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domingo, 16 de outubro de 2022

Complicado

Poderá ser Complicado,
mas também se pode tornar no Fado do Califado.

Os Padres Juraram negar o Pecado,
mas alguns fazem ações de mal amado.

O problema está na proíbição da sexualidade 
e não na informação da sua declaração
sendo que a mesma,
foca a única condição que é irrelevante na comunicação. 

Oh Sr Padeiro, qual é a sua sexualidade? 
Oh Sra Florista, qual é a sua sexualidade? 
Oh Sra Enfermeira, qual é a sua sexualidade? 
....

Até parece que desejamos ter relações sexuais com... 
Logo agora que nos saciáram a sede do conhecimento, 
Pois teriamos o interesse de o saborear.

É por isso que a pergunta existe, pois na verdade,
Tanto faz a sexualidade de cada qual
Mas sim, saber-se comportar como sendo algo normal. 

Ah as tuas roupas fazem de ti um monstro
Ah as tuas palavras fazem de ti um monstro
Ah as tuas coisas fazem de ti um monstro
....

A monstrusidade está em não saber-se comportar, 
pois o comportamento aponta para a educação e
quem tem educação, saberá lidar melhor com a confusão. 

Há quem só se sinta bem, criticando os outros,
mas isso não é "claridade mental", mas ruído emocional,
E já dizia o grande Jorge Palma, na música "O Bairro do Amor", 
que cada qual tem de sarar as suas feridas sentimentais,
pois o Amor, é silêncioso e subtíl, nada ruídoso nem vil. 

Alguns milhares de Budistas e Indigenas,
aceitaram morrer consumidos pelo fogo, 
por livre e expontânea vontade, 
como demonstração de que preferiam morrer daquela maneira,
do que morrer nas mãos de quem os iria explorar.

Querem condenar quem se descontrolou uma única vez,
mas sendo que não se desculpou, tem todo o sentido condenar.

E querem libertar quem está descontrolado constantemente,
mas sendo que se desculpam, tem todo o sentido perdoar.

A Tara budista não era Tarada e o Tarô também não!

Nada contra a escolha individual de cada qual,
mas é bom lembrar que a acção nasce da ilusão
e se a sociedade não souber lidar com a ilusão alheia,
só irá criar mais confusão! 

Será que isto é uma canção?
Não! É somente a repetição!

O Mundo é bem mais extenso e bem mais interessante do que o Sexo.
Não reduzam o mundo ao sexo. 

O Sexo acontece naturalmente entre os seres vivos, 
racionais e irracionais. O Evento é um chamamento do Lamento
que se deixa encantar pela possibilidade de se libertar do sofrimento. 

Não há qualquer dúvida que a mulher se demonstra "superior". 
Há milhares de homens que desejam ser mulheres e
é raro haver mulheres que desejam ser homens!
Tal como há mais homens que se focam no sexo,
do que mulheres que só pensam em sexo. 



domingo, 26 de dezembro de 2021

Em relação à Neutralidade


É uma frase bem popular, aquela que diz que a neutralidade é por si só a escolha do opressor. 

Mas esta afirmação é pouco pensada. A maioria das religiões e\ou grupos espirituais, abraçaram a neutralidade, no aspecto de quem escolhe algo para si próprio, pois as nossas escolhas para com os outros, depende dos outros e não da nossa vontade e\ou no nosso desejo delas escolherem ou não alguma coisa na realidade que seja de acordo com tudo o que acreditamos ser como o melhor para os outros, sendo que há mais de 20 séculos, existe um comportamento social que vai ao encontro da objectividade da subjectividade, via o verbo que a pronuncia, que como bem apredemos nesta vida, pode mudar a qualquer momento, sendo que até no silêncio o que está em causa não é o que foi pronunciado mas o que foi produzido. 

" We are not what we say, but what we do" 

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Ainda existe um lado bem marcado na neutralidade, que é a falta de experiência e\ou falta de conhecimento relativamente ao assunto em causa, ou quiça seja um assunto que nunca mereceu atenção e como tal, não desenvolveu uma conclusão.

