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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

O Aluno e o Professor

É uma problemática mais do que milenar, sendo que mudou imenso.

Nem sei por onde começar. 
Talvez começar pelo princípio da dúvida. 
Porque é que estou a questionar a realidade? 
Tenho curiosidade em saber mais sobre a realidade que percepciono? 

Vamos imaginar uma historinha infantil ( PARA EXPLICAR ) e não para amar e cultivar de foma obcessiva, esta simplicidade humana. 

Num mundo livre de deuses e anjos e demónios e de outros seres que não existem nem nunca existiram, as comunidades viviam dedicadas à sobrevivência. Vamos escolher uma familia para representar este exemplo e dar-lhes nomes. O Manel gosta de peixe e quer encontrar peixe. Entretanto sempre que vai ao rio, tem dificuldades em apanhar o peixe mas é para lá que vamos. 

Chegamos ao rio e tentamos apanhar peixe à mão. Entretanto aparece a Maria, que tem duas tias, cinco sobrinhas e vinte netos.... Não quero criar uma super história linda e bonita e\ou feia e horrenda para seguir o exemplo que quero dar. A Maria tem uma cesta e um trapo que mais parece uma rede. Ela também pesca naquele rio mas usa ferramentas para apanhar o peixe. O Manel quando viu a Maria a pescar teve um colapso mental que o deixou fascinado e a Maria pensou que ele estava apaixonado. E estava, pela técnica dela pescar. E sem passar horas a fio em aulas teóricas que se focavam nos detalhes discritivos das roupas que a família da Maria tinham, o Manel aprendeu uma nova forma de pescar. Parabéns Manel! 

O Manel não foi à escola, mas aprendeu uma coisa nova. Aprendeu porque gostava do conteudo e por isso dedicou-se a pratica-lo. No processo apareceu alguém que lhe ensinou algo  mais e caso o Manel quisesse aprender algo mais, poderá sempre falar mais vezes com a Maria, indo pescar. Entretanto aparece a Sofia. A Sofia usa uma rede e de uma só assentada, apanha dezenas de peixes. O Manel e a Maria sentiram uma explosão cerebral que era divinal e juntaram-se à Sofia cheio de alegria. A Sofia pensava que eram namorados e ficou irrequieta. Qual será a meta? Era só aprender. Lá foram os três rio acima rio abaixo até que encontraram o Zé. O Zé gosta tanto dos peixes que lhes pede desculpa e agradece ao mesmo tempo sempre que apanha um. Depois fica a mimalos com demonstrações de pena e ao mesmo tempo de alegria. O Zé é assim, mas podia ter outras pancas. Contudo o Zé usa um pau erguido com um fio e uma roldana. O Manel a Maria e a Sofia ficaram espantados com a técnica mas fizeram troça porque eles conseguiam apanhar mais peixes do que o Zé. 

A Sofia aproximou-se do Zé e mostrou-lhe o que ela sabia e o Zé fez o mesmo. Entretanto passado dez mil anos, continuam a pescar juntos e a descobrir novas técnicas de pescar enquanto convivem e se divertem. Afinal, o objectivo era aprender e partilhar. Entretanto ficaram numa ilha distante a fazer aquelas coisas que sem dizer já toda a gente pensou e foram super-mega-ultra felizes para sempre!! 

( isto foi a minha aula de religião e moral ) Deixem lá as novelas mas, se não há entusiasmo por parte do aluno em aprender, não existe entusiasmo no professor em ensinar. 

Os professores na actualidade deviam ter uma secretária para cada um. De forma a terem um apoio no preenchimento documental que a profissão exige. Isto de viver em democracia tem algumas coisas que se lhe diga. Tijolo acima tijolo abaixo. Em vez de dar continuidade para melhorar o que está feito, os partidos têm como hábito retirar o que foi posto pelo anterior. Por este andar a coisa não é certa, mas pronto, nada o é, por isso já existe algo em comum. Mas eu cá sei, a internet é útil para consultar conhecimento. Sem vontade nada se aprende e com vontade tudo se aprende. 

Os professores só precisam de preparar o conteudo informativo em audio / video / escrito e o aluno faz a gestão da aula fora da sala de aula. No fundo o professor deixaria de ter de lidar com os problemas dos alunos e pais, e nem os pais nem os alunos teriam de lidar com professores, sendo que os professores cumpriam a função de preparação do material e de correcção técnica. O resto da convivência não interessa, pois os valores educativos que estão associados não são disciplinas nas escolas e por isso a socialização de seres inteligentes deve ser reduzida ao máximo, quando a relação é de obrigação.  

Deixem os alunos em paz e permitam os professores viverem em paz também. 

