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Era uma vez uma Metáfora ( poema )

Era uma vez uma metáfora,
que era tudo e era nada.
Seria peixe, avião, foguetão,
barco à vela, navio sem trela,
 cavalo a motor, carroça com odor.

Ela era tudo
e ao mesmo tempo
não era nada
e por isso,
havia quem sonhasse com ela,
em ser levado às profundezas,
do seu significado. 

Era uma vez uma metáfora,
que era tudo e era nada.
Seria anjo, diabo,
pessoa de bom ou mau grado,
que brincava e sonhava
em chegar a algum lado. 

Esta metófora tinha cor
e era incolor,
tinha forma sem forma,
era destino visível,
sonho inatingível,
ruído destemido que dizia..

É via a focalização
do sonho e da vida,
que se cria energia,
e no ser que a cria, 
Vibra em melodia. 

Furacão, união,
melodia quente ou fria,
cascáta tímida,
pedras rebolando em manto,
mares tranquilizantes, com espanto.

Se a energia que vibra é positiva,
um qualquer bem vem a caminho devagarinho,
levando este ser consigo. 

Se a energia que vibra é negativa
um qualquer mal vem rapidinho,
pondo este ser em perigo. 

Um sonho a ser construído. 

Certo dia um senhor
que não era nem professor nem doutor,
parou à frente de uma praia,
onde passavam barcos de um lado para o outro,
e enquanto este senhor os apreciava,
pensava, em qual destes eu vou? 

Havia barcos enormes e bonitos,
repletos de seres ricos
e com paredes cheias de picos. 

Havia barcos pequenos e feios,
repletos de seres pobres e nobres,
 linhas curvas e turvas.  

É tudo para partilhar
anunciavam os barcos ao chegar, 
mas a quem se chegava perto,
era expulso em sentido recto. 

Era infância, era ignorância,
era sonho sem arrogância,
Que um dia um deles parásse,
E com ele o levasse.

Assim ficou o tal senhor,
Esperando e sonhando,
mesmo sentindo alguma dor,
pelo barco que o chamasse,
e que o levasse dizendo.... 

Naveguei pelo infinito, 
à procura do destino,
e agora que o encontrei,
digo bem alto:
entre por favor. 

A metáfora escolheu,
e foi assim que uma nova história nasceu. 

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