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domingo, 10 de maio de 2020

À Velocidade da Percepção

Não é o meu intuíto destruir a noção de espiritualidade, pois como digo em vários videos, todos os organismos vivos são representantes da vida espiritual e como tal, almas por igual. 


É necessário entender, o quão profunda a focalização pode ser, a qual enquanto se foca, abstrai-se de tudo, para poder atingir um só objectivo, que ao ser comparado com o resto, poderá considerar-se que é de outra natureza. 


Qual será a origem do "amor", da "dor" e\ou a conectividade corporal entre duas ou mais pessoas? Será algo puramente místico, ou será que as energias que cada qual produz se tocam, como se fossem duas notas musicais que se pronunciam mutuamente para que novos acordes sejam delineados e novas melodias possam ser produzidas? 


Talvez se possa dizer que sim, que o que interliga duas ou mais pessoas é a vibração que cada qual tem e que se complementam mutuamente. A vibração é espacial e igualmente temporal, energética e\ou eléctrica. 


Ao falarmos produzimos SOM e ao olharmos percepcionamos LUZ, sendo que ao tocarmos outro corpo, trocamos energia, que por vezes, até pode acontecer haver a percepção da energia de mais alguém a metros de distância, sendo que a mesma aponta para uma "verdade" aproximada, via a intuição da percepção em prol da auto-comparação.


Se a Maria está no Japão, a Ana no Canadá, a Sofia na Russia, o Manuel na India, o Zé no Perú e o Pedro na Australia com os seus amigos, em salas com um monitor para verem o concerto da Rita que está em Espanha, sabe-se que todos estão a ver e a ouvir o concerto da Rita ao mesmo tempo. 


Ainda bem que as máquinas não têm noção do seu próprio corpo, pois como se poderá pensar, todos vêm o concerto à velocidade da percepção, isto é, à velocidade da Luz, pois caso não fosse Luz e\ou electricidade, nenhum deles poderia ver e\ou ouvir o concerto ao mesmo tempo em diferentes pontos do globo, como se estivessem a ver o concerto à sua frente, presencialmente.

terça-feira, 27 de março de 2018

Erro Vital

O primeiro erro vital é o de estar a ler este artigo. O tempo pode-lhe oferecer melhores sensações, melhores emoções e mais experiẽncia do que ler um texto sobre erros vitais. Mas eles são vitais porque dependem de quem lê. Assim há outro erro vital, que é o de pensar que encontrará algo que não seja somente um erro.

Pois na verdade, se alguém não encontrar algum erro, significa que não existem erros, o que na verdade tem sentido, porque quem atribue o erro é quem expressa ver um erro! Talvez o erro vital esteja entre quem o denuncia e quem o confirma, ou talvez a vida seja uma expressão errónea e como tal será natural que tudo pareça ser erro, mesmo não sendo!

Na perspectiva de quem procura evoluir, encontrar os erros será o melhor método para corrigi-los. Talvez o meu erro seja o de expressar o erro, pois eu bem sei que sou parte integrante e integral do erro. Logo, haverá um erro em tentar corrigir um erro que não está inteiramente em mim.

Há um ditado que diz "olha para o que te digo e não para o que faço".

Um errante que admite errar e que pensa que o seu exemplo servirá de exemplo para educar. É estranho que as dicas de quem tenta educar, seja através dos erros do próprio e não através das suas boas escolhas. Creio que até esse erro é vital para ambas as partes.

Se por um lado o egocentrismo me indica o caminho, devo admitir que o egocentrismo é um erro, mas quiça seja um erro necessário, pois existe algum mérito na humildade que assume o erro das suas escolhas, ainda mais quando servem para educar o que não se deve fazer.

Os erros são apontadores do caminho das escolhas individuais.
Há quem veja um líder como um mestre, mas lembre-se que ao estarmos entregues a qualquer uma das várias concepções ilusórias de vida, as mensagens dos mestres são indicadores do caminho e não exclamações de autoridade.

Infelizmente até as escolas tornaram-se centros de imposição informativa, quando a mesma devia ser opçional. Talvez outro erro vital sobre a educação nas sociedades, contúdo quiça seja um erro necessário.

Outro erro vital é afirmar que a minha afirmação é verdadeira!

O erro está na consideração que tenho domínio por um conceito que expressa absolutismo tal como a verdade e em seguida, a atenção do leitor que poderá contestar dizendo que não é verdade que eu tenho domínio por um conceito absolutista, criando assim uma expressão de que a sua negação apresenta uma afirmação absolutista.

Todos temos a liberdade de expressar-nos e todos temos o domínio temporal das várias concepções de verdade.

Eu uso óculos e quando obti as lentes com a armação, ofereceram-me outro par de óculos de sol com lentes graduadas. Algures um dia destes perdi os óculos que não tẽm lentes para proteger os olhos dos raios solares. Um erro vital que foi necessariamente corrigido pela substituição dos que ainda tinham lentes graduadas. Hoje em dia até de noite ando com óculos de sol! É muito mais confortável !!

Dir-se-à: "há males que vêm por bem"