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segunda-feira, 11 de maio de 2020

Fotografias Estáticas de Momentos Irregulares

Caso esteja em causa a minha privacidade e o meu conforto, sou uma espécie de Fascista pois considero que a casa é mais importante do que o resto do mundo. 

Caso esteja em causa a comunhão e integração social de várias pessoas e\ou grupos, sou uma espécie de Comunista pois considero que todos têm os mesmos direitos e deveres. 

Caso esteja em causa a decisão sobre o que cada qual se deve dedicar, sou uma espécie de Anarquista, pois considero que cada qual saberá.

Caso esteja em causa a decisão juridica de um violador, sou uma espécie de Nazi, pois considero essa pessoa inferior a todas as outras, salvo quando existe uma disfunção psíquica e como tal, condeno o sistema judicial, por permitir a sua liberdade. 

Caso esteja em causa a participação na troca de ideias numa conversa pública, sou uma espécie de Socialista, pois creio que é necessário haver a livre participação de todas as pessoas que estão no grupo. 

Ninguém é uma continuidade regular do ser e por isso é fácil ter demonstrações que contradigam tudo o que considera ser. O ser que se auto-afirma como ter afinidade de uma qualquer perspectiva, estará a tentar objectivar a expressão do Ser, como algo estático, sendo que o lado mais estático da sua expressão do Ser, está na fotografia da irregularidade do tempo. 

As crianças afirmam que são ora estrelas ora austronautas, ora principes e\ou princesas, mas mesmo que fossem tudo que gostariam ser, não poderiam ser essa imagem estática durante o periodo das suas vidas. 

O Anarquista é um Ser com irregularidades do Ser, o Comunista é um ser com irregularidades do Ser, o Fascista é um Ser com irregularidades do Ser e um Socialista também é um Ser com irregularidades do Ser. 

É errado que a humanidade continue a tentar produzir fotografias estáticas do que é irregular, tanto para si próprios como para com os outros. 

terça-feira, 20 de março de 2018

Uma Investigação auto Recursiva

Eu nunca fui um aluno dedicado nas aulas nem tampouco atento. Apreciar o silêncio era algo que me inquietava e por isso tinha um sentido de oportunidade para perturbar o silêncio fora do comum.

Os anos foram passando e mesmo avançando de ano, a minha atitude para com o conhecimento que se adquire na escola foi quase sempre recusado. Ainda hoje não sei porque o fiz, mas creio que o facto de não ter adquirido algumas bases, me terá criado condições criativas para encontrar essas bases através de outros métodos que fui encontrando na prática errónea do meu percurso de vida. Caminhando pelo erro, mas tentando que o erro fosse refletido só em mim e não em alguém além de mim.

É claro que isso é quase sempre impossível quando temos pai e mãe ou qualquer outro tipo de laço "amoroso". Tudo o que fazemos, dizemos ou escolhemos tem influência nesta relação tão comum a quase todos as pessoas deste mundo.

Ora, se por um lado a minha condição natural se recusava a demonstrar interesse pelos assuntos que devia aprender e\ou memorizar na escola, em casa os assuntos diários eram quase sempre relacionados com a literatura (pensadores do mundo que escreveram os seus pensamentos o que inclui obras escritas em Português, Espanhol como por vezes também em Francês, Latin e Grego), filosofia (Mais pensadores que neste caso focam o exercício de abstracção na comparação e na lógica, sendo que esta tem um grande conteúdo relacionado com as interpretações ora religiosas ora espirituais) e política (a tentativa de criar ferramentas concretas em nome das abordagens escritas e pensadas por vários pensadores)

De algum modo, durante muito tempo não quis saber da história, nem da matemática, nem da língua que neste caso é o Português, nem propriamente da Educação Física e do Desporto, mas tinha um interesse obcessivo pelos programas do Nacional Geographic o que incluí as Ciências Naturais. Mas na verdade nem as ciências naturais me fizeram criar uma motivação interna para estudar em detalhe de forma a dominar os vários assuntos relacionados com a natureza que incluem a lógica e a matemática, a física e a química. Dislumbrar os animais e\ou ver os planetas e estrelas parecia-me melhor do que memorizar os seus nomes e\ou as suas propriedades e\ou funções.

