorar os ataques verbais d@s colegas, seja um primeiro passo para deixar de haver tanta discriminação.

Talvez educar as crianças a mobilizar um ataque fisico sem a necessidade de agressão seja um primeiro passo para deixar de haver tantos abusos.

Talvez todas estas confusões entre grupos de pessoas se deva à simples resposta de um qualquer ataque.

Talvez todas as pessoas sabem disso, mas agora adultas dificilmente irão mudar.

Resultado, teoricamente isto é tudo muito bonito, mas o pessoal irá continuar a fazer o mesmo.

E para toda a gente que tenta ignorar e pôr de lado todas as pessoas que lhes "consomem a alma", tentem continuar e tentem também não explodir...

Para isso tentem praticar bastante exercício de modo a não refletirem verbalmente ou fisicamente o que a maioria faz normalmente e consecutivamente.

Em último caso, alistem-se àqueles suicídas religiosos e quando vos derem os explosivos, suicidem-se nesse mesmo momento explodindo com eles.


Terrorismo anti-terrorismo é uma excelente causa, a qual darei todo o meu apoio moral. Não vos prometo virgens mas prometo continuar a acreditar que foi o melhor que podiam ter feito.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Misticismo VS Ciência VS Psicologia

A grande diferênça entre a ciência e o misticismo é que a ciência só considera válido quando existe uma descrição matemática detalhada sobre o assunto em questão.

Na verdade parece-me fazer sentido que os resultados de identificação pessoal sejam tão ou mais válidos do que uma descrição ciêntifica.

Na psicologia, o psicologo terá de fazer alguns testes e irá necessitar de algumas sessões para o reconhecimento do individuo que está a tratar.

As respostas de ajuda são quase sempre perspectivas de aconselhamento as quais tentam encaminhar o/a paciente a seguir, de modo a ter uma recuperação favorável.

Considerando que tanto o misticismo como a ciência tal como a psicologia usam a matemática para fazerem o balanço de análise, todas poderão ser consideradas ciência, ou então meras ferramentas da matemática que ajudam à interpretação do assunto em foque.

Devo dizer que passei 35 anos da minha vida a ignorar todas as questões ligadas ao misticismo, ora os signos, ora as cartas tarót, ora os chakras, ora a numerologia, entre outras.

Durante este periodo terei tido imensas percepções do foro cognitivo que não tinham qualquer explicação e as quais só poderia relaciona-las ao inconsciênte.

Há poucos dias atrás tive necessidade de entregar-me às interpretações místicas e descobri que todas elas faziam sentido, não porque eram cientificamente comprovadas, mas porque as identificava como parte da relação que tenho com o mundo e também na relação que vim a percepcionar durante estes anos todos.

Curiosamente além de fazerem sentido tive de tentar entender o porquê delas existirem e quais as mecânicas relacionadas intrinsecas a estes métodos de análise.

Sendo que a ciência estuda o meio mas não estuda propriamente as pessoas, ela serve unicamente para descrever o exterior, sendo a terra e o espaço ao nível planetário.

Séculos antes Galileu considerou que o mundo era feito de números e séculos mais tarde a humanidade cria o computador que descreve uma realidade sensorial através dos números. ( linguagem binária )

Pitáguras faz a atribuição de qualidades aos números e a partir dessa interpretação, descobre-se algumas formulas para interpretar o espaço em objectos como também usa-se para atribuir qualidades às pessoas aquando usam a numerologia.

Inquieta-me que haja uma espécie de programação destinada a cada um de nós relativa à sua maneira de estar, mas pelo menos considera uma linha guia que tem vários aspectos que encaixam na perspectiva que cada um tem de si próprio e que vai adquirindo durante a sua vida quando tem interesse em autodescobrir-se.

Talvez porque tive a sorte de conhecer pessoas que me davam informações sobre o meu ser sem lhes pedir propriamente essa opinião, agora que começo a debruçar-me sobre esses métodos, repáro que estavam certas.

Se a matemática quer ser exacta, mesmo não sendo um elemento real mas abstracto, consegue atribuir realidades beta de forma a haver uma aproximação real do que se quer estudar ao usa-la.

Sendo que nenhuma das formulas de análise ( tanto mistica como psiquica ) dão resultados lineares que transportam guias exactas, não poderei considerar que uma delas é falsa.

Se a ciência só aceita como verdade um estudo que comprove detalhadamente resultados especificos que terão de ser descritos matematicamente, terei de sublinhar que a estatistica faz parte da matemática e os resultados de identificação pessoal na relação mistica é quase de 100%, sendo que não existe uma descrição de acordo com os parâmetros exigidos pela ciência, mas existe um reflexo bastante numeroso e acertado no número de pessoas que se identifica com os resultados.

Assim, cientificamente nem o amor, nem o medo, nem o prazer, nem as emoções ou as sensações existem, contúdo, a perspectiva mistica, que não exclui a matemática, considera todos esses sinais da percepção como válidos.

Enfim, tenho vontade de passar do 8 para o 80, mas sendo a prudência a mãe da ciência, devo considerar que são diferentes formas de análise e por isso ambas são válidas.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Um desafio e uma esperança

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/doenca-mental-um-desafio-e-uma-esperanca-1697765?frm=ult

Segundo os meus mais profundos sonhos que são uma membrana ténue e cinzenta entre a fronteira da consciência e do inconsciênte, eu estou neste mundo para anunciar a última grande guerra mundial.