Se o aluno quer aprender, só precisa de saber ler. E se não quer, faça o favor de sair da sala e seja livre de se dedicar a outra coisa qualquer, a qual também terá de aprender.

O Dragão deu uma lição à Águia. E pronto. Quem viu? Quantos foram? Como foram? Em que angulos? Em que posições estavam? Quem estava? Qual a distância entre os que estavam. E qual a distância daqueles que estavam a assistir? O mundo perfeito da matemática e da física está no desporto mas é raro a matematica e a física aceitarem isso. Elas focam-se em problemáticas mais complexas sabendo que só precisam de dominar as mais simples. Adicionando pitadas de psicologia, pintura e música e  temos ainda mais física e mais matemática. 

O conhecimento que se aprofundou em si mesmo, tem demonstrado que para chegar ao pico de conhecimento que nos leva à "descoberta", tem de se fazer um longo caminho.  Se o aluno quer fazer um caminho mais rápido, pode faze-lo, pois quando sentir necessidade de aprofundar o conhecimento, tem essa liberdade. 



domingo, 26 de dezembro de 2021

Em relação à Neutralidade


É uma frase bem popular, aquela que diz que a neutralidade é por si só a escolha do opressor. 

Mas esta afirmação é pouco pensada. A maioria das religiões e\ou grupos espirituais, abraçaram a neutralidade, no aspecto de quem escolhe algo para si próprio, pois as nossas escolhas para com os outros, depende dos outros e não da nossa vontade e\ou no nosso desejo delas escolherem ou não alguma coisa na realidade que seja de acordo com tudo o que acreditamos ser como o melhor para os outros, sendo que há mais de 20 séculos, existe um comportamento social que vai ao encontro da objectividade da subjectividade, via o verbo que a pronuncia, que como bem apredemos nesta vida, pode mudar a qualquer momento, sendo que até no silêncio o que está em causa não é o que foi pronunciado mas o que foi produzido. 

" We are not what we say, but what we do" 

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Ainda existe um lado bem marcado na neutralidade, que é a falta de experiência e\ou falta de conhecimento relativamente ao assunto em causa, ou quiça seja um assunto que nunca mereceu atenção e como tal, não desenvolveu uma conclusão.

É bom pensar nisto, pois quem fica na neutralidade tem uma opinião que normalmente se foca ora na crítica das partes que sentem necessidade de rivalizar, ora até demonstra estar focada noutro assunto qualquer que não tem relação, mas que perante o "nível" de atenção, poderia criar a mesma problemática, sendo que na relação de duas partes que se contradizem, nenhuma delas necessitaria da competição e\ou da confrontação, pois cada uma delas pode produzir o que deseja para si própria, sem haver necessidade de impor o que quer para si, aos outros. 

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Naturalmente que na associação dos direitos à liberdade de expressão e de pensamento, considera-se que alguém tenha desenvolvido uma opinião, ora a favor ora contra, sabendo que os que estão sob pressão, não querem ser vitimizados por terem tido a liberdade de se expressarem para com os outros, pois uma vez mais, mesmo que se expressem somente para si, podem chegar aos outros, sendo que mais do que oferecer uma opinião, o que é bom, está na estrutura conjunta de acção. 

As pessoas que abraçaram a neutralidade, não escolheram um lado, pois o que está em causa na maioria dos casos, é a mudança comportamental perante um qualquer assunto e não, qual dos lados tem ou não razão, salvo quando o objectivo é a competição. 

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Até na democracia existe esse lado competitivo, que foca primeiramente os resultados estatísticos de quem foi o eleito e depois do eleito ser escolhido, a liberdade de acção que o eleito tem perante todos os que, ora a favor ora contra, se expressaram., sendo que a Democracia tem um objectivo mais justo, pois cada um, junta-se ao grupo que tem afinidade, sem precisar de se confrontar com os grupos que não tem afinidade. 

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Primeira Analogia: Na consideração de confrontarmo-nos com um Leão, será errado considerar que ora quem fugiu ou quem não se mexeu, é a favor do Leão que atacou os que lutaram contra o Leão, mas também será bom lembrar que só quem combateu o Leão merece ser lembrado por ter tentado oferecer estabilidade ao grupo de pessoas que queria viver em paz sem passar a vida atenta aos passos do Leão. 