Ora, penso que continuo sem saber de memória o nome das imensas propriedades e dos imensos assuntos que se aprendem na escola, mas acredito que consigo interliga-los e manipula-los, pois adquiri um tempo de abstracção sobre os mesmos. ( se por um lado há quem considere que pensar é perder tempo, por vezes pode-se considerar que pensar é viajar no tempo )

Assim passei anos da minha vida, numa inquietude constante sobre o caos que o mundo vive em nome da sua paixão pela auto identificação ou não, dos outros pensadores que expressaram os seus pensamentos, isto é, as suas inquietudes individuais que naturalmente estão relacionadas e são fruto das vivencias inquietas da realidade.

Anos mais tarde (em 2014) tive uma experiência fora do comum. A sensação que me atiraram água na cabeça, uma água que não molha e que é feita de números e algo mais que resultou na expressão de um absoluto fragmentado no tempo e no espaço com imensas expressões simples e objectivas. Em 2015 produzi compulsivamente, isto é diáriamente, todas as músicas relacionadas com os 8 albums que se encontram aqui.

As expressões que se interligam com tudo o que expressei já existiam, mas eu encontrei-as de uma forma automatizada e sem dúvidas sobre o conteúdo das mesmas. No ano seguinte (em 2016) fiz os restantes 8 albums que não estão associados a essa conta mas a outras que incluem plataformas como o Mixcloud, como também mais 3 contas no Soundcloud.

A pergunta que por vezes me fazem é, se as músicas é uma foma de promoção.
Naturalmente que qualquer pensamento expresso é uma forma de promoção, mas a minha intenção quando uso músicas relacionadas com os textos é mesmo a de adicionar uma expressão extra para sublinhar o assunto em questão. Por isso, considere-se que os 8 albums que estão na plataforma BandCamp são para venda, pois os restantes não estão para venda. Escolhi atribuir o preço de 3€ por album por razões óbvias.

Vivemos num tempo onde a tecnologia assume um papel na sociedade. A tecnologia é sem dúvida uma espécie de materialização do abstracto, o que poderá permitir melhorar as expressões individuais de cada qual como também ( por fazer parte da mesma natureza ressonante e existêncial ) materializar o lado criativo, que teve sempre expressão material através da arte, mas que neste caso pode assumir níveis "superiores" isto é, de mais próximidade individual, tal como a informatização da alma que de algum modo já está a ser produzida na maioria das redes sociais e, já que as pessoas assumem uma dependência principalmente pelas ferramentas que a tecnologia lhes oferece, porque não pelo menos tentar dar um uso positivo, associado às condições reais de cada individualidade nas sociedades?

Ora, estas ferrantas que são usadas para criar atenção, criam igualmente abstracção. Naturalmente que a percepção do Tempo entre a abstracção e a atenção é bem diferente, contúdo a atenção que a tecnologia pede, motiva-me mais para aprender do que usar as ferramentas usadas nas escolas, pois naturalmente tenho a liberdade de escolher o que aprender e o que aprofundar.

Talvez haja uma espécie de "karma" na forma como cada qual avança no tempo, a qual muita gente assume que existe... Entre um Caminho e uma Lei do retorno, os presos tornam-se livres e os livres tornam-se presos, pois de algum modo sei que não me posso livrar deste evento que me prende, logo a mim que nasci e vive com uma liberdade acima da média.

Passei a minha vida a tentar ignorar e recusar tudo o que aos pouco parece que me identifico melhor. Talvez tenha sentido pois do caos nasce a necessidade de uma disciplina e é a essa disciplina que me aproximo... Pois diga-se que uma maioria que nasceu preso a uma conduta ou disciplina, encontram ao longo do tempo formas de se afantar dessas disciplinas e serem cada vez mais livres.

Parece que a própria natureza quer que eu melhore ou não...

Uma oportunidade rara e quiça "divína".

Mas eu não vejo nada de bom na obcessão, mesmo que deva assumir uma obcessão pelo acto de pensar e questionar como algo de bom.

Pôr em questão é bom ( no sentido do pensamento crítico ) mas aceitar a simplicidade desarmónica, irregular e imperfeita, sempre me pareceu melhor... isto é, parece que não tenho escolha, mesmo tendo a livre escolha como sempre tive.

Até parece que escolhi amar algo que não é coisa nem alguém, acima de qualquer coisa ou alguém. E é assim que repáro que sei amar, mas tenho pena que não seja alguém, pois coisas toda a gente tem.

Da mesma forma que não vejo o Amor como um evento lógico, o evento que estou a passar também não me parece nada lógico, mas sendo que a minha condição esta ligada directamente à racionalização da informação, não me restam outras alternativas.

