Possíveis Razões da Importância Educativa Asiática
Talvez não fosse necessário ir tão longe para falar das mesmas razões que este artigo irá referir. Afinal, sabe-se que os "invictos" algures no tempo, cavavam buracos no chão de vários metros de profundidade, só para falar.
Na China mas principalmente no Japão, falar ao telefone em locais públicos é considerado má educação, algo que na actualidade e na America como na Europa, não é considerado.
As razões principais que vejo como possíveis, têm a ver com algo extremamente simples:
- Os conteúdos partilhados publicamente podem ser alvo de quem os ouve.
- O conteúdo "bom" pode ser alvo dos membros criminais e os conteúdos "maus" podem ser alvo dos membros judiciais.
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Principalmente na Asia, existe um "culto" pelo silêncio.
Se o silêncio fosse um Deus, então Deus era feito de silêncios, sendo que não há dúvida que na história da humanidade, nunca alguém terá ouvido Deus a falar, mas houve milhares que tentaram imaginar como seria.
Sabe-se que nas noções mais antigas e mais realistas da descrição de Deus, ele é bom e mau ao mesmo tempo, criador e destruidor ao mesmo tempo, carinhoso e violento ao mesmo tempo, mas isto parece ser confuso e como tal, tentou-se criar novas histórias para explicar esse evento tão conhecido na história.
Só séculos mais tarde é que nasceram novas formas de categorizar o "bom" e o "mau", separando-os para que essas ideias fossem melhor percepcionadas e como tal, entendidas e explicadas.
Já se diz aqui em Portugal popularmente: "Deus é bom mas mata toda a gente e o Diabo é mau mas faz-nos rir"
Para quem pensar na técnica usada para descrever como será o "bom" e o "mau", poderemos considerar que o "bom" não precisa de se mostrar "bom" e o "mau", tende a mostrar-se bom, para enganar os bons.
No aspecto puramente psíquico e séculos atrás, existia o "Bôbo" que tinha total permissão para ser ofensivo, usando uma técnica humorística, sendo que na actualidade existe o humor feito e pensado por outros Bôbos, não sendo bôbos, que usam a mesma técnica para que o ouvinte se ria de algo que não tem piada, ou que terá um intuíto malicioso.
Ao contrário, os bons demonstram-se sérios e por vezes com dificuldades de rirem-se do que é realmente mau, demonstrando-se chateados pela forma como esse mal é descrito, pois afinal, estaremos a relativizar algo que é mau, para que sem crer, consideremos que é bom, pois quiça, não tenhamos pensado nisso.
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