quinta-feira, 23 de julho de 2015

Sugestão interpretativa

http://www.tvi24.iol.pt/politica/ivg/quem-fizer-um-aborto-vai-ter-mesmo-de-pagar-taxas-moderadoras

Após um silêncio mais ou menos profundo, de cerca de alguns milhares de nanosegundos, só tenho a dizer:

A vida é um negócio.

Se não há nascimento, não há consumo,
Se não há consumo, não há negócio.

Caso a opção seja negar o consumo, anota-se um acto criminoso, contra o enriquecimento populacional. Mais profundamente, nacional.

É natural que assim seja nesta realidade consumista e baseada no sonho de predurar a marca social.

Além de parecer-me natural, também me parece normal, sendo que a consciência humana é um simples músculo informativo.

E vejamos com atenção: "A informação é o negócio da capacidade vital da sociedade."

Ao negar a vida, está-se a negar informação, o que naturalmente representará um crime contra a humanidade em si, pois ela, repetindo-me, move-se em causa da informação e agora mais do que nunca, a própria informação é a clarividência representada e desejada pelo teor económico.

Como tal, é natural que se replique multas. Neste caso, taxas.

"Sem dúvida que o «mundo» 'passa a vida a queixar-se', em modo de culpabilização pelo outrem, mas esquece-se que possivelmente, numa opção pessoal, nunca aplicaria tais acções em nome da sua vontade. Isto é, em nome da acção sem retorno. Isto é, por amor. "

Depois de constatar o óbvio, terei de considerar que até o amor que "nos vendem" é um negócio.

Amar, será então, aceitar a íntima impotência de mudar.