Para fazer este blog não tive a necessidade de aprender, mas para fazer o site principal deste evento, tive de aprender a lidar com a lógica expressa nas matemáticas. Tive e tenho.. uma vez mais lembro que estou no caminho ao encontro de tudo o que ignorei aprender.

Ora, os números são expressões ora de "objectos" absolutos, ora de "objectos" absolutamente fragmentados e\ou fragmentáveis. Todos os "objectos" podem ser infinitamente fragmentados o que transforma os obsolutos em expressões dos fragmentos.

Também creio que o Yang(0) seja a Expressão de Yin(1) e como tal, sei que o meu caminho expressivo é sem dúvida a expressão da condição existêncial de Yin tal como as expressões emotivas de Yang.

E é assim que a minha singularidade fragmentada no tempo e no espaço, irá assumir um papel nas gerações futuras.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Não se pode contar.

Espero poder continuar a fazer música, seja electrónica, tocada num qualquer instrumento ou até mesmo cantada, gostaria de faze-la com mais pessoas mas nem sempre é possível.

Sem dúvida que não me terei dedicado a muita coisa nesta vida, se não à música.

Considere-se uma doença, ou um remédio, a música é a linguagem mais plural e simplista que existe.

Se a música é usada na evolução da sociedade, é!

Se a sociedade usa a música para a evolução, nem sempre é!

Existem algumas dezenas de redes sociais, mais ou menos populares, onde as pessoas partilham opiniões e inicios de acções com o intuito de educar.

A sociedade está presa a símbolos e ideias abstractas ou não de si mesma, contúdo parece ignorar o que tem sentido dar importância!

Produzi algumas músicas relativas a filmes populares (tributos), dando-lhes também a minha opinião sobre o filme, na sua relação com a sociedade em geral. Lords - Egocentric Will, Matrix - No Limits, V - Euclidean Space.

Todos estes filmes produzem efeitos interpretativos e posteriormente criam formas de estar relacionando formas de estar que se identificam com os filmes em si.

Por exemplo no Lords - Egocentric Will, ao ver-se o filme, entende-se que existe um lado "negro e oculto" que produz medo com uma espécie de segurança invensível que nada os pode parar. A trilogia acaba de uma forma que por vezes parece bem longe do que a mesma comparação ao real poderá acabar. Dai transmitir na música a sensação que a trilogia ainda está a começar, pois trata-se da separação do Frodo e os seus fieis amigos com Gandalf.

No exemplo do filme Matrix - No Limits, ao ver-se o filme entendi que a escolha de cada pessoa é o lado mais importante, sendo o amor a escolha principal do sucesso pessoal de cada pessoa. Contúdo, o filme mais uma vez acaba de uma forma em que todos os problemas estão resolvidos. No minha interpretação a constante onda da escolha, deve-se também à interpretação do que se escolhe, mais ainda quando existe a importante destinção entre uns e outros. Essa é a realidade que se vive hoje em dia. "se não és dos nossos, és daqueles".

Por fim, o tributo mais esperado chamado V - Euclidean Space, retrata uma luta que está não só baseada no amor espiritual, como também no amor universal, e que acaba de uma forma triste com a morte do heroi. De alguma forma mesmo tendo sido unicamente um filme, este filme transcreve a necessidade de lutar contra a corrupção, contra a violência, sendo necessário exclamar o quão importante é a união entre as pessoas, aquando se trata de causas humanas. Este tributo é especial, pois não tive a necessidade de adapta-lo à realidade pois ele próprio está adaptado à realidade. Contúdo, adaptado ou não na minha opinião, tive necessidade de adaptar essa minha opinião à realidade já que não precisou de modificações. Na minha interpretação do filme, esta revolta ou vingança quer acima de tudo uma liberdade do controlo que nos vigia constantemente e que facilmente muda as nossas vontades em prol do seu interesse. Na verdade este filme tem um teor político bastante forte e teve algum sucesso, tanto que um movimento chamado Anonymous usa a mesma máscara para confrontar o controlo dos seus abusos de poder. Hoje em dia pode ter relação com imensas coisas relacionadas com o medo da instabilidade e da inseguraça na sociedade, mas na verdade é a única guerra que não usa armas. 

