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terça-feira, 28 de dezembro de 2021

Uma Problemática Histórica e Cultural

Ora aqui vou eu escrever mais, sobre algo mais. 

Alguém já leu o Curão? 

Bom, na verdade eu nunca o li completamente, mas do pouco que li e do pouco que conversei sobre o tema com quem já o leu, concluímos que no Curão, o único momento que o livro aponta para a necessidade da chamada "guerra  santa", isto é, armada, é quando a sua cultura religiosa está posta em causa, isto é, quando alguém a quer proibir. Não há outra razão associada à necessidade de criar guerras na religião do Islão e arredores. Além disso existe uma espécie de contradição, pois eles lá acreditam que só o Islão é perfeito. 

Tendo em conta a lei aplicada no Islão há vários séculos, espero que a perfeição que eles tanto gostam de ver no Islão, nunca saia do Islão!!! E a quem lhe agrade essa perspectiva de vida, faça o favor de ir para lá e deixar as outras culturas em paz! ( tal como todas as outras deixam os moçulmanos serem o que querem ser, acreditarem no que quiserem acreditar - Livres de uma verdade "superior" às verdades do livro sagrado que milhares, estudam diariamente durante todas as suas vidas e há mais de 13 séculos ) 

Entretanto, estive a pensar nesta questão e cheguei a esta conclusão: 

Todos os povos do mundo, sentem a mesma necessidade quando a sua liberdade cultural está posta em causa. Por isso, não há nada de incomum na religião do Islão, mas muito de comum. Contudo, creio que alguns deles não entendem isso, tanto é que chegaram a atacar grupos religiosos Hindus, não porque lhes tentavam proibir a sua religiosidade, mas porque não se adaptaram à religiosidade deles. Logo o Hinduismo que foi a única religião que tentou integrar todas as outras religiões do mundo nela mesma.

Algures na China, campos de concentração repletos de pessoas da religião moçulmana, a serem alvo de uma reeducação para que o país, aceite o risco da sua integração. Os valores que devem seguir são valores políticos, cívicos como económicos e não religiosos.

Há sempre boas lições que a religião quer oferecer, seja ela qual for. Não está em causa qual delas é a mais verdadeira, pois caso haja essa necessidade, o que está em causa é a competição do conteúdo que somente procura aceitação, da singularidade que lê. E caso a competição esteja no meio da religião, então só existirá desilusão. A resposta às dúvidas só o tempo as pode oferecer,  nunca alguém mais. 

O mesmo acontece com outros temas nada religiosos. A singularidade sente-se ameaçada quando a sua própria liberdade de se expressar é proíbida, por outra singularidade que está a tentar impor a sua perspectiva, isto é, negando a perspectiva alheia, que tem o mesmo intuito que o conteúdo do livro tem: procura aceitação e não a negação. 


Diguemos que esta analise crítica sobre a religião do Islão pode ser associada a qualquer outra religião do mundo e a qualquer tipo de estado mental que qualquer pessoa pode ter como experiência de si própria como centro de percepção, lembrando, uma vez mais que, a teoria filosófica chamada Solipsismo é dual sendo a nossa condição existencial, pois é verdadeira e falsa ao mesmo tempo. Daí a importância do Auto-Domínio e do Auto-Controlo, pois na associação de uma expressão que procura uma resposta de complementação, não sabe lidar com a negação, que mesmo sendo de complementação não demonstra aceitação. E uma vez mais digo: se o objectivo é competitivo...Foca-se na rivalidade, na demonstração tribal que é já por si um pouco animal, sendo a mesma justa quando é unicamente expressiva, via as colores, a música e o movimento, que usa comunicação silênciosa e que não precisa do verbo para comunicar as simplicidades que queremos mostrar. 

segunda-feira, 4 de maio de 2020

Beijinhos

Imensas mulheres têm como hábito, ao despedir-se de uma conversa, enviar, escrevendo e\ou dizendo "beijinhos".  Naturalmente que há quem imagine aqueles beijinhos e pense: Os beijinhos são só o princípio de tudo o que é bom oferecer, nesta relação de partilha de fluídos carnais que existe entre homens e mulheres. As minhas amigas poderão não gostar deste texto, ou quiça deixem de enviar beijinhos nas conversas e \ ou nas mensagens, mas diga-se com todo o carinho e respeito do mundo:  

Bejinhos, beijões, linguádos, chupões, mordicadelas, lambidelas, apalpões e palmadas bem dadas! 


quinta-feira, 14 de maio de 2015

Professores levados ao limite

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/um-em-cada-tres-professores-a-beira-de-um-esgotamento-1695488

Há quem acredite que eles são os super heróis deste país. Eu sou um desses crentes.

Ora vamos analisar o problema:

Se o aluno for mal educado, não sendo os professores educadores, devem preencher um documento que explica o que aconteceu na sala de aula.

Preparação das aulas ( horas não contadas )

Socialização com educadores que imaginam que os professores são educadores.

Preparação de exames, correcção de exames.

No ciclo, no preparatório tal como no secundário, aturar as irregularidades comportamentais e\ou emocionais que cada aluno trás de casa.

Recomenda-se capacidade de argumentação e humor para consigo mesmo de modo a rir-se em vez de chorar.

Horários:
40 horas declaradas semanalmente
40 horas não declaradas semanalmente
40 horas extra não declaradas semanalmente para efeitos administrativos.

Função: Saco de boxe da dislexia cívica

Ordenado: Depende dos fundos governamentais

Direitos: Tem direito de cumprir os objectivos e não contestar os métodos.

Em caso de dúvida pense duas vezes se não é efectivo.

Mas pera lá, esta gente tem vida além da escola?
Oops "eles não são rôbos" ... oh

Por vezes conspiro a favor dos professores e lá aparece alguém a dizer que eles merecem isso e muito mais.

Bolas... razões que me levam a crer que a escolaridade não devia ser obrigatória...

Se estão lá para passear, mais valia nem lá estarem.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

O ensino religioso

http://www.acorianooriental.pt/noticia/falta-ensino-religioso-equilibrado-e-transversal-em-portugal

Na história do mundo, a religião é uma das causas de imposição do ensino da sua própria natureza.

Como tal, quem nasce em família religiosa, queira ou não queira, é obrigado a saber o pouco que seja sobre a religião que une a família.

Ensinar religião não me parece uma boa abordagem, pois a religião deve ser descoberta pela necessidade de compreender o mundo e o próprio Ego.

Mas não acreditem que estou contra o ensino da religião, pelo contrário, seria de louvar que existisse essa disciplina no âmbito de conhecer não só as religiões que afectam os portugueses, mas todas elas, onde se deveria falar das suas interpretações da realidade.

No fundo cada religião no mundo oferece a sua perspectiva.

Há ensinamento coerentes, mas só para os que têm a capacidade de interpretar o que está escrito, não haverá interesse de uma interpretação literal dos escritos, ou então existe no horizonte a necessidade de criar mais extremistas.