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terça-feira, 5 de maio de 2020

Trolhices Culturais

Um dia destes fiz obras em casa. O tecto de um dos compartimentos caiu e por isso, o melhor era pedir a um trolha que fizesse o serviço para ser mais rápido, sendo que o serviço ficaria melhor pois têm mais experiencia. Não há dúvida que ficou melhor, mas durante o tempo que cá estiveram, pediram algumas ferramentas para os ajudarem a trabalhar. No fim do serviço, ao arrumarem as coisas, levavam para a carrinha as ferramentas emprestadas e pelo facto de estar a prestar atenção à sua movimentação disse: "Oh amigo, isso ai é meu", e responde-me um deles ( o cabecilha ), "Ah não sabia.. isso é com ele", apontando para o empregado, contratado por ele. 

Estas questões puramente culturais de culpabilizar o outro por tudo o que fazemos ou esquecemos de fazer, é um pouco Cristão. Por isso é que Cristo foi culpabilizado e crucificado ( em nome das más acções que ele não fez ) para que assim a criminalidade pudesse ter sucesso. É natural que este detalhe cultural seja um frenezim sexual do mais alto nível, mas caras pessoas amantes do homem crucificado, se não bastasse culpabilizarem os inocentes por tudo o que eles não fizeram, amando-os depois de mortos, ao beberem o sangue e comerem-lhe o corpo ( salvo não fornicarem o corpo já morto ), diria que o Cristianismo é a arte religiosa mais criminal da história e por isso, mais valia que esse frenezim intelectual fosse puramente sexual, pois pelo menos ao ser produzido via o consentimento, seria um sentimento muito maior do que qualquer lamento, que não soube lamber a virilhas frescas de um suor quente.