A liberdade é um termo usado frequentemente neste filme e quanto a mim inspira paz. Onde há controlo não pode haver paz. Sem paz não pode haver liberdade. No fundo, usar este tema para celebrar a liberdade, termo tão volátil, não me faria sentido, mas por outro lado, para celebrar a paz, tanto das sociedades em todos os países deste mundo como a paz espiritual, considerando acima de tudo o respeito pela diferença, sem dúvidar o significado do filme para um termo mais firme e universal que deve merecer consideração.

Não sinto que alguma coisa possa mudar, sinto que fiz o que pude para sentir que há realmente essa diferença. No fundo, mesmo misturando cinema com música, música com cinema politico, o que eu fiz foi unicamente testar e validar até que ponto as pessoas dão importância ao que vulgarmente dizem acreditar e lutar.

Não fiz nada de mal, pelo contrário, fiz o melhor que havia a fazer. E se não correu bem, é porque há uma grande diferença entre dizer e fazer. Mas sublinha-se, não se denota propriamente uma vontade muito grande de viver a paz.

Contúdo, esse feedback entende-se por uma simples razão: as pessoas estão dominadas pelo tempo e restringidas pelo desejo.

No fundo no fundo, esse estado não é o pior, pois pior é sem dúvida o que está a acontecer actualmente: ter demasiado tempo e um leque interminável de prazeres. No fundo, só é mau porque é a razão principal para acreditar que há uma instabilidade humana bem marcada, pelo desacreditar das falhas de cumpromisso constantes. Falhas de sensibilidade humana.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Uma razão para ser a valer!!

Não é uma questão de medo, nem tão pouco de repugnância, mas tenho memória de tudo que escrevi neste blog, e perturba-me, não por estar errado, pois espero estar, mas por parecer estar certo.

Meses atrás escrevi neste blog este artigo que remonta mais tarde à minha dedicação à música electrónica e por consequência inscrevi-me na competição chamada "Set for Peace". 

O tema do filme +V for Vendetta parece-me a escolha mais acertada. Simplesmente porque sem paz não pode haver liberdade. 

Como diz no filme "um símbolo sozinho não é nada, mas no tempo certo, pode mudar o mundo!

Será que estou no tempo certo quando só faltam 6 dias? 
Só vocês podem saber! 

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Não é política, é pedagogia

O problema da sociedade antes de tudo parece estar fincado na política, pois as abordagens com a finalidade de obter resultados positivos, subdivide-se em várias ramificações de acordo com as perspectivas de cada uma.

Como não sou um entendido da matéria, vou fazer uma análise bastante superficial do problema.

Seja o leitor de direita ou de esquerda, ambos concordam com as causas de sustentabilidade básicas, ora na prioridade familiar, ora a educação, ora a saúde, ora os direitos do trabalhador, ora os requesitos minimos para cada um viver dignamente, ora a segurança, ora na fuga de problemas económicos, etc...


Com tanto em comum, pergunta-se: Mas porque é que andam sempre à turra quando ambas as vertentes políticas querem o mesmo para si e para os seus?

É quando aparece a pedagogia.

Então vamos lá olhar superficialmente a aplicação pedagógica das famílias que se assumem de diferentes ramificações políticas:

Se o/a filho/a não quer estudar, aplicam a lei da obrigação para estudar.
Se alguém na família não quer trabalhar, aplicam a lei da discriminação social e caso essa vontade predure, deixam até de ajudar essa pessoa caso tenha necessidades económicas.
Se alguém não der importância à família, consideram essa pessoa "fora do baralho"
Se algum familiar não tem direito a algum tratamento ao nível da saúde, reclamam e culpabilizam alguém, ora a política, ora o próprio familiar.
Se alguém não tem os requesitos mínimos para sobreviver, deixam-o à margem e tratam essa pessoa como de "coitada".

No fundo, parece não haver diferença nas várias ramificações políticas quando se fala de pedagogia, por outro lado, cada uma dessas pessoas afirma que é diferente!

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Como combater o combate afirmativo

Há uma tendência de expansão que leva-nos a ferir susceptibilidades em prol da visão que cada um tem do mundo e das pessoas.

Ora porque é gay, ora porque é transexual, ora porque é bisexual, ora porque é heterosexual, ora porque é alto, ora porque é pequeno, ora porque tem barba, ora porque tem orelhas grandes,  ora porque cheira mal,  ora porque é desdentado, ora porque é anarquista, ora porque é fascista, ora porque é drogado, ora porque é polícia, ora porque é cigano, ora porque arrota, ora porque gasta demasiado dinheiro, ora porque é rico, ora porque é pobre, ora porque é religioso, ora porque... ora porque é isto ou aquilo... há tantas coisas para dizer...

