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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Não se pode contar.

Espero poder continuar a fazer música, seja electrónica, tocada num qualquer instrumento ou até mesmo cantada, gostaria de faze-la com mais pessoas mas nem sempre é possível.

Sem dúvida que não me terei dedicado a muita coisa nesta vida, se não à música.

Considere-se uma doença, ou um remédio, a música é a linguagem mais plural e simplista que existe.

Se a música é usada na evolução da sociedade, é!

Se a sociedade usa a música para a evolução, nem sempre é!

Existem algumas dezenas de redes sociais, mais ou menos populares, onde as pessoas partilham opiniões e inicios de acções com o intuito de educar.

A sociedade está presa a símbolos e ideias abstractas ou não de si mesma, contúdo parece ignorar o que tem sentido dar importância!

Produzi algumas músicas relativas a filmes populares (tributos), dando-lhes também a minha opinião sobre o filme, na sua relação com a sociedade em geral. Lords - Egocentric Will, Matrix - No Limits, V - Euclidean Space.

Todos estes filmes produzem efeitos interpretativos e posteriormente criam formas de estar relacionando formas de estar que se identificam com os filmes em si.

Por exemplo no Lords - Egocentric Will, ao ver-se o filme, entende-se que existe um lado "negro e oculto" que produz medo com uma espécie de segurança invensível que nada os pode parar. A trilogia acaba de uma forma que por vezes parece bem longe do que a mesma comparação ao real poderá acabar. Dai transmitir na música a sensação que a trilogia ainda está a começar, pois trata-se da separação do Frodo e os seus fieis amigos com Gandalf.

No exemplo do filme Matrix - No Limits, ao ver-se o filme entendi que a escolha de cada pessoa é o lado mais importante, sendo o amor a escolha principal do sucesso pessoal de cada pessoa. Contúdo, o filme mais uma vez acaba de uma forma em que todos os problemas estão resolvidos. No minha interpretação a constante onda da escolha, deve-se também à interpretação do que se escolhe, mais ainda quando existe a importante destinção entre uns e outros. Essa é a realidade que se vive hoje em dia. "se não és dos nossos, és daqueles".

Por fim, o tributo mais esperado chamado V - Euclidean Space, retrata uma luta que está não só baseada no amor espiritual, como também no amor universal, e que acaba de uma forma triste com a morte do heroi. De alguma forma mesmo tendo sido unicamente um filme, este filme transcreve a necessidade de lutar contra a corrupção, contra a violência, sendo necessário exclamar o quão importante é a união entre as pessoas, aquando se trata de causas humanas. Este tributo é especial, pois não tive a necessidade de adapta-lo à realidade pois ele próprio está adaptado à realidade. Contúdo, adaptado ou não na minha opinião, tive necessidade de adaptar essa minha opinião à realidade já que não precisou de modificações. Na minha interpretação do filme, esta revolta ou vingança quer acima de tudo uma liberdade do controlo que nos vigia constantemente e que facilmente muda as nossas vontades em prol do seu interesse. Na verdade este filme tem um teor político bastante forte e teve algum sucesso, tanto que um movimento chamado Anonymous usa a mesma máscara para confrontar o controlo dos seus abusos de poder. Hoje em dia pode ter relação com imensas coisas relacionadas com o medo da instabilidade e da inseguraça na sociedade, mas na verdade é a única guerra que não usa armas. 

A liberdade é um termo usado frequentemente neste filme e quanto a mim inspira paz. Onde há controlo não pode haver paz. Sem paz não pode haver liberdade. No fundo, usar este tema para celebrar a liberdade, termo tão volátil, não me faria sentido, mas por outro lado, para celebrar a paz, tanto das sociedades em todos os países deste mundo como a paz espiritual, considerando acima de tudo o respeito pela diferença, sem dúvidar o significado do filme para um termo mais firme e universal que deve merecer consideração.

Não sinto que alguma coisa possa mudar, sinto que fiz o que pude para sentir que há realmente essa diferença. No fundo, mesmo misturando cinema com música, música com cinema politico, o que eu fiz foi unicamente testar e validar até que ponto as pessoas dão importância ao que vulgarmente dizem acreditar e lutar.

Não fiz nada de mal, pelo contrário, fiz o melhor que havia a fazer. E se não correu bem, é porque há uma grande diferença entre dizer e fazer. Mas sublinha-se, não se denota propriamente uma vontade muito grande de viver a paz.

Contúdo, esse feedback entende-se por uma simples razão: as pessoas estão dominadas pelo tempo e restringidas pelo desejo.

No fundo no fundo, esse estado não é o pior, pois pior é sem dúvida o que está a acontecer actualmente: ter demasiado tempo e um leque interminável de prazeres. No fundo, só é mau porque é a razão principal para acreditar que há uma instabilidade humana bem marcada, pelo desacreditar das falhas de cumpromisso constantes. Falhas de sensibilidade humana.