Aproveito para dizer algumas coisas relativas à minha maldição, referente ao sentido de humanização:

Sei que não regulo muito bem, pois parece-me absurdo que estes sonhos me tragam tantos reflexos que não sei explicar.

Terei assim sendo uma doença mental profunda e talvez o melhor que poderia fazer era mergulhar nas rotinas de doses diárias com drogas que me adormeciam e que me deixariam numa apatia profunda, segundo a opinião dos especialistas.

Como não estou nessa situação, desculpem o desconforto que tenho acrescido neste meu blog que existe por razão nenhuma. Talvez exista pela minha oculta doença depressiva de viver neste mundo depressivo.

Espero que não me marginalizem por dizer estas coisas sem nexo, pois não têm base em qualquer teoria nem tenciono que seja alvo de conspiração, pelo contrário, que seja alvo de inspiração.

E como está descrito na descrição do blog, todas as verdades têm em vista ser tentativas de humor, por isso, riam-se pois é caso para rir, seja lá qual for a esperança ou o desafio que se refere.

Concluo dizendo que os meus comportamentos são menos bizarros, o lado bizarro deve estar exposto nas entrelinhas deste post ou quiça na mensagem do seguinte tema:

https://www.mixcloud.com/odicforcesounds/summer-night-2015-rock-and-roll/

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Normal não é sinónimo de natural !!!

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=4603456

Desde os inícios dos tempos, no mundo dos mamiferos tal como dos humanos e das humanas, a violência é normal entre relações, pois têm base na sexualidade e a sexualidade tem base em estigmas violentos que promovem no seu fluxo a necessidade de mostrar a força que está inerente a cada um dos sexos.

Como cheguei a partilhar no facebook ainda ontem sem pensar que hoje haveria uma notícia desta natureza, as relações amorosas que têm base em ilusões e que têm base na competividade sexual, facilmente podem passar de relações amorosas para relações de ódio.

Sendo que na maioria das relações a verdade é quase sempre oculta pois esta pode destruir o sonho de cada um dos amantes, é natural que haja várias omissões de desejos, pensamentos, necessidades, formas de estar, etc...

Ora, se quase sempre o ser-se directo e explicito é relacionado com o ser-se mal educado, raramente as pessoas terão o desejo de receberem essa resposta aquando sonhadoras de um amor inquebravel.

Lembrando o que disse sobre esta forma de sermos nós mesmos sem receio de sermos vitimizados pelas palavras usadas:

«Só os gatos e os cães é que dizem de forma indirecta que estão ou com fome ou que querem sair.. o que é natural, afinal não sabem falar a mesma língua que nós»

O presidente da UMAR diz que são dados preocupantes, mas basta abrir o jornal e rapidamente veremos que o que é preocupante é pensar que as crianças e adolescentes não têm a capacidade de ver, interpretar ou sentir a realidade que muitos dizem que só os adultos sabem lê-la.

Ainda este sábado passado fui a um bar que gosto imenso de estar aos domingos e estava lá um encontro da LGBT a falar da bisexualidade.

Porque a participação era livre, apresentei uma pergunta:
" Sendo que as relações amorosas e sexuais querem satisfazer o lado afectivo, não será essa escolha um reflexo da oportunidade e não do foro intrinseco ? "

Rapidamente me disseram que não por várias razões, sendo algumas baseadas no que alguns psicólogos especialistas na área acreditam.

Sem querer insistir nesse aspecto, pois foi pura curiosidade, perguntei-lhes se iriam falar sobre a violência entre casais gays, isto porque todos que conheço,  nos homens, a violência física escala para níveis impensáveis e o mesmo acontece nas relações gays femininas mas relacionadas principalmente com a violência psiquica.

Não obtive resposta e senti que toquei num assundo delicado.

O que me fez acreditar que na verdade as relações amorosas continuam a ter uma base na necessidade da realização puramente sexual o que só pode traduzir-se num desiquilíbrio emocional.


As pessoas tendem a fugir de si mesmas, ocultando a sua verdadeira essência de forma a estar de acordo com as caracteristicas físicas que o ou a parceira exige.

Caros, não se pode resolver problemas da sexualidade sem primeiro resolver problemas de gestão emotiva.

Em qualquer área profissional, pessoal ou familiar, os problemas são principalmente do foro emocional, e raramente os problemas sexuais estão relacionados, pois para esses, no caso dos homens, até viagra existe.

Depois também podemos ler em jornais e noticiários artigos que anunciam frases e ideias como estas "Dizer asneiras é significado de honestidade" a qual será rapidamente usada por todas as pessoas que gostam de denegrir o ou a sua parceira em prol da sua honestidade, sem alguma vez deixar a nota que uma coisa é violência nas palavras usadas, outra é focar essas palavras em pessoas, efeito que é totalmente diferente.

Sem mais, façam muito sexo com a emoção de dar amor para talvez e sem intenção, receber esse amor de volta.


Deixo um LP dedicado a este resultado tão normal, que como expliquei, não poderei considerar natural.