E se querem dizer, que digam, pois é suposto que isso seja a ideia geral  da liberdade de expressão.

Mas esperem lá, se todos querem a liberdade de expressão mas também anda toda a gente a queixar-se das caracteristicas uns dos outros, há algo que não encaixa.

Para algumas pessoas, após alguns anos de vivências, dão-se conta que o melhor é ignorar e tentar "ser feliz".

Em vez de acusações infinitas sobre as caracteristicas que cada um não suporta,  aprender a ignorar as pessoas que lhes desagradam, parece ser a melhor alternativa.

Não só porque não vale a pena tentar mudar algo que está bem sublinhado na diferença, mas também porque as pessoas acabam por sentir-se melhor com elas mesmas.

Um bom exemplo para explicar e simplificar o caso, será a televisão.

Constantemente a expor o que quer, e quando se deixa de ver televisão, entende-se o quão desnecessária é.

Tentar combater?

Ignorar parece-me mais tranquilo.

Música não só dedicada ao assunto: Acabadinha de sair!

Se for na escola, a criança passiva à violência é ignorada, a que responde com a mesma moeda terá vinganças eternamente além de também ser acusada de usar violência.

Não será fácil ser vitima e ignorar todas as abordagens verbais de provocação, mas fazendo um esforço até vale a pena, pois quem atira as pedras deixará de ter vontade de continuar a atirar, pois não obtêm resposta.

"ping time out"

Talvez educar as crianças a ignorar os ataques verbais d@s colegas, seja um primeiro passo para deixar de haver tanta discriminação.

Talvez educar as crianças a mobilizar um ataque fisico sem a necessidade de agressão seja um primeiro passo para deixar de haver tantos abusos.

Talvez todas estas confusões entre grupos de pessoas se deva à simples resposta de um qualquer ataque.

Talvez todas as pessoas sabem disso, mas agora adultas dificilmente irão mudar.

Resultado, teoricamente isto é tudo muito bonito, mas o pessoal irá continuar a fazer o mesmo.

E para toda a gente que tenta ignorar e pôr de lado todas as pessoas que lhes "consomem a alma", tentem continuar e tentem também não explodir...

Para isso tentem praticar bastante exercício de modo a não refletirem verbalmente ou fisicamente o que a maioria faz normalmente e consecutivamente.

Em último caso, alistem-se àqueles suicídas religiosos e quando vos derem os explosivos, suicidem-se nesse mesmo momento explodindo com eles.


Terrorismo anti-terrorismo é uma excelente causa, a qual darei todo o meu apoio moral. Não vos prometo virgens mas prometo continuar a acreditar que foi o melhor que podiam ter feito.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Condutas de acção social



Todos os sábados, das 15 às 19 horas, no jardim do Marquês de Pombal no Porto, um colectivo chamado Loja Livre recolhe roupa para expo-la publicamente na esperança que alguém a leve, alguém que precise dela, seja essa pessoa rica ou pobre, mas que seja para usa-la, e não para vende-la.

Este grupo de pessoas tenta recriar um conceito que talvez no ciclo de amigos em comum raramente existe, contúdo é natural existir entre casais com filhos nos meios mais pobres e de consciência limpa.

Trazem a roupa para a rua e as pessoas olham estranhas.


Um projecto que primeiro estranha-se e depois entranha-se.

No âmbito de que se repita não só neste jardim, mas em todos os outros em Portugal e sem usar o mesmo nome em prol de um reconhecimento aproximado à necessidade comercial, mas que se contagie a experiência de lembrar que há imensas coisas que não têm unicamente um valor monetário, neste caso a roupa, têm sim a importância de proteger o valor de quem as vai usar porque precisa.

O valor da dignidade humana é sem dúvida o valor que está acima de qualquer moeda ou estatuto social.

Quem corre por gosto não cansa.

Estas pessoas não se cansam de acreditar que há valores morais que estão acima de qualquer valor com base monetária.

Gosto deste projecto e estarei presente sempre que precisarem!

E por falar nessas necessidades, era ótimo haver mais gente que se juntasse ora com roupa, ora com outras coisas, mas coisas com valor, com o valor necessário para proteger quem tem valor, seja objectos, ferramentas, informações, etc...