Condutas de acção social
Todos os sábados, das 15 às 19 horas, no jardim do Marquês de Pombal no Porto, um colectivo chamado Loja Livre recolhe roupa para expo-la publicamente na esperança que alguém a leve, alguém que precise dela, seja essa pessoa rica ou pobre, mas que seja para usa-la, e não para vende-la.
Este grupo de pessoas tenta recriar um conceito que talvez no ciclo de amigos em comum raramente existe, contúdo é natural existir entre casais com filhos nos meios mais pobres e de consciência limpa.
Trazem a roupa para a rua e as pessoas olham estranhas.
Um projecto que primeiro estranha-se e depois entranha-se.
No âmbito de que se repita não só neste jardim, mas em todos os outros em Portugal e sem usar o mesmo nome em prol de um reconhecimento aproximado à necessidade comercial, mas que se contagie a experiência de lembrar que há imensas coisas que não têm unicamente um valor monetário, neste caso a roupa, têm sim a importância de proteger o valor de quem as vai usar porque precisa.
O valor da dignidade humana é sem dúvida o valor que está acima de qualquer moeda ou estatuto social.
Quem corre por gosto não cansa.
Estas pessoas não se cansam de acreditar que há valores morais que estão acima de qualquer valor com base monetária.
Gosto deste projecto e estarei presente sempre que precisarem!
E por falar nessas necessidades, era ótimo haver mais gente que se juntasse ora com roupa, ora com outras coisas, mas coisas com valor, com o valor necessário para proteger quem tem valor, seja objectos, ferramentas, informações, etc...
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