Segunda Analogia: Nesta vida, quando olhamos o Mar, gostemos ou não do Mar, não existe nem maldade nem bondade associada a sua expressão natural. Se o Mar atacar e destruir algo que gostamos, é fácil qualquer um associar maldade ao Mar e caso o Mar fique extremamente calmo, associa-se bondade e tranquilidade. Mais do que combater o Mar, é preciso saber lidar com o mesmo, para que em dias de agitação e\ou em dias de serenidade, o Mar possa ser ele mesmo, sem ser alvo de negação ou até de afirmação, relativa à moralidade das suas acções, que podem "tropessar" em tudo o que gostamos de cuidar. 

Mais do que combater o mal, é saber lidar com o mal, sem que o "mal" se sinta ameaçado, pois somente nesse momento é que o mesmo nos deixa em paz. O sábio diz-nos que o melhor é ignorar, ou então concordar. É esse o papel dos Barcos como ferramentas que lidam com algo que pode ser bom ou mau, de acordo com a nossa posição. 

Nota de Lembrança: Os Hippies tinham duas opções na altura que cresceram como comunidade. A primeira era obdecer e colaborar. A segunda era negar obdecer e não colaborar. Ainda havia uma terceira que focava a técnica que todas as pessoas contra a sua expressão, tinham para com elas ( o combate ). Os Hippies eram pacifistas ( uma maioria ) e como tal, fugiram e não combateram. Passado quase 60 anos do seu aparecimento, ainda existem várias comunidades Hippies pelo mundo fora, pois a melhor escolha que tiveram foi oferecer uma espécie de neutralidade, quanto à sua necessidade de se auto-afirmarem. Fugiram, negaram combater fisicamente para demonstrar a sua opinião. Resultando assim, em serem eles o que quiseram ser, continuaram a ser sem necessidade de explicação, pois não lutaram em prol da expressão da razão, mas pela razão em si, que tinha valor de expressão a quem se unia à mesma "canção". 

Outra Analogia: Quando páro à porta do cão que ladra porque estou à porta da sua casa, a única forma do cão deixar de ladrar ou de me tentar atacar, deve-se ao facto de eu o ignorar e continuar o meu caminho

quarta-feira, 21 de março de 2018

( Boas notícias ) O Porto está à Venda

As notícias que anunciam a venda de tudo o que são espaços livres e\ou ocupados por negócios "não rentáveis" à luz dos negócios ultra rentáveis, nas cidades portuguesas é cada vez mais público e nada púbico.

É verdade, os governantes deste país tal como os representantes culturais, estão em alta no que toca aos negócios púbicos. Sim púbicos e pornográficos.

Ora, parece que uma vez mais a história e a humanidade vêm-se na situação de repetir os mesmos erros de sempre e mesmo assim não há nada que os pare. Se alguém tiver algo contra os negócios, a polícia irá mostrar que os negócios estão acima dos direitos civis e até da política democrática, sendo que todos os supermecados deste país já tẽm um polícia a vigiar quem rouba.. Arroz, Cereais, Leite e outras coisas mais que ninguém precisa para sobreviver!!!

Bom, não quero falar sobre esta política democrática que se vive neste e em outros países, pois ela não existe propriamente, sendo que é raro os negócios e o poder económico não estar acima da vontade de milhares de pessoas, como também é natural que os elegidos democraticamente ignorem a vontade de quem os elegeu. ( nem lhes pergunta ... para que servem os referendos? )

Ora, as boas notícias é que os negócios estão a ter mais lucro, os empregados trabalham o mesmo ou mais do que é suposto trabalharem e recebem o mesmo ou menos e as rendas e os alimentos de primeira necessidade também estão a aumentar de preço! ( inspira positividade comunitária .. não acham? )

Ora, se não chega os exemplos de outros países onde a degradação social e económica conquistou um terreno absoluto nas sociedades devoradas pelo turismo, então é porque o resultado representa boas notícias!

- Aumento da criminalidade violenta ( naturalmente )
- Aumento dos serviços de prostituição ( antes só tinhamos meia página agora são 2 folhas, o que significa que são 4 páginas de anuncios de educação sexual e descargas emocionais )
- Aumento das reações sociais contra o regime ( sim.. a democracia que se basea nos lucros comerciais antes dos lucros culturais e sociais, pode e deve ser comparada a um regime ditatorial )
- Mais abandono escolar por necessidades básicas.
- Aumento de produtos que ajudam a livrar o peso mental ( medicamentos psico* ) ou os não oficialmente registrados ( ao que lhes dão o nome de Drogas ), sendo que ambos são drogas.
- A industria Farmaceutica agradece e os médicos também... pois afinal a saúde tornou-se um negócio e não uma escolha de mérito!

Isto é ótimo para criar situações mais frágeis e naturalmente aumentar o número de pessoas a candidatarem-se às forças armas, como a solução do mundo e das sociedades. Armas Bombas e Terrorismo!!!