Analogia Judicial
Educar felinos parece difícil, mas depende do tipo de educação que lhes queremos dar.
Ao nível do seu comportamento, quase sempre não existe nada para ensinar, pois até parece que eles já nasceram a saber estar.
Mas quando toca a saber não atacar, parece que eles não vêm um mal nas suas ações e é mesmo muito difícil impedir que esse tipo de escolhas aconteçam.
Mesmo que se considere que tentar educar um gato a saber ignorar e não atacar é contra a sua natureza, deveremos pensar que toda a educação que foi oferecida à humanidade também é contra a natureza, pois os homens e as mulheres também são animais, que caso não fossem educadas a saber-se comportar, teriam comportamentos selvagens e violentos, em situações onde a violência não irá resolver um qualquer problema.
Na actualidade, a maioria dos grupos policiais em todo o mundo, usam felinos ou aves de rapina, para simboliza-los, sendo que por vezes, poderemos considerar que o símbolo, entranhou-se nos membros que o representam, resultando assim, num comportamento semelhante.
Na actualidade, em vários países do mundo, podemos ver que as polícias vitimizam inocentes e seres pacificos quando são incapazes de encontrar respostas para os seus problemas.
Os felinos e as aves de rapina também têm comportamentos semelhantes e por isso esta analogia judicial serve o propósito de fazer pensar os leitores sobre esta problemática real.
Talvez a ideia de ser forte não corresponde ao que é necessário nas forças policiais, pois o uso da violência é um mecanismo criminoso à luz da justiça, legal e ilegal, mesmo que tanto uma como a outra, em resposta ao que consideram criminoso, transformam-se em tudo o que condenam ver nos outros e como tal, tornam-se iguais.
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