É bom pensar nisto, pois quem fica na neutralidade tem uma opinião que normalmente se foca ora na crítica das partes que sentem necessidade de rivalizar, ora até demonstra estar focada noutro assunto qualquer que não tem relação, mas que perante o "nível" de atenção, poderia criar a mesma problemática, sendo que na relação de duas partes que se contradizem, nenhuma delas necessitaria da competição e\ou da confrontação, pois cada uma delas pode produzir o que deseja para si própria, sem haver necessidade de impor o que quer para si, aos outros. 

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Naturalmente que na associação dos direitos à liberdade de expressão e de pensamento, considera-se que alguém tenha desenvolvido uma opinião, ora a favor ora contra, sabendo que os que estão sob pressão, não querem ser vitimizados por terem tido a liberdade de se expressarem para com os outros, pois uma vez mais, mesmo que se expressem somente para si, podem chegar aos outros, sendo que mais do que oferecer uma opinião, o que é bom, está na estrutura conjunta de acção. 

As pessoas que abraçaram a neutralidade, não escolheram um lado, pois o que está em causa na maioria dos casos, é a mudança comportamental perante um qualquer assunto e não, qual dos lados tem ou não razão, salvo quando o objectivo é a competição. 

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Até na democracia existe esse lado competitivo, que foca primeiramente os resultados estatísticos de quem foi o eleito e depois do eleito ser escolhido, a liberdade de acção que o eleito tem perante todos os que, ora a favor ora contra, se expressaram., sendo que a Democracia tem um objectivo mais justo, pois cada um, junta-se ao grupo que tem afinidade, sem precisar de se confrontar com os grupos que não tem afinidade. 

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Primeira Analogia: Na consideração de confrontarmo-nos com um Leão, será errado considerar que ora quem fugiu ou quem não se mexeu, é a favor do Leão que atacou os que lutaram contra o Leão, mas também será bom lembrar que só quem combateu o Leão merece ser lembrado por ter tentado oferecer estabilidade ao grupo de pessoas que queria viver em paz sem passar a vida atenta aos passos do Leão. 

Segunda Analogia: Nesta vida, quando olhamos o Mar, gostemos ou não do Mar, não existe nem maldade nem bondade associada a sua expressão natural. Se o Mar atacar e destruir algo que gostamos, é fácil qualquer um associar maldade ao Mar e caso o Mar fique extremamente calmo, associa-se bondade e tranquilidade. Mais do que combater o Mar, é preciso saber lidar com o mesmo, para que em dias de agitação e\ou em dias de serenidade, o Mar possa ser ele mesmo, sem ser alvo de negação ou até de afirmação, relativa à moralidade das suas acções, que podem "tropessar" em tudo o que gostamos de cuidar. 

Mais do que combater o mal, é saber lidar com o mal, sem que o "mal" se sinta ameaçado, pois somente nesse momento é que o mesmo nos deixa em paz. O sábio diz-nos que o melhor é ignorar, ou então concordar. É esse o papel dos Barcos como ferramentas que lidam com algo que pode ser bom ou mau, de acordo com a nossa posição. 

Nota de Lembrança: Os Hippies tinham duas opções na altura que cresceram como comunidade. A primeira era obdecer e colaborar. A segunda era negar obdecer e não colaborar. Ainda havia uma terceira que focava a técnica que todas as pessoas contra a sua expressão, tinham para com elas ( o combate ). Os Hippies eram pacifistas ( uma maioria ) e como tal, fugiram e não combateram. Passado quase 60 anos do seu aparecimento, ainda existem várias comunidades Hippies pelo mundo fora, pois a melhor escolha que tiveram foi oferecer uma espécie de neutralidade, quanto à sua necessidade de se auto-afirmarem. Fugiram, negaram combater fisicamente para demonstrar a sua opinião. Resultando assim, em serem eles o que quiseram ser, continuaram a ser sem necessidade de explicação, pois não lutaram em prol da expressão da razão, mas pela razão em si, que tinha valor de expressão a quem se unia à mesma "canção". 

Outra Analogia: Quando páro à porta do cão que ladra porque estou à porta da sua casa, a única forma do cão deixar de ladrar ou de me tentar atacar, deve-se ao facto de eu o ignorar e continuar o meu caminho